Yamaha Aerox 155 é um scooter com visual inspirado nas esportivas
A Yamaha lançou recentemente no Sudeste Asiático a nova geração da Aerox 155, um scooter que traz um visual inspirado nas motos esportivas, combinando detalhes como os faróis duplos de LED com DRL a um motor monocilíndrico de 155 cm² e refrigeração líquida.
Trata-se do mesmo motor empregado no Brasil no modelo NMax 160 . Porém o acerto do propulsor na scooter Aerox é um pouco diferente, com um pouco mais de potência (15,36 cv ante 15,1 cv) e uma pequena perda em termos de torque (1,42 kgfm a 6.500 rpm ante os 1,5 kgfm a 6.000 rpm na NMax) e combinado a um câmbio automático CVT com embreagem centrífuga seca.
A suspensão do novo scooter da Yamaha conta com garfos telescópicos na dianteira e amortecedores duplos na traseira. Já os freios, com disco na dianteira e tambor na traseira, podem ou não ser combinados ao sistema de freios ABS. As rodas de liga leve são de 14″, calçadas com pneus 110/80 na dianteira e 140/70 na traseira.
O Aerox 155 traz um painel digital configurável por um botão na manopla direita, que permite a conexão via bluetooth com o celular do piloto por meio do aplicativo Y-Connect. O app permite consultar também informações do veículo como condição da bateria, óleo e problemas no veículo, além de permitir a troca de informações online com outros donos de motos Yamaha.
Outros destaques do modelo são o compartimento de bagagens sob o assento com capacidade para até 25 litros e um tanque de combustível de 5,5 litros. A nova Aerox 155 conta com um sistema de chave presencial e ainda traz uma porta USB para recarga de celulares.
Na Indonésia, a nova geração da scooter esportiva da Yamaha está sendo comercializada a partir de 25.500.000 de rúpias indonésias (cerca de R$ 9.900). Valor pouco inferior ao cobrado no país asiático pela NMax em sua versão sem freios ABS, que sai por 29.750.00 rúpias (R$ 11.600).
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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