Mato Grosso realiza seminário para desenvolvimento agropecuário a partir de quarta

Publicados

Mato Grosso realiza, a partir da próxima quarta-feira (07.08), o 3º Seminário para Desenvolvimento Agropecuário. Será em Lucas do Rio Verde (335 km de Cuiabá). O tema principal é a Aviação Agrícola, tanto tripulada quanto remotamente pilotada.

O evento, organizado em parceria com o Instituto do Agronegócio (IA) e a Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro-MT), é promovido pela Unidade Técnica Regional de Agricultura e Pecuária de Sorriso (UTRA-SO/SFA-MT/MAPA) e pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Alto Teles Pires (Cidesa).

O seminário, que visa orientar sobre a legislação vigente, apresentar instrumentos de aferição atmosférica, discutir obstáculos e encaminhar demandas para a segurança das aplicações aeroagrícolas, será coordenado por Omar Roberto Silveira Sorriso, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A iniciativa conta ainda com o apoio de diversas entidades, como a Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde, Associação dos Engenheiros Agrônomos de Lucas do Rio Verde, Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA), Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB), entre outras.

Programação:

1º dia (07/08) – Manhã

7h00: Recepção
7h30: Cerimônia de Abertura
8h30 – 9h30: Nova Lei Federal de Agrotóxicos (Lei nº 14.785, de 27 de dezembro de 2023) – Dr. José Victor Torres Alves Costa (MAPA)
9h30 – 10h30: Discussão
10h30 – 11h00: Coffee-break
11h00 – 11h45: Nova Lei Federal de Autocontrole (Lei nº 14.515, de 29 de dezembro de 2022) – Dr. José Victor Torres Alves Costa (MAPA)
11h45 – 12h00: Discussão

Leia Também:  Colheita da safra 2024/25 de arroz tem início pontual no Rio Grande do Sul

1º dia (07/08) – Tarde

14h00 – 14h45: Projeto de Decreto Federal sobre Aviação Agrícola – Dra. Uellen Lisoski Duarte Colatto (MAPA)
14h45 – 15h30: Discussão
15h30 – 16h00: Coffee-break
16h00 – 16h45: Projetos de Lei para Proibição de Aviação Agrícola – Dr. Divaldo Custodio Maciel (Sindag)
16h45 – 17h30: Discussão

2º dia (08/08) – Manhã

8h00 – 8h45: Receituário Agronômico e Responsabilidade Técnica – Dr. Érico de Melo Campos (CREA-MT)
8h45 – 9h30: Receituário Agronômico e Responsabilidade Técnica – Dra. Ana Paula Vicenzi (Indea/MT)
9h30 – 10h00: Coffee-break
10h00 – 10h45: Receituário Agronômico e Responsabilidade Técnica – Dr. José Victor Torres Alves Costa (MAPA)
10h45 – 11h30: Mesa Redonda – Dr. Érico de Melo Campos (CREA-MT), Dra. Ana Paula Vicenzi (Indea/MT), Dr. José Victor Torres Alves Costa (MAPA)

2º dia (08/08) – Tarde

14h00 – 15h00: Importância das condições meteorológicas para a Aviação Agrícola e Novo equipamento para indicação de inversão térmica – Dr. Marcos Vilela de M. Monteiro (CBB)
15h00 – 15h45: Novos aplicativos para monitoramento de condições meteorológicas em tempo real – Dr. Marcos Vilela de M. Monteiro (CBB), Dr. André Luiz Dias dos Santos (Holambra II)
15h45 – 16h00: Coffee-break
16h00 – 16h30: Estado e tendências de uso da Aviação Agrícola no Brasil Central – Dr. Marcos Vilela de M. Monteiro (CBB)
16h30 – 17h00: Momento Prático – Dr. Marcos Vilela de M. Monteiro (CBB), Dr. André Luiz Dias dos Santos (Holambra II)
17h00 – 17h30: Deliberação da plenária para encaminhamento de demandas
17h30 – 18h00: Encerramento

Leia Também:  Pequenos produtores vão receber bônus do Programa de Garantia de Preços

SERVIÇO:

Evento: 3º Seminário para Desenvolvimento Agropecuário de Mato Grosso
Local: Fundação Rio Verde, Rodovia da Mudança Km 8, Lucas do Rio Verde
Data: 7 e 8 de agosto de 2024
Telefone: (65) 3549-1161

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Bioinsumos impulsionam a produtividade da soja no Brasil com práticas mais sustentáveis

Publicados

em

A produtividade média da soja no Brasil nas últimas seis safras foi de aproximadamente 55,1 sacas por hectare, conforme dados da CONAB. Entretanto, a média dos produtores participantes dos últimos Desafios de Máxima Produtividade de Soja, organizados pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), foi de 85,3 sacas por hectare, uma diferença de 30,2 sacas em relação à média nacional. Já os recordistas de produtividade nos mesmos desafios alcançaram 129,6 sacas por hectare, ou seja, mais que o dobro da produtividade média brasileira.

Sergio Abud, membro do CESB e pesquisador da Embrapa, aponta que esse aumento está diretamente ligado à eficiência agronômica e ao uso crescente de bioinsumos. “Esses insumos, cada vez mais adotados pelos sojicultores, têm grande potencial para melhorar a produtividade de forma sustentável, tornando a produção mais eficiente e resiliente, sem comprometer o meio ambiente. Com mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento, espera-se que os bioinsumos se integrem cada vez mais às estratégias de manejo da soja”, explica Abud.

Impactos das mudanças climáticas e a importância dos bioinsumos

O cenário das mudanças climáticas, que favorece a proliferação de pragas, doenças e plantas daninhas, tem desafiado a produção agrícola nos últimos anos. A perda de eficiência de agrodefensivos também exige métodos mais complexos e custosos de manejo. Nesse contexto, o uso de bioinsumos tem ganhado destaque, pois oferece soluções mais sustentáveis e economicamente viáveis.

Leia Também:  Paraíso do Tocantins realiza a Feneva Tech 2024 a partir de amanhã

“Tecnologias baseadas em macro e microrganismos benéficos e extratos naturais estão ajudando a reduzir a dependência de insumos químicos, promovendo a saúde do solo e otimizando o uso de recursos naturais. A Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), realizada por bactérias como Bradyrhizobium spp., destaca-se como uma oportunidade importante, pois reduz a necessidade de fertilizantes nitrogenados na soja”, comenta Abud. De acordo com a Dra. Ieda Mendes, da Embrapa Cerrados, a FBN pode gerar uma economia significativa para a agricultura brasileira, estimada em cerca de US$ 17 bilhões por ano.

Bioinsumos no manejo de pragas e doenças

No manejo de doenças do solo e da parte aérea, o uso de biofungicidas e biobactericidas tem mostrado eficácia no controle de patologias como Macrophomina, Rhizoctonia e Phomopsis. Além disso, o controle biológico de pragas com entomopatógenos, como Beauveria bassiana e Bacillus thuringiensis, tem permitido a redução do uso de inseticidas químicos.

Abud também destaca o uso de bioestimulantes e promotores de crescimento radicular, como Azospirillum brasilense e Bacillus spp., que ajudam no desenvolvimento das plantas e fortalecem sua resistência a estresses bióticos e abióticos. “Esses microrganismos contribuem também para a solubilização de nutrientes importantes, aumentando a eficiência da adubação”, explica.

Leia Também:  Importação de arroz: Governo Federal é criticado por produtores e lideranças do agronegócio
Controle biológico com insetos parasitoides

O uso de insetos parasitoides, como as vespas Trichogramma pretiosum e Telenomus podisi, tem sido uma estratégia eficaz no controle de pragas na soja. Esses organismos parasitam os ovos das lagartas e percevejos, interrompendo o ciclo de vida das pragas de forma natural. Essa abordagem ecológica reduz o uso de inseticidas e ajuda a preservar a biodiversidade do ecossistema agrícola.

“Os parasitoides têm uma ação específica sobre suas presas, o que reduz os riscos de resistência das pragas aos defensivos químicos, promovendo o equilíbrio ecológico das lavouras e tornando-se aliados importantes para uma produção mais sustentável e equilibrada”, conclui Abud.

Contribuição para a sustentabilidade e maior produtividade

A utilização de bioinsumos tem um papel essencial na melhoria da produtividade e sustentabilidade da soja. “Esses insumos não apenas promovem o desenvolvimento do sistema radicular e a absorção otimizada de água e nutrientes, como também contribuem para o aumento da biodiversidade e a saúde do solo. Isso resulta em uma soja mais robusta, capaz de atingir maior rendimento e peso dos grãos, mesmo em anos de menor disponibilidade de chuvas”, finaliza o especialista.

O uso crescente de soluções biológicas se revela, assim, uma estratégia chave para a agricultura do futuro, buscando sempre a maior produtividade com o menor impacto ambiental.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA