Usina goiana investe na produção de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar

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A produção de energia pela Cooper-Rubi, usina localizada em Rubiataba, atende toda a unidade durante o período de safra e ainda exporta energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Para este ano, a expectativa é produzir exportar durante os 200 dias de safra 24.000 MW/h. Atualmente, a usina tem a capacidade instalada de 20MW/h com dois geradores, com uma geração horária de 16MW/h em média, exportando cerca de 120 MW/h por dia, o que representa, 5MW/h de energia excedente. 

Com a cogeração e a venda da energia é possível gerar uma receita significativa para a usina. Além de que, com as melhorias de estrutura sobrará bagaço da cana-de-açúcar que possibilitará a produção de energia no período de entressafra, o que refletirá na economia do consumo de energia importada da concessionária de energia local, a Enel.

Durante a safra a empresa já produz toda a energia que consome, isso é, é autossuficiente. A energia gerada a partir do bagaço da cana é utilizada em todo parque fabril nas áreas industriais, oficina mecânica, sede administrativa e irrigação das lavouras, consumindo cerca de 11 MW/h. A economia gerada é significativa. Para se mensurar, após o início da safra, a conta de energia da Cooper-Rubi reduziu em mais de 77%, foram cobrados pela concessionária somente a taxa de demanda contratada e os encargos, tendo em vista que o consumo foi zero.

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“Com a crise energética nacional, os investimentos realizados na última década – 2010-2019 – quadruplicaram a capacidade de geração de energias renováveis de 414 GW para aproximadamente 1.650 GW, a cogeração de energia proveniente da biomassa da cana ganhou notoriedade e se tornou uma excelente alternativa, além de ser uma energia limpa e renovável”, acrescenta o engenheiro eletricista da Cooper- Rubi, Adalberto Souza.

É importante destacar que a cogeração ocorre em período de seca em que os níveis dos reservatórios de água das hidrelétricas estão mais baixos e o custo da energia elétrica aumenta.  Com a cogeração essa dependência diminui e contribui para o aumento da oferta de energia, o que pode favorecer ao barateamento para o consumidor final. 

 

Renovável

A produção de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar começou em 2020 com a moagem, no dia 13 de maio. O subproduto usado como combustível nas caldeiras a vapor é transformado em energia elétrica nos turbo geradores. Para a safra deste ano a empresa investiu em melhorias mecânicas, elétricas e de processo para que a energia excedente seja comercializada.

Essa energia gerada é considerada renovável, por ser produzida a partir do bagaço da cana, e limpa por ser gerada em caldeiras com baixa poluição atmosférica que contam com lavadores de gases. A Cooper-Rubi já produz etanol e açúcar, mas a energia é um novo produto e faz parte dos produtos vendidos no mercado pela empresa, seguindo a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e os valores de mercado. Vale destacar que a venda será apenas no mercado, a responsável por distribuir a energia elétrica aos consumidores é a Enel.

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“As unidades produtivas sucroalcooleiras são praticamente autossuficientes em energia. É neste cenário de novas possibilidades de geração de energia que o setor sucroalcooleiro se insere, no sentido de aproveitar a oportunidade para diversificar ainda mais o seu portfólio de produtos”, pontua Adalberto Souza.

  

Vantagens da bioeletricidade

– Promove o desenvolvimento econômico sustentável.

 – Contribui para a oferta de energia elétrica, principalmente no período seco, quando os reservatórios das hidrelétricas estão baixos.

– Ganhos ambientais por se tratar de uma energia limpa e renovável.

– Máximo aproveitamento dos recursos da cana.

– Ganhos sociais, com a geração de empregos e renda.

– Emite uma quantidade relativamente baixa de CO2 na atmosfera, quando comparada com o sistema convencional de geração. Isso possibilita a participação da usina em programas de redução na emissão de gases do efeito estufa, como o Crédito de Carbono.

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Realizada 5ª Sessão Ordinária de novembro na Câmara de Vereadores de Ceres

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Câmara Municipal de Vereadores de Ceres. Foto: Divulgação

Na última terça-feira, dia 27, foi realizada a 5ª Sessão Ordinária do mês de novembro de 2024. Na oportunidade foram votadas e aprovadas as seguintes matérias:

Moção de Pesar pelo falecimento do Senhor Francisco de Assis Gomes da Silva – Tidão.

Moção de Pesar pelo falecimento do Senhor Sebastião Cândido da Silva.

Moção de Pesar pelo falecimento da Senhora Gasparina Peixoto da Silva.

Moção de Pesar pelo falecimento da Senhora Maria Rosalina de Jesus.

Aprovado em segunda o Projeto de Lei Nº 033/2024 de autoria do Poder Legislativo, institui o “Setembro Amarelo” no calendário oficial do município de Ceres, dedicado à realização de ações de prevenção ao suicídio e promoção da saúde mental, e dá outras providências”.

Aprovado em segunda o Projeto de Lei Nº 035/2024 de autoria do Poder Legislativo “Dispõe sobre o direito de toda mulher a ter direito a acompanhante, pessoa de sua livre escolha, durante as consultas e exames, inclusive os ginecológicos, outros procedimentos médicos nos estabelecimentos públicos e privados de saúde no âmbito do município de Ceres/GO.

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Aprovado em segunda o Projeto de Lei Nº 037/2024 de autoria do Poder Legislativo “Institui o Programa Adote um Campo para Captação de Parcerias para a Implantação, Reforma e Manutenção de Campos Públicos de Futebol Municipais de Ceres/GO e dá outras providências”.

Aprovado em segunda o Projeto de Lei Nº 038/2024 de autoria do Poder Legislativo “Institui o Programa Permanente de Inspeção de Pontes e Mata-Burros no Município de Ceres/GO, e dá outras providências”.

Aprovado em segunda o Projeto de Lei Nº 039/2024 de autoria do Poder Legislativo “Institui o ‘Dia Municipal de Acolhimento do Paciente Oncológico no município de Ceres/GO e dá outras providências”.

Ver. FREDERICO DE OLIVEIRA SANTOS

– Presidente da Câmara Municipal –    

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