Brasileiros acreditam que inflação ficará em 4,7% em 12 meses

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Os consumidores brasileiros acreditam que a taxa de inflação ficará acumulada em 4,7% nos próximos 12 meses. A taxa da expectativa mediana de inflação dos consumidores brasileiros é 0,4 ponto percentual superior à registrada em agosto, encerrando a tendência de queda iniciada em maio deste ano.

A pesquisa é feita com base na opinião de consumidores que respondem à seguinte pergunta: Na sua opinião, de quanto será a inflação brasileira nos próximos 12 meses?

“Após atingir o menor valor da série no mês anterior, a expectativa de inflação mediana dos consumidores voltou a subir em setembro em todas as faixas de renda. Apesar da estabilidade dos preços de alguns bens e serviços, o aumento persistente dos itens de alimentação no domicílio pode estar influenciando as expectativas principalmente nos consumidores de renda mais baixa. Para os próximos meses, é possível que a mediana se distancie cada vez mais do mínimo, considerando as constantes revisões nas projeções de mercado e a possibilidade dos preços dos alimentos seguirem pressionados”, afirma a economista da FGV Renata de Mello Franco.

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Edição: Valéria Aguiar

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ECONOMIA

Poupança tem entrada líquida de R$ 12,8 bilhões em junho

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O saldo da aplicação na caderneta de poupança subiu pela terceira vez no ano, com o registro de mais depósitos do que saques no mês de junho. As entradas superaram as saídas em R$ 12,8 bilhão, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central (BC).

No mês passado, foram aplicados R$ 348,1 bilhões, contra saques de R$ 335,3 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 5,4 bilhões. Com isso, o saldo da poupança é R$ 1 trilhão.

Em maio de 2024, houve entrada líquida (mais depósitos que saques) de R$ 8,2 bilhões, assim como em março (R$ 1,3 bilhão). Já em janeiro, fevereiro e abril, os resultados foram negativos, com R$ 20,1 bilhões, R$ 3,8 bilhões e R$ 1,1 bilhão a mais de saques da poupança, respectivamente.

O resultado positivo do mês de junho passado ainda foi maior que o verificado em junho de 2023, quando os brasileiros depositaram R$ 2,6 bilhões a mais do que retiraram da poupança.

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Diante do alto endividamento da população, em 2023 a caderneta de poupança teve saída líquida (mais saques que depósitos) de R$ 87,8 bilhões. O resultado foi menor do que o registrado em 2022, quando a fuga líquida foi recorde, de R$ 103,2 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos.

Política de juros

Os saques na poupança se dão porque a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic, com sete reduções seguidas. No mês passado, o colegiado interrompeu o corte de juros em razão da alta recente do dólar e do aumento das incertezas econômicas. Hoje, a taxa básica está em 10,5% ao ano.

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Em 2021, a retirada líquida da poupança chegou a R$ 35,49 bilhões. Já em 2020, a caderneta tinha registrado captação líquida – mais depósitos que saques – recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuíram para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

Fonte: EBC Economia

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