Mancha Aureolada: Ameaça à Produção de Café e Estratégias de Manejo

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A mancha aureolada, doença bacteriana que ataca o cafeeiro, representa um desafio significativo, especialmente para lavouras em formação (com até três ou quatro anos) e áreas sujeitas a podas drásticas. As plantações localizadas em regiões elevadas, nas faces sul e sudeste de montanhas e expostas a ventos frios constantes, são as mais suscetíveis à doença.

Impactos da Colheita Mecanizada e Condições Climáticas

A colheita mecanizada do café, embora eficiente, pode agravar a disseminação da mancha aureolada ao provocar ferimentos nas plantas, que servem como porta de entrada para a bactéria. A doença encontra condições ideais para se proliferar em climas de temperaturas amenas, alta umidade relativa e chuvas frequentes.

Os sintomas incluem lesões pardas com halo amarelado nas folhas, que podem levar à desfolha. Nos ramos, as lesões escuras atingem o pecíolo, enquanto as inflorescências e frutos novos também são afetados, comprometendo parte da produção.

Manejo e Controle da Doença

De acordo com o engenheiro agrônomo e CEO da Experimental Agrícola/illycaffè, Dr. Aldir Alves Teixeira, o manejo eficaz começa com a utilização de mudas sadias. Caso a doença seja detectada em viveiros, as mudas contaminadas devem ser destruídas, enquanto as sadias precisam de proteção com aplicações de fungicidas cúpricos ou antibióticos (como a casugamicina) a cada 15 dias.

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Em campo, o manejo é desafiador devido à natureza bacteriana da doença. A instalação de quebra-ventos temporários, como girassol, crotalária, feijão guandu e outras culturas, é recomendada antes mesmo do plantio. Alternativamente, quebra-ventos permanentes, como grevíleas, bananeiras, cedrinhos e eucaliptos, podem ser utilizados.

Para lavouras já afetadas, o controle deve incluir aplicações de fungicidas cúpricos logo após a colheita e no início do ciclo reprodutivo, com intervalos de 20 a 30 dias entre as aplicações.

illycaffè: Tradição e Sustentabilidade no Setor Cafeeiro

A illycaffè, empresa italiana fundada em 1933, é reconhecida mundialmente por seu blend exclusivo 100% Arábica, que combina grãos selecionados de nove origens distintas, representando apenas 1% dos melhores grãos do mundo.

Comprometida com a sustentabilidade, a illycaffè foi pioneira ao se tornar uma Benefit Company em 2019 e a primeira empresa italiana de café a receber a certificação B Corp, em 2021. A marca integra beleza e arte em sua identidade, com colaborações renomadas, como as xícaras da illy Art Collection e máquinas de café projetadas por designers internacionais.

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Com presença em mais de 140 países, a empresa investe também na difusão da cultura do café de qualidade por meio da Università del Caffè, que oferece cursos em 23 países. Em 2023, a illycaffè registrou um faturamento de 595,1 milhões de euros, com 159 pontos de venda próprios espalhados por 30 nações.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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