Simone Tebet diz que dará prioridade a educação

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A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, afirmou hoje (26) que a educação será prioridade de sua gestão, caso seja eleita. A presidenciável visitou hoje o polo universitário de Pelotas (RS), acompanhada de candidatos e políticos locais.

“Estar em Pelotas me dá muita alegria, porque universidade é a minha praia. A minha vida política começou dentro de um centro universitário. Eu dei aula 12 anos na universidade do meu estado. Como é que se administra um estado, um país? Ali começou efetivamente a minha vida mais ativa na política. Então, estar em Pelotas, a terra dos estudantes, é assumir um compromisso com o futuro do Brasil. Pela primeira vez na história do Brasil, se eu for eleita presidente da República, a educação vai ser prioridade”, disse.

Simone Tebet também almoçou com políticos locais e visitou alguns pontos comerciais da cidade. Ela afirmou que candidatos não podem pedir voto útil sem apresentar suas propostas para o país. “Estou pronta para dizer quais são as soluções reais que eu tenho para os problemas reais do Brasil.”

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Simone afirmou que sua candidatura traz moderação e consequente previsibilidade para a economia. “Eu estou muito feliz porque, por onde eu vou, eu percebo a ansiedade do eleitor ou da eleitora. E o que parece é que o próprio eleitor quer isso. Começa por querer paz e só. Nossa candidatura tem condições de trazer equilíbrio, moderação, paz. É isso que vai dar previsibilidade para economia. É isso que vai dar segurança jurídica para os investidores. E é isso que vai fazer com que o Brasil rapidamente volte a crescer, gerar emprego e renda”.

A agenda da candidata prevista para Maringá (PR) na manhã de hoje foi cancelada devido ao mau tempo. O avião particular em que ela estava precisou arremeter quando tentava pousar no aeroporto da cidade. Havia muita névoa e chovia na cidade, na hora. Em vídeo publicado em suas redes sociais, Tebet lamentou o cancelamento da agenda no Paraná, que também incluía a cidade de Londrina, e agradeceu os apoiadores e lideranças do partido que a esperavam.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Projeto prevê salvaguardas à população afetada e ao meio ambiente para instalação de usinas eólicas e solares

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O Projeto de Lei 4386/24 prevê uma série de salvaguardas para a instalação de usinas eólicas e solares, com o objetivo de resguardar as populações afetadas e o meio ambiente. O texto também prevê medidas para proteger os proprietários de terras arrendadas pelas usinas solares e eólicas.

Conforme a proposta, os contratos de arrendamento de imóvel para instalação das usinas terão duração de 20 anos e serão regidos pelo Código Civil. O projeto prevê ainda:

  • a renovação contratual dependerá da expressa anuência do proprietário do imóvel rural;
  • a revisão do contrato poderá ser feita quando constatada a violação dos princípios da boa-fé;
  • o contrato deve garantir o direito à indenização e ao cancelamento quando a operação da usina provocar acidentes, incluindo ambientais;
  • é vedada a utilização de cláusulas que contenham exigências referentes a sigilo (salvo as informações que comprometam a operação do empreendimento);
  • também não será permitida a cobrança pela prestação de assessoria jurídica pela parte contratante e a prorrogação automática do contrato.

Excessos
O deputado Fernando Mineiro (PT-RN), autor do projeto, afirma que o objetivo é combater excessos cometidos pelas usinas eólicas e solares contra os pequenos proprietários das terras onde os empreendimentos são instalados.

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Segundo ele, são frequentes as denúncias de abuso por parte dos empreendedores, como exigência de confidencialidade contratual, contratos por até 50 anos com prorrogação automática, e baixos alugueis pagos aos pequenos proprietários das terras.

“O caráter de irretratabilidade e irrevogabilidade dos contratos impede ainda que os proprietários desistam do negócio antes do término da vigência contratual sem que para isso sejam onerados de forma desproporcional”, disse Mineiro.

Meio ambiente
Em relação ao meio ambiente, o PL 4386/24 prevê salvaguardas como a proibição de usinas solares e eólicas em áreas de reserva legal e outras áreas protegidas. O texto determina ainda:

  • na definição do local do empreendimento, será considerado o menor impacto com uso da cartografia social, zoneamento ecológico-econômico e outros estudos recomendados pela comunidade impactada;
  • será garantida a consulta pública prévia aos estudos de licenciamento e das ações de mitigação de impactos causados pelo empreendimento;
  • novas consultas poderão ser feitas se houver incremento nos impactos negativos inicialmente identificados;
  • será exigida a apresentação do estudo e do relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) para os empreendimentos com potência conjunta acima de 3 megawatts (MW); e
  • o EIA e o Plano Básico Ambiental (PBA) deverão prever o plano de descomissionamento da usina e a recuperação das áreas degradadas.
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Outorga das usinas
O texto contém ainda salvaguardas para a outorga, como exigência de publicação prévia do despacho de registro de recebimento de outorga (DRO) das usinas solares, termelétricas e eólicas com potência conjunta superior a 3 MW.

O DRO é um documento em que o proprietário da usina solicita informação sobre acesso à rede elétrica e licenças dos órgãos ambientais.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Minas e Energia; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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