Opinião

Desidratação prejudica o cérebro

A desidratação crônica aumenta muito as chances de cálculos renais e infecções do trato urinário, enquanto a vasoconstrição prolongada, como resultado da desidratação crônica, pode aumentar as chances de hipertensão e acidente vascular cerebral.

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Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

O jornal argentino Clarin publicou uma interessante pesquisa da Universidade de Cambridge sobre como a desidratação prejudica as capacidades cognitivas. O cérebro depende muito da água para manter seu funcionamento. É composto por aproximadamente 80% por esse líquido, o que explica sua vulnerabilidade à falta de hidratação. Segundo os cientistas, não beber água suficiente pode gerar problemas como perda de memória, dificuldade de concentração e até alterações de humor.

A água é essencial para que os neurônios enviem e recebam sinais, e assim lembrar, aprender e tomar decisões. Quando o corpo não está bem hidratado, essas funções são comprometidas, o que pode resultar em exaustão mental e menos capacidade para resolver problemas ou concentrar-se em tarefas importantes. Ao consumir bastante água, facilita-se a produção de energia que o cérebro precisa para se manter ativo e em equilíbrio.

De acordo com o estudo da Universidade de Cambridge, uma desidratação leve pode afetar as funções cognitivas do cérebro, como atenção, foco e memória. Esses efeitos se manifestam mais claramente em situações que exigem esforço mental sustentado, como resolver problemas ou estudar.

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A pesquisa descobriu que perder apenas 1% ou 2% da água corporal é suficiente para diminuir a capacidade de concentração e dificultar a tomada de decisões. Além disso, idosos e crianças, são mais vulneráveis aos efeitos da desidratação devido à sua menor capacidade de regular os níveis de fluidos no corpo. Isso pode resultar em distúrbios de humor significativos e funções cognitivas.

A desidratação crônica aumenta muito as chances de cálculos renais e infecções do trato urinário, enquanto a vasoconstrição prolongada, como resultado da desidratação crônica, pode aumentar as chances de hipertensão e acidente vascular cerebral.

Agências como a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) apoiam que a água é essencial para manter um bom funcionamento físico e cognitivo. Portanto, recomendam-se 2 litros de líquidos diários para mulheres e 2,5 para homens. Esses números buscam promover hábitos saudáveis e prevenir a desidratação, embora haja algum debate sobre a necessidade de consumo adicional em todas as pessoas.

Como as necessidades de hidratação variam de acordo com fatores como clima, atividade física e metabolismo individual, alguns especialistas sugerem uma abordagem mais personalizada. Uma maneira prática de monitorar a hidratação é observar a cor da urina: tons claros indicam um nível apropriado, enquanto tons escuros podem refletir a desidratação.

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Além das quantidades recomendadas, também é importante investigar por que muitas pessoas negligenciam sua ingestão diária de água. Compreender essas razões e os efeitos negativos da desidratação pode ser fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes que promovam o consumo suficiente de líquidos.

Em uma rápida pesquisa na internet, encontrei diversos artigos, inclusive da própria Cambridge, que abordam a temática e corroboram estas informações do Clarin. Agora cabe a cada um cuidar-se melhor.

Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

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ARTIGO

Mitos

O acúmulo das boas lições são formas de o indivíduo progredir sobre seu passado e de se desapegar das interpretações errôneas e das heranças não tão queridas do pretérito. Por meio do enfrentamento dos equívocos do passado, somos levados para situações de leveza na consciência e da conscientização de poder e realização. Quando liberto de arramas antigas, o indivíduo ganha mais espaço.

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Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

As construções mitológicas representam a herança de tempos antigos, bem como a ponte sutil com o inconsciente. Por meio dos mitos, revivemos histórias, lendas e situações que podem nos auxiliar para o enfrentamento de nossos temores e expansão dos limites pessoais. Quando bem aproveitados, os mitos nos ajudam na organização mental e energética para a devida apreciação das forças e oportunidades. Todavia, quando desprezados, acabam acelerando as derrotas e a estagnação pessoal.

Quem percebe que o mundo não é só matéria, tampouco riquezas financeiras, consegue ter uma noção melhor daquilo que se espera na vida. O acúmulo dos tesouros legítimos e que podem proporcionar a paz da consciência e as vitórias sobre os erros do passado. Céu e inferno estão dentro de nós e de nossas construções mentais e espirituais. Cabe a cada um direcionar foco e energia, ser e querer de modo harmônico e com pretensões educativas para um novo ser.

O acúmulo das boas lições são formas de o indivíduo progredir sobre seu passado e de se desapegar das interpretações errôneas e das heranças não tão queridas do pretérito. Por meio do enfrentamento dos equívocos do passado, somos levados para situações de leveza na consciência e da conscientização de poder e realização. Quando liberto de arramas antigas, o indivíduo ganha mais espaço. É ser maior por dentro, no reino interior. Quem olha para dentro de si e se esforça para o alcance dos aprimoramentos pessoais, faz do domínio interno não uma casa mal-assombrada, mas um legítimo castelo de luz, alegria, recursos e amor. Deus brilha dentro de nós.

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Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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