VW Polo sairá de linha na Europa em 2024, mas permanecerá no Brasil
A Volkswagen irá descontinuar a produção do Polo na Europa no ano que vem, e, portanto, o compacto deixará de ser oferecido no velho continente, mas calma, no Brasil, a produção seguirá normalmente .
Segundo o site francês L’Argus , a fábrica de Navarra, localizada em Pamplona, no norte da Espanha, irá produzir o Polo até meados do primeiro semestre de 2024 , e a estrutura passaria a fabricar apenas Taigo (o Nivus europeu) e o T-Cross , mas eles também já têm data para se despedirem da Europa: 2025 e 2027, respectivamente.
Entre 2025 e 2026, a fábrica passará por reformas para começar a produzir veículos eletrificados , mas não deixará de operar. As atualizações na estrutura são necessárias para a produção de futuros crossovers elétricos , que irão substituir Taigo e T-Cross , e seus equivalentes da Skoda e Seat , chamados de Kamiq e Arona , bem como uma versão SUV do ID.2.
Recentemente, a Volkswagen mostrou ao mundo o conceito ID.2all , que deverá chegar aos concessionários em 2025. O modelo tem dimensões muito similares ao Polo, e como o CEO da empresa, Thomas Schäfer , já declarou que planeja manter vivos os nomes clássicos da Volkswagen , um ID.Polo não será surpresa.
O ID.2 ou ID.Polo, será fabricado em Martorell, cidade próxima a Barcelona, onde são produzidos atualmente os Seat Leon , Sport Tourer, Arona e Ibiza , além do Audi A1 Sportback.
As produções do Polo na África do Sul , China , e Brasil não serão afetadas pela decisão da matriz, uma vez que cada mercado possui suas particularidades.
Um exemplo disso é que, no Brasil, temos o Polo Track como veículo de entrada da marca, enquanto que, na África do Sul, esse posto é ocupado pelo Polo Vivo , que é a quinta geração do modelo.
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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