Opinião

Progresso infinito

Conhecer-se, tirar um tempo para fazer as perguntas e reflexões certas faz com que a vida se torne autêntico presenteio. Fazer do hoje a oportunidade para se conseguir cada vez mais, sem medo dos desafios, tampouco das responsabilidades.

Publicados

Paulo Hayashi Jr. é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Quem sou eu? O que sou eu? O que é a vida? Tais perguntas representam indagações profundas necessárias para que se possa desenvolver o pensamento lapidado sobre o indivíduo e suas potencialidades. Mais do que um simples animal, o ser humano é partícula divina com experiências materiais e que busca o progresso. Conhecer-se é ter a capacidade de abrir por dentro o cofre do tesouro eterno. A existência como uma oportunidade de angariar luzes e conhecimentos para sua própria caminhada no universo. Somos consciência cósmica e temos a nosso favor as oportunidades de experiência no tempo e até mesmo, o favor de Deus. Como Pai misericordioso e bondoso, Ele possibilita o desenvolvimento de nosso livre arbítrio e maturidade. Apesar do potencial, Ele espera que nos esforcemos e trabalhemos com disciplina para que os resultados venham a contento. Mais do que ganhar sem trabalhar ou esforços sem resultados, a lei da ação e reação. Ou seja, cada um segundo as suas obras (Mateus 16:27).

Leia Também:  Suspeito é preso após ameaçar matar companheira com uma faca, em Santa Rita do Novo Destino

Conhecer-se, tirar um tempo para fazer as perguntas e reflexões certas faz com que a vida se torne autêntico presenteio. Fazer do hoje a oportunidade para se conseguir cada vez mais, sem medo dos desafios, tampouco das responsabilidades. Amadurecer é se tornar apto as maiores responsabilidades, pois no universo há sempre novos chamados e desafios. Como filho e herdeiro de Deus, somos convocados a participar das maravilhas da criação. De Adão e Eva para a consciência cósmica. É a integração e diluição do filho no Pai com a fusão do eu profundo com a inteligência infinita do mundo.

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ARTIGO

Reforma tributária: Entre a pressa e a simplificação, um labirinto de incertezas

O Senado, agora com a bola da vez, tem uma missão que deveria ser óbvia: sentar, respirar fundo, tomar um café forte e garantir que a análise dos PLPs seja detalhada. Afinal, uma reforma tributária que não passa pelo crivo de debates sólidos é como um castelo de cartas montado na varanda em dia de vento — mal segura um sopro, levando junto o bolso e a paciência do contribuinte.

Publicados

em

Lucas Catharino de Assis é advogado tributarista - lucas@henriquef.com.br

A pressa em aprovar os PLPs que regulamentam a reforma tributária lembra muito aquele velho ditado: “A pressa é inimiga da perfeição” — e, quando se trata do sistema tributário brasileiro, a perfeição já anda em baixa o suficiente para não querer desafiá-la ainda mais.

O Congresso, com a agilidade de quem está atrasado para pegar o último ônibus da noite, tem analisado os projetos como se fosse uma corrida de revezamento em que o prêmio é uma medalha de complexidade e insegurança jurídica.

A tramitação relâmpago dos textos tem deixado juristas com aquela sensação de déjà vu, onde todos sabem que “simplificação” é uma palavra bonita na teoria, mas, na prática, a bagunça é garantida. E quem acaba pagando essa pressa? O contribuinte, claro.

E não é como se a pressa fosse um defeito recente. A pressa já vem desde a redação do PLP 68, que, entre definições confusas e repetições desnecessárias de normas constitucionais, como as relativas a imunidade, parece ter sido escrito por alguém que acha que “menos é mais” é coisa de decoração minimalista e não de técnica legislativa.

Leia Também:  Contratos de franquia e os riscos para o franqueado

O excesso de dispositivos nos projetos é outro sintoma dessa abordagem apressada e desordenada. O PLP 68/2024, com seus impressionantes 513 artigos, e o PLP 108/2024, com mais 195, parecem competir para ver quem transforma mais rapidamente a ideia de simplificação em um pesadelo legislativo. É como se, ao invés de buscar um texto enxuto e claro, tivessem decidido compilar um manual de instruções de máquina industrial.

Não há simplificação que resista a um emaranhado de normas dessa magnitude. Essa quantidade de dispositivos acaba por criar um paradoxo: a reforma que deveria facilitar a vida do contribuinte apenas aumenta as chances de novas confusões, interpretações dúbias e, inevitavelmente, mais ações judiciais.

O Senado, agora com a bola da vez, tem uma missão que deveria ser óbvia: sentar, respirar fundo, tomar um café forte e garantir que a análise dos PLPs seja detalhada. Afinal, uma reforma tributária que não passa pelo crivo de debates sólidos é como um castelo de cartas montado na varanda em dia de vento — mal segura um sopro, levando junto o bolso e a paciência do contribuinte.

Leia Também:  Fátima Bernardes se revolta com manifestações bolsonaristas; Assista

Por isso, se o Congresso quer entregar algo que se assemelhe a um avanço, a cautela não é uma opção; é o mínimo.

Lucas Catharino de Assis é advogado tributarista – lucas@henriquef.com.br

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA