Opinião

Bioestimulantes representam uma solução sustentável para os desafios da agricultura na América Latina

Os bioestimulantes agrícolas à base da alga marinha Ascophyllum nodosum estão se consolidando como uma inovação promissora na agricultura do Brasil e da América Latina. Especialistas, cientistas e agricultores avançam sobre o tema, discutindo oportunidades e desafios deste mercado em crescimento, que busca fortalecer a cadeia produtiva de alimentos.

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James Maude é vice-presidente da Acadian Plant Health.

Os bioestimulantes agrícolas à base da alga marinha Ascophyllum nodosum estão se consolidando como uma inovação promissora na agricultura do Brasil e da América Latina. Especialistas, cientistas e agricultores avançam sobre o tema, discutindo oportunidades e desafios deste mercado em crescimento, que busca fortalecer a cadeia produtiva de alimentos.

Esses extratos desempenham papel fundamental ao interagir com os processos das plantas, proporcionando diversos benefícios, como resistência ao estresse abiótico e maior eficiência na utilização de nutrientes. Tais características não apenas melhoram a qualidade das culturas como promovem práticas sustentáveis, alinhadas aos princípios da agricultura regenerativa.

A aplicação de Ascophyllum nodosum tem demonstrado resultados promissores em mais de 80 culturas, incluindo frutas, soja e milho. Estudos indicam que a utilização de fisioativadores nas fases iniciais do cultivo melhora significativamente as características dos frutos, como qualidade, tamanho e coloração.

Como empresa que investe nessa área há quatro décadas, reafirmamos o  compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de soluções naturais para a agricultura. Nesse sentido, introduzimos o conceito “Sea Beyond”, que integra produtividade e sustentabilidade, buscando soluções inovadoras para restaurar a saúde do solo e mitigar as mudanças climáticas.

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Além disso, avançamos nas boas práticas agrícolas, com foco renovado em certificações que garantam a segurança e a qualidade dos produtos. A meta é universalizar essas normas, assegurando que todos os mercados tenham acesso às mesmas oportunidades.

Diante de previsões alarmantes sobre a degradação do solo e o aumento populacional, que exigem 56% a mais alimentos nas próximas décadas, convocamos todos os setores a se unirem à iniciativa “Sea Beyond”. Acreditamos que a conscientização sobre esses desafios e o uso de tecnologias sustentáveis são essenciais para enfrentar a crise alimentar e climática.

James Maude é vice-presidente da Acadian Plant Health

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ARTIGO

Reforma tributária: Entre a pressa e a simplificação, um labirinto de incertezas

O Senado, agora com a bola da vez, tem uma missão que deveria ser óbvia: sentar, respirar fundo, tomar um café forte e garantir que a análise dos PLPs seja detalhada. Afinal, uma reforma tributária que não passa pelo crivo de debates sólidos é como um castelo de cartas montado na varanda em dia de vento — mal segura um sopro, levando junto o bolso e a paciência do contribuinte.

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Lucas Catharino de Assis é advogado tributarista - lucas@henriquef.com.br

A pressa em aprovar os PLPs que regulamentam a reforma tributária lembra muito aquele velho ditado: “A pressa é inimiga da perfeição” — e, quando se trata do sistema tributário brasileiro, a perfeição já anda em baixa o suficiente para não querer desafiá-la ainda mais.

O Congresso, com a agilidade de quem está atrasado para pegar o último ônibus da noite, tem analisado os projetos como se fosse uma corrida de revezamento em que o prêmio é uma medalha de complexidade e insegurança jurídica.

A tramitação relâmpago dos textos tem deixado juristas com aquela sensação de déjà vu, onde todos sabem que “simplificação” é uma palavra bonita na teoria, mas, na prática, a bagunça é garantida. E quem acaba pagando essa pressa? O contribuinte, claro.

E não é como se a pressa fosse um defeito recente. A pressa já vem desde a redação do PLP 68, que, entre definições confusas e repetições desnecessárias de normas constitucionais, como as relativas a imunidade, parece ter sido escrito por alguém que acha que “menos é mais” é coisa de decoração minimalista e não de técnica legislativa.

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O excesso de dispositivos nos projetos é outro sintoma dessa abordagem apressada e desordenada. O PLP 68/2024, com seus impressionantes 513 artigos, e o PLP 108/2024, com mais 195, parecem competir para ver quem transforma mais rapidamente a ideia de simplificação em um pesadelo legislativo. É como se, ao invés de buscar um texto enxuto e claro, tivessem decidido compilar um manual de instruções de máquina industrial.

Não há simplificação que resista a um emaranhado de normas dessa magnitude. Essa quantidade de dispositivos acaba por criar um paradoxo: a reforma que deveria facilitar a vida do contribuinte apenas aumenta as chances de novas confusões, interpretações dúbias e, inevitavelmente, mais ações judiciais.

O Senado, agora com a bola da vez, tem uma missão que deveria ser óbvia: sentar, respirar fundo, tomar um café forte e garantir que a análise dos PLPs seja detalhada. Afinal, uma reforma tributária que não passa pelo crivo de debates sólidos é como um castelo de cartas montado na varanda em dia de vento — mal segura um sopro, levando junto o bolso e a paciência do contribuinte.

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Por isso, se o Congresso quer entregar algo que se assemelhe a um avanço, a cautela não é uma opção; é o mínimo.

Lucas Catharino de Assis é advogado tributarista – lucas@henriquef.com.br

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