Volkswagen ID.2all tem espaço de Golf e tamanho de Polo

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Apesar de ser um conceito, Volkswagen ID.2All parece próximo do design final, que chegará às lojas em dois anos
Reprodução/Volkswagen

Apesar de ser um conceito, Volkswagen ID.2All parece próximo do design final, que chegará às lojas em dois anos

A Volkswagen lançou nesta semana o conceito elétrico ID.2all . O nome tem dois detalhes interessantes. Além de indicar um modelo menor do que o já lançado ID.3 , o 2all faz um trocadilho com “para todos em inglês (to all), algo que combina com o nome da própria marca – Volkswagen significa carro do povo.

O mercado de  carros elétricos de entrada é chave para a Europa. Com preço estimado na casa dos €25,000 ( R$ 139.182 ) na conversão direta, o ID.2 deve chegar às lojas em 2025, mas não será o mais barato da marca por muito tempo.

A Volkswagen confirmou recentemente um veículo que custará abaixo dos €20,000 (R$ 111.340), e chegará para competir com um futuro Hyundai , marca que também enxerga nessa faixa de preço o grande alvo para veículos elétricos.

O ID.2 chegaria para além de aumentar a porcentagem da VW em segmentos elétricos, e para competir com um futuro veículo compacto da Tesla , o tão especulado Model 2 .

Segundo a Volkswagen , o ID.2 será equipado com um motor elétrico dianteiro capaz de entregar 226 cv de potência, suficiente para acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 7 segundos . Além disso, contará com autonomia de 450 km no ciclo WLTP.

Volkswagen ID.2All parece ser bem compacto, mas tem tamanho de Polo
Reprodução/Volkswagen

Volkswagen ID.2All parece ser bem compacto, mas tem tamanho de Polo

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Para comparação, o Golf GTI de sétima geração vendido por aqui, contava inicialmente com 220 cv e alcançava os 100 km/h em 6,3 segundos.

O ID.2all mede 4,05 metros de comprimento, mas com 2,60 m de distância entre-eixos, o que o deixa em uma faixa de tamanho parecida com a de um Renault Sandero , mas com aproveitamento de espaço que promete ser ainda superior, pois o uso de uma plataforma exclusivamente elétrica (MEB) tem a vantagem de oferecer isso. É quase que um Polo elétrico , por assim dizer.

O design está alinhado com a nova linguagem de estilo da VW, uma tendência que mistura elementos clássicos, exemplo da coluna C espessa – que também traz maçanetas embutidas -, e também toques futuristas, como é o caso do arranjo de faróis e grade iluminados.

Apesar de se tratar de um veículo de entrada, as rodas têm 20 polegadas, mas ok, é um conceito ainda. Os arcos de roda são bem pronunciados, o que reforça a lembrança do Golf e outros modelos da marca.

Na traseira, o logo da Volkswagen em vermelho chama a atenção, e pode ser que fique de fora do desenho final. O para-choque traseiro é bem alto , o que resulta em uma tampa de mala alta e bem protegida, algo que dificulta um pouco a colocação de bagagens, mas que protege a peça em impactos pequenos. Parece que alguém aprendeu com os antigos Honda Fit .

A dianteira traz um conjunto óptico novo, mas que ao chegar às lojas deverá ser mais simples, se aproximando provavelmente do que é visto no ID.3. O para-choque dianteiro tem recortes na base e elementos em C que se encaram, passando a impressão de que o pequeno Volks está sorrindo.

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Colocar um sorriso estampado no carro é algo que a marca fez também com o up. Como resultado, o visual passa uma impressão simpática, mas sem perder o ar germânico.

Interior do Volkswagen ID.2All é um salto de qualidade em comparação com a linha ID.3 atual
Reprodução/Volkswagen

Interior do Volkswagen ID.2All é um salto de qualidade em comparação com a linha ID.3 atual

Observando o interior, se contassem que o ID.2all será fabricado amanhã às 10h em Wolfsburg , provavelmente toda a imprensa e os leitores acreditariam. O ambiente é minimalista e bem acabado, um visual bem sóbrio, digno de conceitos que estão bem próximos do início da produção.

O desenho e os materiais têm um ar mais premium que no ID.3 , mas ainda não se sabe se essa qualidade chegará no veículo de produção, que, lembre-se, deverá ser barato.

O console central merece destaque, e apresenta dois nichos para deixar o telefone dos ocupantes – provavelmente ambos terão carregamento por indução. Logo abaixo, é encontrado o seletor de marchas com o logotipo da Volkswagen estampado.

O volante tem um novo desenho, ainda mais minimalista e que pode ditar a moda em modelos futuros da VW. Seguindo um padrão de carros elétricos, o painel de instrumentos é 100% digital de 10.9 polegadas e a central multimídia é de 12.9” e lembra mais um tablet e claro, é sensível ao toque.

Volkswagen faz homenagem aos modelos do passado nas telas do ID.2all, nesse caso, lembrando o Fusca
Reprodução/Volkswagen

Volkswagen faz homenagem aos modelos do passado nas telas do ID.2all, nesse caso, lembrando o Fusca

Visualmente, não dá para ter noção se os materiais e a interface dos sistemas são melhores do que os do ID.3 (criticado pelo material utilizado).

Uma curiosidade é que tanto o painel de instrumentos quanto a central multimídia podem ser personalizados e receber o mesmo visual do Fusca ou da primeira geração do Golf, que se assemelha com o visto na geração inicial do Gol  por aqui.

O Slogan do Fox no lançamento foi “ Compacto para quem vê, gigante para quem anda ”, mas poderá servir também para o ID.2all, já que possui entre-eixos próximo ao do Virtus e porta-malas de 440 litros, que pode ser ampliado para 1.330 l com os bancos rebatidos, o que permite carregar objetos de 2,2 m de comprimento.

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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