Operação Morfina: Salas foram pagas sem necessidade, diz investigação sobre esquema no Ipasgo

O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) pagou pelo uso de salas de tratamento especializado quimioterápico que não eram necessárias, segundo as investigações da Operação Morfina. Para se ter uma ideia, há estabelecimento de saúde, que é credenciado ao plano de saúde e entre agosto de 2015 e fevereiro de 2018, foram cobradas taxas de R$ 63,92 para o uso de salas para pacientes com câncer. No entanto, os remédios usados nestes casos eram de via oral e subcutâneo, que o paciente faz uso na própria residência e não precisaria da referida sala especializada.
O titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), o delegado Rhaniel Almeida, informou que a suposta irregularidade envolvendo o estabelecimento de saúde desta matéria não é alvo da primeira parte da Operação Morfina, deflagrada na última segunda, que investiga um esquema de fraude no sistema do Ipasgo. Ele também disse não se recordar deste tipo específico de problema ter sido identificado em auditoria do Ipasgo que embasa a investigação.
Apuração
Por meio de nota, o Ipasgo informou que estas supostas irregularidades apontadas nas investigações estão sendo investigadas e devem ser esclarecidas no curso da Operação Morfina. Além disso, afirmou que auditorias estão sendo realizadas pelo próprio instituto e pela Controladoria Geral do Estado.
“A nova gestão do Ipasgo reforça que os primeiros indícios de fraudes e desvios apareceram em levantamentos promovidos a partir de janeiro deste ano, que culminaram na operação policial, que desarticulou um esquema criminoso em operação no órgão desde o ano de 2011”, diz nota enviada pelo Ipasgo.


ESTADO
Delegacia da Mulher de Itumbiara tem nova sede

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, esteve em Itumbiara nesta quarta-feira (12/3) para participar da inauguração da nova sede da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) e da Casa Abrigo.
“A violência contra a mulher é um tema que requer envolvimento de todos. E é isso que está acontecendo. Temos o dever de atender e apoiar”, disse ela, ressaltando que o espaço oferecerá suporte integral às vítimas.
Delegacia em Itumbiara
Localizado no Bairro Novo Horizonte, o complexo recebeu investimento de R$ 2 milhões da Prefeitura de Itumbiara para obras de adequação. Já o mobiliário foi recebido por meio de parcerias com o Poder Judiciário e o Ministério Público de Goiás.
Além da Deam, o espaço abrigará as delegacias de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e de Proteção à Criança e Adolescente(DPCA), e ainda do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic).
Ao conhecer as instalações, Gracinha comentou a forte atuação do Estado na proteção das mulheres, bem como na criação ou expansão de programas voltados ao tema. A coordenadora do Goiás Social mencionou, como exemplos, o Goiás Por Elas, o Batalhão Maria da Penha e o aplicativo Mulher Segura.
“Quando há articulação entre as áreas do governo, como segurança pública, educação, saúde e geração de oportunidades, os resultados são mais expressivos”, explicou.
A primeira-dama agradeceu a iniciativa da Prefeitura de investir na estruturação de um complexo voltado para atendimento das mulheres. Também citou o histórico positivo de Itumbiara, que não registra caso de feminicídio desde 2022. “Os municípios precisam seguir o exemplo dessa cidade [de investir na proteção da população feminina]”, recomendou.
Exemplo
O prefeito de Itumbiara, Dione Araújo, classificou a rede de proteção municipal como “um grande exemplo”, e afirmou que o êxito é fruto de parcerias. “Sem apoio e participação da assistência social de Goiás, não teríamos conseguido criar esse projeto fantástico que vai servir de modelo para todo o estado”, sublinhou o gestor municipal. “Nós as acolhemos com psicólogo, médico, advogado. E aí entra o Estado com os programas sociais [para garantir um atendimento mais completo]”, concluiu.
“As mulheres estão na pauta prioritária do governo Caiado desde o primeiro ano de gestão, com a assinatura do Pacto Goiano pelo Fim da Violência Contra a Mulher e tantas outras ações. Mas existe um elo frágil na rede de proteção, que é o acolhimento. Poucas prefeituras tomaram a iniciativa, e Itumbiara está de parabéns”, relatou o secretário de Desenvolvimento Social, Wellington Matos.
Já o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Ganga, chamou a atenção para a praticidade da estrutura policial criada em um mesmo endereço. “É a logística que precisávamos”, declarou.
Fonte: Governo de Goiás
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