Vale do São Patrício

Realizada 2ª Sessão Ordinária de novembro na Câmara de Vereadores de Ceres

Publicados

Na última terça-feira (12), foi realizada a 2ª Sessão Ordinária do mês de novembro de 2024. Na oportunidade foram votadas e aprovadas as seguintes matérias:

Moção de Pesar pelo falecimento do Senhor Sebastião Moreira da Cruz.

REQUERIMENTOS

Nº. 163/2024: De autoria dos vereadores Frederico de Oliveira Santos e Reiller Seabra de Brito, requerem ao Chefe do Poder Executivo e à Secretaria Municipal de Saúde, que faça cumprir a Lei 15.014 de 06 de novembro de 2024, que prevê a concessão de indenização ao Agente Comunitário de Saúde e ao Agente de Combate as Endemias como forma de custeio de locomoção.

Justificativa: Considerando a relevância do trabalho desempenhado pelos profissionais citados neste requerimento para a promoção da saúde pública e controle de doenças, é fundamental que sejam garantidos os direitos previstos em lei, incluindo a indenização a quem fazem jus. Tal indenização visa reconhecer a importância e os riscos inerentes às atividades desenvolvidas por esses profissionais.

Nº. 164/2024: De autoria do vereador Sergio Ferreira dos Passos, requer à Secretaria de Esporte e Cultura, a realização da manutenção de ar-condicionado do Centro Cultural.

Leia Também:  Usina recebe visita de estudantes

Justificativa: Por ser uma solicitação da população, consideramos a importância de manter o ambiente em condições adequadas para receber o público e realizar atividades culturais, esportivas, formaturas e também apresentações de fim de ano. Observa-se que os aparelhos têm apresentado problemas de funcionamento, prejudicando a climatização do ambiente e o bem-estar dos frequentadores.

Nº. 165/2024: De autoria do vereador Reiller Seabra de Brito, requer ao Chefe do Poder Executivo, à Secretaria de Infraestrutura e à Secretaria de Obras, que seja feito o cascalhamento da Estrada Beira Rio km 01, sentido Nova Gloria, no trecho que compreende entre a ponte do Córrego do São Pedro até a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE.

Justificativa: Solicitação feita em nome de todos os moradores da região, em especial da Srª. Angélica Lana, Sr. Nadson, e o Sr. Sandro, Devido ao fluxo de caminhões pesados, carga de leite, gado, caminhão da estação de tratamento de esgoto e também o tráfego de ônibus escolar. Essa intervenção se faz necessária devido às condições da via, que comprometem o tráfego e causam transtornos aos moradores e os trabalhadores que utilizam a estrada.

Leia Também:  Em Goiás, motorista passa mal, perde controle da direção, e carro desgovernado atinge casa, capota e cai sobre pedestre; Assista

Nº. 166/2024: De autoria dos vereadores Reiller Seabra de Brito, Frederico de Oliveira Santos e Gaspar José Alves, requerem ao Chefe do Poder Executivo e à Secretaria de Administração a concessão dos espaços públicos quiosques das praças de alimentação, por um período determinado de cinco anos, podendo haver sua renovação por mais cinco, mediante lei para diminuir a insegurança dos empreendedores e dando prioridade aos que foram tirados dos seus pontos de origem antes da construção das praças de alimentação.

Justificativa: Solicitação dos comerciantes.

Ver. FREDERICO DE OLIVEIRA SANTOS

– Presidente da Câmara Municipal –

Siga o Instagram da Câmara Municipal de Ceres, clicando aqui

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Cultura

Jaraguá: Descoberta arqueológica é legado para história goiana

O trabalho na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em obras de restauração e requalificação, revela cemitério de mais de 200 anos.

Publicados

em

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Jaraguá. Foto: Secult Goiás

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá no Vale do São Patrício, surgido em 1736, foi erguida 40 anos depois, em 1776, pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Em seus 248 anos, recebeu obras de manutenção, mas nada tão grande como a que vem sendo executada agora, dentro do projeto Fé, Religiosidade e Devoção, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O trabalho de restauração e requalificação revelou um grande cemitério com restos mortais possivelmente de africanos escravizados e negros libertos, formado por mais de 200 anos na avaliação de arqueólogos.

A obra, que começou em maio deste ano e está sob a responsabilidade da empresa de engenharia, vencedora do processo licitatório, e tem contribuído para trazer à luz um pouco da história de um dos mais antigos municípios do Estado.

A igreja de arquitetura colonial foi erguida em um terreno em aclive e ao longo dos anos ganhou estruturas urbanísticas a seu redor. Sob o calçamento externo, foram retiradas, em novembro, 35 ossadas humanas, para dar passagem ao canal de drenagem que vai escoar águas pluviais, uma obra necessária para evitar impactos na parte estrutural do templo.

Ossadas humanas encontradas. Foto: Reprodução

A retirada do assoalho de madeira no interior da igreja também mostrou a existência de 56 campas funerárias, todas numeradas. Ali não houve trabalho de escavação arqueológica e tudo será mantido como foi encontrado. “Será preservado como era antes, embora estruturas de concreto estejam sendo instaladas sob o assoalho para garantir maior durabilidade do piso de madeira”, explica Lucas de Araújo, arquiteto da prefeitura, que tem acompanhado de perto a obra.

Assoalho de madeira no interior da igreja também mostrou a existência de 56 campas funerárias. Foto: Reprodução

Uma outra intervenção importante ocorreu na parede frontal, que estava inclinada e precisou ser refeita com o mesmo material vernacular retirado da igreja, trabalho que exigiu o olhar atento do mestre de obras João Filho da Silva.

Leia Também:  Falta de bom senso de comerciante e clientes assusta população em Ceres; Vídeo

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos remete ao surgimento de cidade de Jaraguá, que, segundo a historiadora Dulce Madalena Rios Pedroso, “nasceu sob o signo do ouro”. A exploração aurífera começou com negros faiscadores, que eram hábeis em encontrar minas. Naqueles idos, lembra a arqueóloga do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Margareth de Lourdes Souza, as igrejas eram os locais de sepultamento. “Acredito que seja uma área densamente ocupada e com sepultamentos sobrepostos. Tudo isso tem relevância porque contribui para o conhecimento da história local.” A igreja é tombada pelo Iphan desde 1959 e o órgão tem fiscalizado as intervenções.

O trabalho é minucioso. O telhado foi trocado e as esquadrias de madeira (portas e janelas) substituídas, preservando as características originais. Além de renovar a parte hidráulica e elétrica, no interior serão restaurados os bens artísticos, como o altar-mor, o forro da capela-mor, o altar lateral, o arco cruzeiro, o púlpito e o coro.

O arquiteto Lucas de Araújo ressalta que o templo erguido por negros no período escravocrata é um dos últimos de matriz africana ainda de pé em Goiás, a exemplo da Igreja de Santa Efigênia, em Niquelândia. Além de receber recursos de acessibilidade, banheiros serão construídos na área externa, sem interferir na fachada histórica.

Leia Também:  Mulher é morta por veículo não identificado

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA