Viralizou: Homem põe cimento em pneu nas redes sociais; veja o vídeo
Nos últimos dias viralizou nas redes sociais um vídeo onde um homem fura o pneu de seu carro e enche com cimento . A ideia é surreal, mas o criador do vídeo vai além e monta o pneu concretado e faz um pequeno teste, o suficiente para mostrar que a ideia não é tão certa , e que o ideal é encher seu pneu com ar .
Não se sabe se o criador do vídeo fez isso pensando justamente em viralizar ou foi somente pela experiência de ter uma ideia absurda e realizá-la, mas conversamos com Rafael Astolfi , gerente sênior de serviços técnicos ao cliente da Continental Pneus Américas , para entender os perigos que esse vídeo representa para os motoristas.
“Encher o pneu com cimento, como mostrado no vídeo, é algo tão absurdo e sem sentido que fica difícil até mesmo prever os resultados dessa atitude. Além de degradar todas as características e funcionalidades do produto, tornando-o basicamente inútil, o resultado pode e vai ser desastroso. O cimento não possui as características mecânicas necessárias para suportar a força centrífuga gerada pela rodagem, que ainda é combinada com a carga oscilante. Inevitavelmente, partes do cimento vão se desprender e serão projetadas contra a caixa de rodas. Podem, ainda, ricochetear e serem projetadas em qualquer direção. Além disso, características como poder de frenagem e de dirigibilidade são totalmente anuladas por essa atitude.” Afirma o executivo.
Apesar do conforto comprometido, esse não é o principal problema dos pneus com cimento. O maior problema mostrado no vídeo é a segurança , já que o pneu além de desmanchar conforme o carro se movimenta, o veículo não contaria com a aderência necessária para realizar curvas e frenagens, por exemplo:
“Claramente o pneu passou a desintegrar. Infelizmente, não é possível saber quanto tempo o pneu rodou antes disso acontecer, mas parece que o ele está sofrendo dos efeitos da rodagem com baixa pressão, que superaquece a estrutura e causa o desprendimento da porção da banda de rodagem das laterais do pneu. Provavelmente o cimento deve ter preenchido o pneu, mas não oferece suporte suficiente, ainda mais depois que começou a esfarelar.” Conclui Astolfi
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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