Confira a agenda dos candidatos à Presidência para esta segunda-feira

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Esta é a agenda dos 12 candidatos à Presidência para esta segunda-feira (22):

Ciro Gomes (PDT): Às 10h participa de encontro com empresários do Instituto para Desenvolvimento do Varejo no Hotel Renaissance em São Paulo (SP).

Constituinte Eymael (DC): agenda ainda não divulgada.

Felipe D’Avila (Novo): agenda ainda não divulgada.

Jair Bolsonaro (PL): candidato vai conceder entrevista para a TV Globo.

Léo Péricles (UP): agenda ainda não divulgada.

Lula (PT): estará em São Paulo (SP) para entrevista exclusiva para veículos da mídia estrangeira às 10h no Hotel InterContinental. Às 19h, participa de lançamento do livro de fotos “O Brasil no Mundo: 8 anos de Governo Lula” no Memorial da América Latina.

Pablo Marçal (Pros): participa às 9h30 de entrevista presencial na Rádio Trianon em São Paulo (SP). Às 16h faz reunião com a vice Pérola Neggra e lideranças no seu comitê. Às 20h, concede entrevista online para a Gazeta do Povo.

Roberto Jefferson (PTB): candidato está em prisão domiciliar e não tem agenda pública prevista.

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Simone Tebet (MDB): faz caminhada na Boca Maldita às 10h em Curitiba, almoça às 12h30 em Almirante Tamandaré. Depois, segue para Ammes Norte, às 14h, onde visita o Ambulatório Multiprofissional Especializado. Retorna para Curitiba às 16h para visita ao comitê Simone e Ratinho. Às 19h40 concede entrevista online e ao vivo para a TV Gazeta de São Paulo. Às 20h15 estará no lançamento da candidatura à reeleição do deputado Anibelli Neto no restaurante Cascatinha.

Sofia Manzano (PCB): participa do programa Pânico às 12h30. Depois, viaja à noite para Porto Alegre, onde cumpre atividades de campanha no dia seguinte.

Soraya Thronicke (União): em João Pessoa (PB), concede entrevistas por telefone às 10h. Segue para São Paulo (SP), onde faz treinamento para lidar com a imprensa e mídia às 14h. Às 18h, tem gravação de programa eleitoral.

Vera (PSTU): apresenta, pela internet, propostas de governo à União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública.

Edição: Fernanda Cruz

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Doenças raras: debatedores apontam acesso difícil a diagnóstico e tratamento

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O Congresso Nacional fez sessão solene nesta quarta-feira (12) em homenagem ao Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado no último dia de fevereiro. No Brasil, existem 13 milhões de pessoas acometidas com essas doenças, que apresentam 7 mil tipos diferentes e se manifestam, normalmente, até os 12 anos de idade.

Participantes do debate ressaltaram dificuldades no acesso a diagnóstico e tratamento. A deputada Rosangela Moro (União-SP), uma das requerentes da sessão, afirmou que 95% dos pacientes com doenças raras ainda não têm tratamento.

— Nosso objetivo aqui é chamar a atenção da sociedade brasileira e, em especial, dos órgãos de saúde pública, dos médicos e de todos os profissionais que atuam na saúde para os tipos de doenças raras existentes e para a necessidade de construirmos políticas públicas de enfrentamento desse grave problema social — disse a deputada.

Tratamento negado

Leandro Marques Rabelo é pai do adolescente Guilherme, de 13 anos, que tem distrofia muscular de Duchenne. Ele contou que o filho só teve diagnóstico por volta dos 8 anos de idade, depois de passar por uma série de profissionais.

Guilherme precisa de um remédio que se chama Elevidys e custa cerca de R$ 15 milhões. No entanto, a Anvisa autoriza essa medicação apenas para crianças de 4 a 7 anos, e o Supremo Tribunal Federal (STF) negou autorização para que Guilherme recebesse o remédio pelo SUS. Agora, o pai busca doações para alcançar o valor e comprar a medicação. Mas ainda faltam mais de R$ 10 milhões.

— Para que serve a nossa Constituição, se está sendo negada a vida para o meu filho? Por que, se ele atende todos os critérios clínicos, todos os critérios que são necessários para o fornecimento da medicação? A Anvisa aprovou essa medicação aqui no Brasil para crianças de 4 a 7 anos, e hoje eles então decidem quem vive e quem morre? O meu filho, o Gui, não merece viver? Isso é eugenia — disse Rabelo.

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Profissionais de saúde

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que participou da sessão por vídeo, ressaltou a importância de melhorar a formação dos médicos e outros profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento das doenças raras. Ela disse que a necessidade de ampliar a atenção integral às pessoas com doenças raras é urgente, e por isso a ONU, em 2021, adotou a Resolução Enfrentando os Desafios das Pessoas que Vivem com uma Doença Rara e de suas Famílias. 

— Quem nasce com uma doença rara acaba vivendo em meio a um estado de incertezas, repleto de barreiras. As primeiras surgem logo no nascimento, quando a família sequer consegue ter um diagnóstico médico. E é por isso que eu venho batendo na tecla, há algum tempo, sobre a urgência de as faculdades de medicina e outras áreas da saúde incluírem em suas grades de ensino disciplinas relativas à genética médica para, por exemplo, ajudar no diagnóstico precoce das doenças raras, principalmente daquelas doenças degenerativas, porque a gente não tem tempo para ficar esperando esse conhecimento chegar para ter o diagnóstico — afirmou Mara, que presidiu a Subcomissão Permanente de Direitos das Pessoas com Doenças Raras até o ano passado.

Teste para família

A presidente do Grupo de Estudos de Doenças Raras com Acometimento Cardíaco, Sandra Marques e Silva, comentou a ampliação do teste do pezinho, que virou lei em 2021 a partir de proposta aprovada pelo Congresso. A lei aumentou de 6 para mais de 50 o número de doenças que poderão ser rastreadas pelo teste do pezinho feito pelo SUS. Sandra Marques e Silva sugeriu também o que ela chamou de “teste do pezão”, uma avaliação também dos parentes do bebê:

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— A gente faz o diagnóstico das nossas crianças na hora que elas nascem. E o que a gente faz com as famílias dessas crianças? Eles têm pais, eles têm filhos, têm parentes e também precisam ser diagnosticados corretamente e ter acesso ao tratamento. Então eu convoco todos vocês (e dou essa sugestão aqui dentro do Plenário) para a gente fazer também o “teste do pezão” de pacientes selecionados.

Segundo ela, não é todo mundo no Brasil que precisa do teste genético.

— A gente sabe que ele é um exame caro, não é um hemograma, mas aqueles pacientes selecionados que precisam do tratamento não podem ser omitidos, inclusive do seu diagnóstico — defendeu.

Demora na nova lei

O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), que também pediu a sessão, criticou a demora para colocar em prática a nova lei do teste do pezinho (Lei 14.154, de 2021).

— Quanto mais cedo identificamos uma doença rara, maiores são as chances de um tratamento eficaz. Nesse sentido, não podemos aceitar a demora na plena execução da lei federal que amplia o teste do pezinho no SUS, por exemplo. Já faz quatro anos desde a sanção; quatro anos que nós aprovamos esse projeto aqui no Plenário e ele foi sancionado pelo presidente da República. E, desde então, eu venho questionando o Ministério da Saúde sobre a execução da lei — relatou.

Diego Garcia informou que vai pedir audiência pública com o novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para cobrar a execução da nova lei.

Da Agência Câmara de Notícias

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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