Mercados Europeus Recua com Novas Tarifas Anunciadas por Trump

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O principal índice acionário da Europa registrou queda nesta segunda-feira (3), acompanhando as perdas nos mercados globais, impulsionadas pelo temor de uma possível escalada na guerra comercial após o anúncio de novas tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O índice STOXX 600 recuou 1,48%, fechando a 531,55 pontos, reduzindo-se em relação à máxima histórica registrada na última sexta-feira. O movimento foi influenciado pela decisão de Trump de impor tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, além de uma taxa de 10% sobre importações chinesas no último fim de semana.

As novas tarifas, que entrarão em vigor às 02h01 (horário de Brasília) desta terça-feira (4), afetarão um volume de mercadorias estimado em US$ 1,3 trilhão, representando mais de 40% de todas as importações norte-americanas. Como resposta, Canadá e México anunciaram tarifas retaliatórias imediatas, enquanto a China também prometeu contramedidas.

Trump ainda afirmou que tarifas sobre a União Europeia “definitivamente acontecerão”, sem, no entanto, fornecer mais detalhes sobre a medida. A incerteza gerou volatilidade nos mercados, segundo Chris Beauchamp, analista-chefe de mercado do IG Group. “As táticas de negociação da União Europeia também serão fundamentais. Estamos diante de uma situação extremamente fluida, e esse é exatamente o tipo de ambiente no qual os mercados enfrentam dificuldades para precificar um desfecho exato”, afirmou o especialista.

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O setor automotivo foi um dos mais impactados, com seu índice recuando 3,5%, uma vez que a indústria é altamente sensível a disputas comerciais. O setor de tecnologia também sofreu perdas significativas, com queda de 2,3%, enquanto os fabricantes de artigos de luxo registraram retração expressiva. As ações da LVMH recuaram 2,5%, enquanto a Kering teve desvalorização de 4%.

“O grande risco é que essa situação se deteriore de diversas formas, levando a uma guerra comercial prolongada, que poderá reduzir os lucros das empresas, pressionar as margens e, possivelmente, gerar impactos inflacionários”, alertou Beauchamp.

Principais Índices Europeus em Queda
  • Londres (FTSE 100): -1,29%, a 8.562 pontos.
  • Frankfurt (DAX): -2,06%, a 21.285 pontos.
  • Paris (CAC 40): -1,92%, a 7.797 pontos.
  • Milão (FTSE MIB): -1,56%, a 35.903 pontos.
  • Madri (IBEX 35): -1,32%, a 1.205 pontos.
  • Lisboa (PSI 20): -0,79%, a 6.472 pontos.

O cenário global segue volátil, com investidores monitorando desdobramentos das tensões comerciais e possíveis reações dos países afetados pelas novas tarifas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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