Saiba quem são os candidatos a governador de São Paulo

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A Justiça Eleitoral recebeu pelo menos 28 mil registros de candidaturas para as eleições de outubro. A campanha começou na terça-feira (16).

Foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência e 12 a Vice-Presidência; 223 para governador e vice-governador, 231 para senador, 10.238 para deputado federal, 16.161 para deputado estadual e 591 para deputado distrital.

Em São Paulo, dez candidatos concorrem ao cargo. Confira lista completa:

Altino (PSTU): metroviário, foi presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Ele tem 55 anos e é natural de São Luís. Sua candidata a vice é Flávia Bischain Rosa, registrada como Professora Flávia, de 37 anos, em uma chapa pura do PSTU.

Antonio Jorge (DC): nascido em São Paulo, tem 69 anos e é advogado. Ele forma chapa pura com o paulistano Vitor Rocca, de 68 anos, para vice-governador.

Carol Vigliar (UP): a professora de ensino médio nasceu em São Paulo e tem 40 anos. Ela forma chapa pura com a correligionária Rafaela Carvalho, de 33 anos.

Edson Dorta (PCO): natural de Campinas (SP), tem 50 anos e é agente postal. Tem como candidata a vice-governadora na chapa pura, Lílian Miranda, de 44 anos.

Elvis Cezar (PDT): nascido em Carapicuíba (SP), Elvis é formado em direito e foi prefeito do município por dois mandatos. Também foi três vezes presidente do Consórcio Intermunicipal Oeste e duas vezes presidente do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento de São Paulo, que é composto por 39 cidades. A candidata a vice na chapa é Gleides Sodré, de 49 anos.

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Fernando Haddad (PT): é professor universitário e cientista político, tem 55 anos. É formado em direito pela Faculdade do Largo São Francisco e doutor em filosofia. Leciona ciência política na USP. Foi ministro da Educação e prefeito de São Paulo. Concorre a vice na chapa pela coligação Juntos por São Paulo (PT, PC do B, PV, PSB, PSOL, Rede e Agir) Lúcia França (PSB), de 60 anos.

Gabriel Colombo (PCB): o engenheiro agrônomo e mestre em ecologia aplicada pela Universidade de São Paulo tem 32 anos e nasceu em Durandé (MG). Participou de manifestações por moradia digna, por transporte público de qualidade, por terra e trabalho, e atuou em greves de trabalhadores. O candidato a vice na chapa puro sangue é o aposentado Mané Messias, de 53 anos, natural de São José do Rio Preto (SP).

Rodrigo Garcia (PSDB): nascido em Tanabi (SP), Garcia tem 48 anos e mudou-se para a capital paulista com 18 anos para estudar direito. Foi deputado federal por dois mandatos, três vezes secretário no governo de estado, secretário municipal, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa. É o atual governador de São Paulo. O candidato a vice pela coligação São Paulo pra Frente (SDB, Cidadania, Avante, MDB, Patriota, União, Pode, PP e Solidariedade) é Geninho Zuliani (União), de 46 anos.

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Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos): servidor público de carreira, tem 47 anos e é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e graduado em engenharia no Instituto Militar de Engenharia. Fez parte da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Foi presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e ministro da Infraestrutura. A coligação São Paulo Pode Mais (Republicanos, PL, PSD, PTB, PSC, PMN) tem como candidato a vice-governador Felicio Ramuth, de 36 anos.

Vinícius Lazzer Poit (Novo): é empresário, administrador e deputado federal. Tem 36 anos e é formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Tem experiência com reestruturação de empresas, mercado financeiro e gestão. A candidata a vice-governadora na chapa puro sangue é servidora pública aposentada Doris Alves, 63 anos.

Atualizado com dados do TSE até 14h50 do dia 17/08/2022

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Câmara começa a discutir projeto que regulamenta a inteligência artificial no Brasil

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O projeto de lei 2338/23, que regulamenta a inteligência artificial no Brasil, ainda nem chegou à Câmara, mas já está em discussão na Casa. O Grupo de Trabalho em Inteligência Artificial da Coalizão Direitos na Rede promoveu um debate sobre a proposta, aprovado no Senado em dezembro do ano passado, com a finalidade de aprimorar o texto quando for analisado pelos deputados.

De acordo com Paula Guedes, consultora da organização não governamental Artigo 19 Brasil e integrante da Coalização Direitos na Rede, alguns pontos precisam ser melhorados.

“Alguns pontos de proteção de direitos foram retirados; então, algumas medidas de governança, por exemplo, foram retiradas, as avaliações preliminares para definir o grau de risco foram também flexibilizadas. Agora são boas práticas, mas deveriam ser obrigatórias, para que os agentes saibam quais obrigações eles têm que cumprir ao longo da legislação”, disse.

O texto, que deve chegar à Câmara nos próximos dias, classifica os sistemas de inteligência artificial quanto aos níveis de risco para a vida humana e os direitos fundamentais. Também divide as aplicações em duas categorias – inteligência artificial e inteligência artificial generativa.

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Depois de o projeto passar por mudanças no Senado, apenas os sistemas de inteligência artificial generativa e de propósito geral deverão ter avaliação preliminar de risco. Para os demais casos a avaliação prévia será facultativa.

O objetivo dessa avaliação é determinar o grau de risco do sistema, que dependerá de suas finalidades e do seu impacto. A análise deve ser realizada pelos próprios desenvolvedores, fornecedores ou aplicadores do sistema antes da chegado do produto ao mercado.

Proteção a direitos fundamentais
Pela proposta, sistemas considerados de risco excessivo ficam proibidos. Entre eles estão os chamados sistemas de armas autônomas, que podem selecionar e atacar alvos sem intervenção humana. Além disso, o texto veta sistemas que tenham o objetivo de produzir e disseminar material que represente abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes. A avaliação de traços de personalidade e de comportamento para prever crimes também fica proibida.

O uso de câmeras para identificar pessoas em espaços públicos só será permitido em casos específicos, como busca de vítimas de crimes ou pessoas desaparecidas e para recapturar fugitivos. As câmeras só poderão ser utilizadas nos casos de delitos com pena de prisão superior a dois anos, com autorização do juiz e quando não houver outro meio de prova.

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A especialista Paula Guedes defende que essas medidas são essenciais para garantir os direitos dos cidadãos.

“Olhar para a regulação de inteligência artificial é garantir que sistemas, que não são só sistemas aplicados às plataformas e redes sociais, tenham proteção de privacidade, contra discriminação, tragam transparência, tragam maior proteção a direitos fundamentais.”

Direitos autorais
O projeto do Senado também trata de direitos autorais no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial. Pelo texto, conteúdos protegidos poderão ser utilizados livremente somente por instituições de pesquisa, de jornalismo, museus, arquivos, bibliotecas e organizações educacionais. Ainda assim, o material precisa ser obtido de forma legítima e a aplicação não pode ter fins comerciais.

Nos demais casos, o titular de direitos autorais poderá proibir o uso dos conteúdos protegidos. Caso obras sejam utilizadas no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial comerciais, o titular terá direito à remuneração.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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