Volkswagen confirma novo modelo elétrico para desbancar a Tesla
O CEO da Volkswagen , Ralf Brandstatter, revelou que a fabricante alemã está projetando um novo veículo autônomo elétrico . Segundo o executivo, o modelo irá se chamar Trinity e está marcado para aparecer em sua versão de produção em meados de 2026.
Para instigar os fãs, a marca publicou uma imagem do protótipo do Volkswagen Trinity coberto por um lençol, levantando diversas especulações sobre seu design. Apesar de ser um veículo largo, o Trinity aparenta ter uma queda a partir da metade da carroceria.
As formas do Volkswagen Trinity indicam que o modelo pode ser a perua 100% elétrica que a fabricante prometeu no final de 2020 , com características do conceito Space Vizzion .
A imagem publicada pela Volkswagen traz algumas considerações sobre o Trinity. A marca afirma que o modelo terá “nova arquitetura”, sugerindo que talvez ele não seja feito sobre a plataforma MEB dos atuais modelos elétricos da fabricante. A Volkswagen também promete modos de condução autônoma e uma misteriosa “nova abordagem de produção”.
Segundo o portal alemão Automobilewoche , o novo carro elétrico da Volkswagen será baseado no Projeto Artemis da Audi , enquanto o site Jalopnik sugere que o modelo terá base em uma evolução da atual plataforma MEB. Nenhuma das afirmações foi confirmada ou negada pela fabricante.
O Trinity será produzido na fábrica principal da Volkswagen , em Wolfsburg (Alemanha), com a expectativa de fabricação de 300 mil unidades por ano. Considerando que o complexo atualmente produz em torno de 700 mil unidades neste período, trata-se de uma iniciativa ousada da fabricante alemã contra a Tesla.
A Volkswagen também confirmou que terá um novo veículo elétrico de baixo-custo, nas mesmas proporções do Polo . Ele deverá se chamar ID.1 ou ID.2, com posicionamento abaixo do monovolume ID.3 e do SUV ID.4 .
Detalhes sobre o novo modelo – que também será produzido sobre a plataforma MEB – continuam sendo um mistério, mas o site americano Carscoops antecipa que ele deverá custar algo em torno de 20 mil euros (R$ 132.999 em conversão simples).
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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