Volvo XC60 Recharge Inscription T8:  um SUV sustentável

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Volvo XC60 Recharge T8: SUV tem entre a principal novidade os bancos de tecido feitos com 70% de poliéster reciclado
Carlos Guimarães/iG

Volvo XC60 Recharge T8: SUV tem entre a principal novidade os bancos de tecido feitos com 70% de poliéster reciclado

Enquanto o notíciário nos bombardeava com detalhes sobre as mudanças na Petrobras que fizeram as ações da empresa despencarem e preços da gasolina subirem, o Volvo XC60 Recharge Inscription T8 estava com as baterias recarregando na garagem do supermercado.

Toda essa discussão sobre combustíveis parecia algo de outro mundo, e não desse do século 21 em que vivemos hoje em dia. Já havia rodado um bocado com o carro e ainda tinha mais de 600 km de autonomia.

Pena que os carros elétricos e os híbridos plug-in, como o Volvo XC60 Recharge Inscription T8 (R$ 369.950), ainda são muito poucos no Brasil e custam bem mais do que a grande maioria dos brasileiros pode pagar. No caso do SUV sueco, além da questão do conjunto mecânico econômico (o carro faz até 20 km/l na estrada, segundo o Inmetro), outro ponto que está de acordo com a nova realidade atual fica por conta dos bancos revestidos de tecido sustentável.

Sim, a versão que avaliamos veio com bancos feitos de um tecido feito com 30% de lã e 70% de poliéster reciclado que tem como origem origem garrafas PET, lixo plástico retirado de oceanos e até roupas decartadas. A nova opção está disponível na versão Inscription do SUV e pode ser encontrado nas tonalidades Charcoal Midnight Zink Wool Blend, que traz tons em cinza claro e a Charcoal Slate Wool, em cinza mais escuro.

A versão do SUV é sofisticada e para poucos, mas o conceito de modelo sustentável poderia ser aplicado em qualquer modelo bem mais em conta. E isso logo deverá acontecer. De qualquer forma, no caso do XC60 T8 , a combinação do motor 2.0 turbo com outro elétrico dá uma lição de eficiência. Ao todo são 407 cv, potência que é distribuída entre os eixos não apenas conforme as condições de aderência, mas também com a maneira que o motorista dirige.

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Se pisar de leve no aceledor e as baterias estiverem com carga suficiente, o carro funciona no modo elétrico e pode continuar assim até os 120 km/h, utilizando o motor de 87 cv. De acordo com a fabricante, sem gastar uma gota de combustível, o Volvo XC60 T8 pode rodar 45 km. Agora, se resolver pisar fundo e quiser desempenho, os dois motores entram em ação juntos e o SUV pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5,3 segundos, tempo que muito esportivo por aí não consegue atingir.

Pois é, estamos falando de um SUV que consegue andar bem e gastar pouco, dependo do gosto do freguês. Além disso, o silêncio a bordo e a suavidade de funcionamento impressiona. O máximo que você vai conseguir ouvir é um zunido do motor elétrico ou o sibilar da turbina do 2.0 a gasolina quando cutucar o acelerador com mais força. Bom também é o modo de condução semi-autônomo nível 2 que pode assumir o controle do volante na estrada até 130 km/h, seguindo o traçado das faixas pintadas no chão.

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A lista de equipamentos é extensa e inclui GPS, teto-solar panorâmico, câmera de ré com visão de 360 graus, porta-malas com abertura e fechamento de maneira automática, entre vários outros itens. Ainda entre os principais destaques está alavanca de cristal Orrefors e o sistema de som de alta-fidelidade com 10 alto-falantes e subwoofer de 255 watts controlado pelo sistema multimídia com tela de 9 polegadas, que poderia ter funcionamento mais intuitivo.

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Mas isso já está sendo resolvido com uma parceria da Volvo com o Google que irá render entre os frutos um novo sistema de entretenimento operado por uma versão da plataforma Android desenvolvida especificamente para carros e virá de série com os sistemas de comando por voz Google Assistant, Google Play Store Google, entre outros aplicativos.

Por dentro, o XC80 T8 se mostra espaçoso, com cinco lugares para viajar sem aperto e bons 469 litros de capacidade no porta-malas, com tampa, aberta ou fechada automaticamente ao apertar um botão. O ambiente é arejado, com ajuda do teto-solar panorâmico e os assentos traseiros das pontas podem ser elevados o que ajuda a levar crianças pequenas com segurança. Porém, embora seja sustentável, o novo tecido não é tão fácil de limpar quanto couro impermeável.

Conclusão

Um dos SUVs mais sustentáveis à venda no Brasil hoje em dia, o Volvo XC60 Recharge Inscription T8 com banco de tecido também consegue reunir baixo consumo com alto desempenho graças à tecnologia avançada, ainda feita para poucos. Quanto aos bancos, são realmente confortáveis e com visual caprichado, mas não tão práticos quanto os de couro.

Entre os SUVs rivais que também apostam na sustentabilidade, podem ser incluídos modelos 100% elétricos, como Mercedes EQC 400 (R$ 575 mil), Audi E-Tron Sportback (R$ 551.990), além dos híbridos Porsche Cayenne E-Hybrid (R$ 549 mil), Range Rover Sport PHEV P404 HSE (R$ 496.698) e o BMW xDrive30e X Line (R$ 342.950).

Ficha técnica

Ficha técnica

Volvo XC60 Inscription T8

Preço: R$ 369.950

Motor: 2.0, turbo, supercharger, gasolina e outro elétrico Potência: 320 cv a 5.700 rpm Torque: 40.8 kgfm a 2.200 rpm Transmissão: automático, de oito marchas, tração intergral Suspensão: braços sobrepostos (dianteira), multibraço (traseira) Freios: discos ventilados (dianteira e traseira) Porta-malas: 505 litros Consumo: 19 km/l na cidade e 20 km/l na estrada 0 a 100 km/h: 5,3 segundos Vel. Máx: 230 km/h

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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