SpikeVax: DF começa a aplicar nova dose contra a covid-19

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal começa a aplicar, nesta quarta-feira (15), a vacina contra a covid-19 SpikeVax, da farmacêutica Moderna. Os imunizantes se destinam a crianças de até 4 anos, conforme calendário de rotina, e como dose de reforço para os seguintes grupos prioritários:

  • pessoas com 60 anos ou mais;
  • pessoas que vivem em instituições de longa permanência;
  • pessoas imunocomprometidas;
  • gestantes e puérperas;
  • trabalhadores da saúde;
  • pessoas com deficiência permanente;
  • pessoas com comorbidades;
  • pessoas privadas de liberdade;
  • adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • ribeirinhos;
  • quilombolas;
  • indígenas.

Em nota, a Secretaria de Saúde destacou que, independentemente do número de doses prévias contra a covid-19, todos que pertencem aos grupos prioritários devem tomar uma dose ao ano da SpikeVax. No caso de pessoas com mais de 60 anos, imunocomprometidos e gestantes ou puérperas, a orientação é receber uma dose a cada seis meses.

“Quem estiver nessas três condições e tiver tomado a vacina Pfizer Bivalente em 2024 deve retornar três meses após a dose aplicada”, ressaltou o órgão.

Para receber a dose, é necessário apresentar documento com foto e a caderneta de vacinação. Pessoas dos grupos prioritários devem apresentar ainda laudos médicos que apontem as comorbidades listadas ou comprovantes das atividades profissionais previstas, conforme o caso.

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São classificados como indivíduos imunocomprometidos ou em condição de imunossupressão:

  • pessoas transplantadas de órgão sólido ou medula óssea;
  • pessoas vivendo com HIV;
  • pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoide em doses iguais ou maiores que 20 miligramas (mg) ao dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais;
  • crianças de até 10 quilos que receberam 2 mg ou mais de prednisona por dia, por mais de 14 dias;
  • pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunibiológicos que levem à imunossupressão;
  • pessoas com erros inatos de imunidade (imunodeficiências primárias);
  • pessoas com doença renal crônica em hemodiálise;
  • pacientes oncológicos que realizam ou realizaram tratamento;
  • quimioterápico ou radioterápico que estão em acompanhamento;
  • pessoas com neoplasias hematológicas.

Já as comorbidades incluídas como prioritárias para a vacinação com a SpikeVax são:

  • diabetes mellitus;
  • pneumopatias crônicas graves;
  • hipertensão arterial resistente (HAR);
  • hipertensão arterial estágio 3;
  • hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
  • insuficiência cardíaca;
  • cor pulmonale e hipertensão pulmonar;
  • cardiopatia hipertensiva;
  • síndromes coronarianas;
  • valvopatias;
  • miocardiopatias e pericardiopatias;
  • doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;
  • arritmias cardíacas;
  • cardiopatias congênitas em adultos;
  • próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
  • doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
  • doença renal crônica;
  • hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
  • obesidade mórbida (índice de massa corporal maior ou igual a 40);
  • síndrome de Down e outras trissomias;
  • doença hepática crônica.
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Entenda

A aquisição da nova vacina tem como proposta atualizar a proteção contra a covid-19, já que a SpikeVax protege contra variantes do vírus que surgiram mais recentemente, além de suas sublinhagens, como a VOI JN.1 e a VOI XBB 1.5.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, a dose produzida pela Moderna pode ser administrada juntamente com outras vacinas, exceto a da dengue. “Na prática, é possível atualizar diversos esquemas vacinais simultaneamente, incluindo, por exemplo, a vacina contra a gripe (influenza), tétano, febre amarela, sempre de acordo com o calendário vacinal”.

A lista dos locais de vacinação no Distrito Federal pode ser acessada aqui.

Fonte: EBC SAÚDE

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SAÚDE

Editais com 1,8 mil novas bolsas de residência em saúde vão priorizar regiões da Amazônia Legal

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O Ministério da Saúde publicou, esta semana, o resultado final de dois editais do Pró-Residências para concessão de bolsas destinadas a programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde: uniprofissional e multiprofissional. 

No total, para o país, foram aprovados 511 programas em 94 especialidades, áreas de atuação, anos adicionais e áreas de concentração, contemplados com 1.813 novas bolsas em 24 estados brasileiros.  Do total de bolsas, 1044 são para Residência Médica e 769 para Residência em Área Profissional da Saúde: Uniprofissional e Multiprofissional.   

Além disso, entre as bolsas concedidas, 185 serão voltadas para a Amazônia Legal, sendo: 

  • Residência Médica – 52 bolsas;
  • Residência em Área Profissional da Saúde – 133 bolsas. 

“Este é realmente um número histórico. E isto ocorre porque o Governo Federal tem dado muita ênfase para a educação e a formação no Sistema Único de Saúde (SUS). A residência médica é um dos pilares para o sucesso do Mais Acesso a Especialistas que vem permitindo o acesso do paciente a consultas e exames especializados em menor tempo e com mais qualidade”, destaca a ministra Nísia Trindade 

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A ação também representa o compromisso do governo federal na priorização da Amazônia Legal, uma das áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) a nível nacional e conforme as necessidades de força de trabalho especializada em saúde nos territórios do país. 

Confira os resultados:

O Ministério da Saúde, enquanto principal financiador de bolsas de residência no Brasil, incentiva as residências em saúde, modelo de referência para a formação especializada, que são essenciais para o fortalecimento das redes de atenção à saúde e gestão do SUS, nos territórios que mais precisam de especialistas, contribuindo com a qualificação de profissionais de saúde para uma prática interprofissional, equânime, além de promotora da cidadania, do cuidado e da educação permanente em saúde. 

O que são essas especializações? 

A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços. A regulação e supervisão dos programas de Residência se dá por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). 

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Já a Residência em Área Profissional da Saúde é uma especialização que oferece formação prática e teórica em determinadas áreas da saúde, com carga horária de 60 horas semanais, duração mínima de 2 anos e em regime de dedicação exclusiva. Esta modalidade contempla as seguintes áreas de graduação: 

  • Biomedicina;
  • Ciências Biológicas;
  • Educação Física;
  • Enfermagem;
  • Farmácia;
  • Física Médica;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Odontologia;
  • Psicologia;
  • Saúde Coletiva;
  • Serviço Social;
  • Terapia Ocupacional. 

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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