Crise ética acelera migração para outros países

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Integrantes de um movimento de emigração que pôde ser percebido por parte da população nos últimos anos, os goianos já representam uma parcela relevante dos brasileiros que estão em algumas das principais cidades do mundo. Para alguns, a mudança significa uma tentativa de se ver livre dos problemas do País e das crises que enxergam haver nele, seja na política, na economia, na segurança e até no que consideram ser valores morais e éticos.

Há menos de um mês em Setúbal, Portugal, o arquiteto Murilo dos Santos, de 30 anos, e a comerciante Amanda Pascoal, de 24, são exemplos de emigrantes que deram adeus à terra natal apostando na chance de uma vida melhor. A opção pelo destino se deu pela facilidade do idioma e pela presença de conhecidos, além da fama da oferta de uma vida melhor em um ambiente familiar.

“Qualquer imigrante sofre até se acostumar com a nova cultura. Mas, pela facilidade da língua, você se adapta mais rápido”, avalia Murilo. “Decidimos sair do Brasil por falta de segurança, saúde, educação e em busca de uma melhor qualidade de vida para nós e, principalmente, para nossas filhas”, explica ele, referindo-se às crianças de 5 e 2 anos de idade que ficaram no Brasil com os avós e devem visitar os pais durante as férias.

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Para tomar a decisão, o casal recorreu à internet, a agentes de viagens e a amigos que já viviam no local. Conscientes de que viverão grandes desafios, conseguiram a documentação necessária e partiram. A regularização da documentação e do diploma de Arquitetura obtido no Brasil pelo goiano tem sido um destes. “Demora e não é fácil e nem barato”, resume ele, que, ainda assim, se sente motivado. “Aqui está sendo bem melhor. Embora tenha sido poucos dias, já amamos e viemos para ficar. Nossos amigos também não pensam em voltar”, afirma.

A boa impressão e o fascínio causados pela realidade de um novo país também influenciaram na decisão de outro casal que deixou Goiás. Mesmo trabalhando em uma área diferente daquelas em que se profissionalizaram, a farmacêutica Julia Ferreira, de 33 anos, e o marido Thiago Ferreira se sentem satisfeitos na Nova Zelândia, país em que estão desde setembro de 2016.

 

Permanência

A princípio, o intuito era buscar aperfeiçoamento profissional, praticando o inglês, e viver uma nova experiência. Porém, o dia a dia despertou em ambos a impressão de que, mesmo se deparando com os contrastes de um lugar tão diferente, não compensa fazer o caminho de volta, a não ser a passeio.

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“No início, a gente passa por dificuldades. Eu já tinha um mestrado, mas eu fui aberta ao que poderia aprender”, diz Julia, que atua como supervisora de um restaurante na cidade de Queenstown, onde vivem. “Tinha momentos em que eu ficava chateada, mas na maior parte do tempo estava trabalhando, me esforçando e buscando me desenvolver”.

O país da Oceania tem clima temperado e um tempo com padrões distintos dos encontrados em uma região de Cerrado. De acordo com a farmacêutica, o frio foi um obstáculo, assim como a distância e o fuso horário – são 9 horas a menos do que o horário de Brasília. Os aluguéis na cidade, que é turística, são caros. No entanto, diz ela, a qualidade de vida serve como motivação. “É uma sociedade mais justa e mais segura. No Brasil, há corrupção, impostos muito altos e se trabalha muito e ganha pouco. Me sinto mais respeitada lá. O governo respeita as pessoas e elas o respeitam”, define.

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Bombeiros em Ceres controlam incêndio de grandes proporções na Cifensa; Assista

O fogo começou em um dos caminhões estacionados, ameaçando se alastrar para cerca de 30 veículos enfileirados, além de representar risco para a edificação da empresa e para as oficinas vizinhas.

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Bombeiros em Ceres controlam incêndio de grandes proporções na Cifensa. Fotos: Corpo de Bombeiros

Na madrugada deste sábado (14), o Corpo de Bombeiros Militar, em Ceres no Vale do São Patrício foi acionado por volta de 04h00, para combater um incêndio de grandes proporções que atingiu o pátio de uma indústria metalúrgica. O fogo começou em um dos caminhões estacionados, ameaçando se alastrar para cerca de 30 veículos enfileirados, além de representar risco para a edificação da empresa e para as oficinas vizinhas.

A equipe de bombeiros conseguiu controlar as chamas por volta de 07h30, evitando maiores danos e garantindo a segurança no local. O trabalho das guarnições empenhadas foi fundamental para evitar que o incêndio se propagasse para outras áreas da indústria e das empresas vizinhas. O fogo atingiu 12 caminhões, mas a parte interna do galpão foi preservada. Não houve vítimas e desta forma os danos foram apenas materiais.

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