Wine South America 2024: Expansão do Mercado, Digitalização e Oportunidades no Setor Vitivinícola

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Muito mais do que um evento de negócios e degustações, a Wine South America se fortalece como um verdadeiro hub de conhecimento para o setor vitivinícola. A programação da 5ª edição, que ocorrerá em maio na Serra Gaúcha, trará especialistas, enólogos e empresários para debater temas fundamentais do mercado, como perspectivas de crescimento, oportunidades no segmento especializado e o impacto da digitalização no setor. Além disso, um workshop estratégico para o planejamento do segundo semestre ampliará as ações paralelas da feira. A curadoria do conteúdo e a mediação dos painéis estará a cargo de Diego Bertolini, profissional com mais de 20 anos de experiência no mercado de vinhos.

O primeiro painel, intitulado “Como cresce o mercado de vinhos no Brasil – Visão e Perspectivas”, acontecerá no dia 6 de maio, às 15h, reunindo lideranças do setor para discutir oportunidades e desafios do mercado nacional. Segundo Bertolini, o painel proporcionará um panorama detalhado do primeiro trimestre do ano e perspectivas para 2024, um ano marcado por um crescimento de 7,9% no volume de vendas de vinho no Brasil, contrariando a tendência de queda observada em outros países tradicionais no setor. Entre os participantes confirmados estão Daniel Panizzi, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra); Antônio Cesa Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas); e Pedro Hoffmann, conselheiro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel).

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Já o segundo painel, programado para 7 de maio, às 16h, trará o tema “Oportunidades no mercado de vinhos no segmento especializado”. Entre os convidados estão Danio Braga, curador do Empório Fasano e presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS Brasil); Rafael Ilan Bernater, proprietário do Bardega; e Marco Bimbatti, sommelier do Grand Hyatt. Bertolini destaca que, nos últimos dois anos, as vendas de vinhos premium e super premium triplicaram, revelando um mercado aquecido para os canais especializados. Segundo ele, esse segmento é essencial para a difusão da cultura do vinho, uma vez que não se limita à venda de garrafas, mas promove a experiência completa da bebida.

Encerrando a programação, o terceiro painel, intitulado “O impacto do digital no mercado de vinhos”, ocorrerá no dia 8 de maio, às 16h. Especialistas da área debaterão o papel do digital na divulgação, captação de clientes e conversão de vendas. Entre os nomes confirmados estão o influenciador Daniel Perches, do perfil Vinhos de Corte; Luiz Gustavo Lovato, sócio-fundador do Brasil de Vinhos; e Wagner Motta, CEO da Vinícola Jolimont. “O digital não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas um canal fundamental para ampliação de mercado e fidelização de consumidores”, pontua Bertolini.

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A Wine South America é voltada ao público profissional do setor vitivinícola e, ao longo de seus três dias, deve promover mais de 2 mil reuniões de negócios, consolidando-se como uma das mais importantes plataformas de relaçionamento e vendas da América Latina. Todas as informações sobre o evento estão disponíveis no site oficial: www.winesa.com.br.

Workshop de Planejamento para o 2º Semestre de 2025 abre programação da feira

Complementando a programação de painéis, a 5ª edição da Wine South America também contará com o workshop “Planeje seu Negócio de Vinhos para o 2º Semestre de 2025”, que ocorrerá no dia 6 de maio, das 9h às 13h. A iniciativa, realizada em parceria com o Grupo Venda Mais Vinho, oferecerá 100 vagas e tem como público-alvo empresários do setor.

De acordo com Bertolini, que conduzirá a atividade, o segundo semestre de 2024 representa cerca de 70% das vendas anuais de vinho, tornando a feira uma oportunidade estratégica para planejamento e aprimoramento de estratégias comerciais. “Esse workshop permitirá que os participantes revisem suas estratégias e aprimorem seus planos de negócio para 2025, garantindo uma abordagem mais eficiente e lucrativa para o setor”, destaca o especialista.

Inscrições para o workshop

Fonte: Portal do Agronegócio

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Paraná atinge recorde histórico na produção nacional de suínos

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O Paraná registrou, em 2024, a maior participação de sua história na produção nacional de suínos, conforme dados recentes da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, foram abatidos 12,4 milhões de suínos no estado, volume que corresponde a 21,5% do total nacional.

Nos últimos dez anos, a suinocultura paranaense manteve um ritmo acelerado de expansão, com um crescimento de 79% na produção absoluta, passando de 6,9 milhões de animais abatidos em 2014 para os atuais 12,4 milhões. Esse desempenho superou a média nacional, que registrou um avanço de 55% no mesmo período.

Em termos proporcionais, o estado vem ampliando sua presença no setor há cinco anos consecutivos. A participação nacional do Paraná, que era de 19,9% em 2019, alcançou 21,5% em 2024. Com esses números, o Paraná segue como o segundo maior produtor de suínos do Brasil, ficando atrás apenas de Santa Catarina, que responde por 29,1% dos abates. A diferença entre os dois estados, no entanto, diminuiu em 0,7 ponto percentual entre 2023 e 2024, período em que o Paraná liderou o crescimento absoluto na produção de suínos e frangos.

O crescimento do setor também tem impacto direto na geração de empregos. Apenas em 2023, foram criadas 4.060 novas vagas formais nos frigoríficos paranaenses dedicados ao abate de suínos, segundo o Ministério do Trabalho. O Paraná respondeu por 67% das contratações formais realizadas no segmento no período.

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Incentivos estaduais impulsionam setor

O avanço da suinocultura no Paraná está atrelado a uma série de políticas públicas de incentivo ao setor agropecuário. Um marco importante foi alcançado em maio de 2021, quando a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) concedeu ao estado o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. Essa certificação internacional reforçou a segurança sanitária da produção e abriu novas oportunidades para a exportação da carne suína paranaense.

Desde então, o sistema de controle sanitário no estado foi aprimorado, substituindo as campanhas de vacinação obrigatória por um modelo de atualização de rebanhos, garantindo a rastreabilidade e a sanidade dos animais.

Durante a última edição do Show Rural Coopavel, em Cascavel, realizada em fevereiro deste ano, o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, destacou a importância da biosseguridade na suinocultura e na avicultura. “O mundo não compra produtos, compra sanidade. Ao manter elevados padrões sanitários e aprimorar as técnicas de produção, podemos expandir nossas exportações e conquistar novos mercados”, afirmou.

Um novo avanço foi anunciado nesta terça-feira (18), em Curitiba, com a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a empresa argentina Biogenesis Bagó. O objetivo da parceria é transferir e internalizar tecnologia para a criação de um banco nacional de antígenos e vacinas contra febre aftosa.

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“Mais uma vez, o Tecpar contribui para fortalecer a pecuária do Paraná e toda a cadeia produtiva de frangos, suínos e bovinos. Precisamos nos antecipar no combate a doenças como a febre aftosa e a brucelose, garantindo um ambiente sanitário favorável para o crescimento da nossa agropecuária”, destacou o vice-governador Darci Piana, presente no evento.

Expansão na produção de proteína animal

Além do avanço na suinocultura, o Paraná se consolidou como líder no crescimento da produção de frangos e suínos no Brasil em 2024, segundo as Estatísticas da Produção Pecuária. No comparativo com 2023, o estado ampliou sua produção em 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos. Houve ainda crescimento nos setores de bovinocultura, produção de ovos e leite.

Na avicultura, o Paraná segue como o maior produtor nacional, com uma participação de 34,2% no mercado de frangos. Em 2024, o abate de aves cresceu 2,47% em relação ao ano anterior, totalizando 2,2 bilhões de unidades e superando o recorde de 2023, quando foram abatidos 2,15 bilhões de frangos no estado.

Com esse desempenho, o Paraná reforça sua posição como um dos principais polos da produção pecuária no Brasil, impulsionado por políticas de incentivo, avanços tecnológicos e compromisso com a sanidade animal.

Fonte: Portal do Agronegócio

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