Vale do São Patrício

Em Jaraguá, multa para quem for pego sem máscara é de R$ 300 e para o comércio R$ 5 mil que desrespeitar o decreto

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Jaraguá decidiu por não acatar pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) em instaurar o lockdown na cidade e fechar a cidade por até 10 dias. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (18), durante reunião do Comitê de Enfrentamento da Covid-19 se reuniu para deliberar sobre novas medidas de restrições para o município diante do agravamento da crise da Covid-19.

Apesar de não optar pelo lockdown, o comitê decidiu aumentar as restrições, fiscalizações e até mesmo as multas. No novo decreto que foi publicado nesta quinta, às multas que eram de R$ 150,00 para quem não fizesse o uso de máscara, passou para R$ 300,00 enquanto que os comerciantes que não respeitarem o decreto, a multa sobe de R$ 3 mil para R$ 5 mil. Os bares e distribuidoras só poderão atender via delivery e haverá fiscalização permanente para lotéricas, bancos, e supermercados, enquanto durar o decreto.

 

Os óbitos em Goianésia e Jaraguá

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A cidade de Goianésia tem poucos registros de óbitos em decorrência da Covid-19 nesta segunda onda da pandemia, e quando é realizada a média, pela população total da população Jaraguá/Goianésia ficaram no laranja.

Jaraguá se fosse destacada seria a pior do Estado em número de óbitos por habitante. Verdade é que Jaraguá está em um grupo com 4 municípios do microgeração Vale do São Patrício II.

A Regional de Saúde São Patrício II foi criada por meio da portaria 327, de 15 de junho de 2015, da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). A criação atende à necessidade de regionalização – diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS) – e de descentralização das ações e serviços. A Regional, a 18ª de Goiás, representa a SES-GO junto aos municípios de Barro Alto, Itaguaru, Jaraguá, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Santa Rita do Novo Destino, Vila Propício e Goianésia, onde está localizada sua sede.

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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