Santos bate recorde histórico com 179,8 milhões de toneladas

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O Porto de Santos encerrou 2024 com um marco inédito: a movimentação de 179,8 milhões de toneladas, um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior, consolidando o melhor desempenho de sua história. Este resultado destaca a relevância do complexo portuário como peça estratégica para o comércio exterior brasileiro.

As exportações totalizaram 131,3 milhões de toneladas, registrando alta de 1,0%, enquanto as importações cresceram expressivamente, somando 48,5 milhões de toneladas (+12,1%). O agronegócio foi o grande destaque, movimentando 90,7 milhões de toneladas de granéis sólidos. O açúcar liderou com 27,0 milhões de toneladas (+17,8%), seguido pela soja em grãos (27,8 milhões de toneladas) e milho (15,9 milhões de toneladas). Produtos como farelo de soja (+2,5%), café em grãos (+41,2%) e carnes (+31,5%) também tiveram desempenhos notáveis.

No segmento de granéis líquidos, o porto registrou um recorde de 19,6 milhões de toneladas movimentadas (+1,2%). A carga geral solta também apresentou avanço significativo, com 9,6 milhões de toneladas (+9,3%), impulsionada principalmente pela celulose, que atingiu 8,1 milhões de toneladas (+11,3%).

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Outro marco foi a movimentação de contêineres, que ultrapassou pela primeira vez os 5 milhões de TEU, totalizando 5,4 milhões (+14,7%). Este aumento reflete os investimentos em infraestrutura e a eficiência operacional do porto, que também registrou um crescimento no fluxo de embarcações: 5.557 navios (+1,9%) movimentaram US$ 174,43 bilhões em comércio exterior.

O Porto de Santos foi responsável por 29,0% da balança comercial brasileira em 2024. A China se manteve como principal parceira comercial, representando 27% das transações, enquanto o Estado de São Paulo liderou entre os exportadores nacionais, respondendo por 53,7% das operações.

Com resultados históricos, o Porto de Santos reafirma sua posição como motor do desenvolvimento econômico do Brasil. Os números refletem a importância do agronegócio e de setores estratégicos para o comércio exterior, além de evidenciar a necessidade de continuidade nos investimentos para atender à crescente demanda e manter sua competitividade global.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Mercado de Fertilizantes em Alta: Custos Crescentes Preocupam Produtores

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O início de 2025 tem sido marcado por uma expressiva alta nos preços dos fertilizantes, elevando os custos para os produtores rurais brasileiros. De acordo com o mais recente relatório do Itaú BBA, a ureia foi um dos insumos que mais se valorizou em janeiro, com um aumento de 14,5%, atingindo US$ 417 por tonelada nos portos brasileiros. Esse encarecimento resulta, principalmente, da menor oferta global, influenciada pela redução da produção iraniana e pelo aumento do custo do gás natural.

O mercado internacional também tem exercido forte influência sobre os preços. O leilão de compra de fertilizantes realizado pela Índia no final de janeiro registrou valores acima de US$ 420 por tonelada, intensificando a pressão sobre as cotações globais. Além disso, a reposição de estoques por parte dos Estados Unidos e da Europa deve sustentar a tendência de alta dos fertilizantes nitrogenados nos próximos meses.

No segmento de fertilizantes potássicos, o cloreto de potássio (KCl) registrou alta de 3,4% no mês, alcançando US$ 305 por tonelada. O movimento reflete um ajuste entre oferta e demanda após um período de excedente no mercado europeu. Por outro lado, os fertilizantes fosfatados, como o fosfato monoamônico (MAP), permaneceram estáveis em US$ 635 por tonelada, mas a restrição na oferta tem levado os produtores a buscar alternativas mais acessíveis.

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Outro fator que influencia a dinâmica do mercado de fertilizantes é a valorização do milho nos Estados Unidos. Com preços mais elevados do grão, há uma expectativa de aumento na área plantada, o que pode elevar a demanda por nitrogenados e intensificar ainda mais a pressão sobre os preços internacionais.

No Brasil, a relação de troca entre fertilizantes e grãos segue próxima às médias históricas, mas a recente desvalorização da soja no mercado internacional tem reduzido a competitividade da cultura frente ao MAP. Para o milho, os indicadores de troca permanecem elevados, superando a média dos últimos cinco anos, conforme apontam os dados do Itaú BBA.

A taxa de câmbio também tem desempenhado um papel relevante nesse cenário. Em janeiro, o real registrou uma valorização de 6%, fechando o mês cotado a R$ 5,80 por dólar. Apesar do impacto positivo do câmbio, os custos dos insumos seguem pressionados, exigindo dos produtores um planejamento financeiro rigoroso para garantir a viabilidade da safra.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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