Ministério da Saúde divulga 1º Informe Semanal sobre arboviroses e reforça controle das doenças

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O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (3) o primeiro Informe Semanal de 2025 sobre as arboviroses, abrangendo as semanas epidemiológicas 01 a 04. O documento traz um panorama atualizado dos casos de dengue, chikungunya e Zika, além de apresentar estratégias adotadas para controle e prevenção das doenças no país. 

De acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan On-line), foram registrados 139.241 casos prováveis de dengue no período, o que corresponde a um coeficiente de incidência de 68,6 casos por 100 mil habitantes. O levantamento mostra que houve uma redução de 57,9% no número de casos prováveis em relação ao mesmo período de 2024. 

O Ministério também confirmou 21 óbitos, com outros 160 em investigação. Os estados com maiores índices de incidência são: Acre, São Paulo e Mato Grosso. Três sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2 e DENV-3) continuam em circulação, com um aumento na proporção de casos de DENV-3 desde o fim de 2024. 

Para o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Edenilo Baltazar Barreira Filho, a divulgação do Informe Semanal reflete o compromisso do governo com a transparência e o monitoramento das arboviroses no país. “A disponibilização regular desses dados é fundamental para subsidiar ações efetivas nos estados e municípios, garantindo uma resposta rápida e eficaz no controle dessas doenças”, afirmou. 

Situação epidemiológica da chikungunya e Zika

O informe também registra 8.498 casos prováveis de chikungunya, correspondendo a uma incidência de 4,2 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 71,9% nas notificações. Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul são os estados com maior incidência, e três óbitos foram confirmados. 

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Já o Zika vírus apresentou 168 casos prováveis no país – uma redução de 38,5% em relação a 2024. As regiões Norte e Sudeste concentram os maiores índices, especialmente nos estados do Espírito Santo, Acre e Tocantins. Em gestantes, foram notificados 48 casos prováveis, com três confirmações. Não houve óbitos registrados pela doença. 

Monitoramento de outras arboviroses

O relatório também destaca o aumento de casos de Oropouche, com 2.791 notificações no Brasil, um crescimento de 74% em relação ao mesmo período de 2024. Os estados mais afetados são Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

A febre amarela também segue sob monitoramento, com casos confirmados em São Paulo e Minas Gerais. Foram registrados quatro óbitos pela doença no período de monitoramento 2024/2025 todos em São Paulo, e a transmissão foi detectada em primatas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Roraima e Tocantins. 

Ações implementadas e estratégias de prevenção

Desde a ativação, de maneira preventiva, do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue), em 9 de janeiro, diversas medidas foram implementadas para fortalecer a resposta à dengue e a outras arboviroses. 

Entre as ações, estão: 

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Publicações técnicas:  

Distribuição de insumos:  

Capacitação e apoio aos estados:  

  • Oficinas sobre febre amarela e vigilância em Minas Gerais e São Paulo; 
  • Reuniões com conselhos profissionais e gestores estaduais; 
  • Webinários sobre arboviroses e estratégias de controle. 

Plano de Ação

Para diminuir os números de casos e óbitos por dengue, chikungunya, Zika e Oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o Governo Federal lançou, em setembro de 2024, o Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses. O documento foi construído com a participação de pesquisadores, gestores e técnicos dos estados e municípios, além de profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em cada região do país, com atenção às regiões de maior vulnerabilidade social. 

O Ministério reforça que a população também tem papel fundamental na prevenção, eliminando possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e buscando assistência médica diante de sintomas suspeitos.

Acesse o Informe Semanal n° 01 de 2025

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Editais com 1,8 mil novas bolsas de residência em saúde vão priorizar regiões da Amazônia Legal

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O Ministério da Saúde publicou, esta semana, o resultado final de dois editais do Pró-Residências para concessão de bolsas destinadas a programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde: uniprofissional e multiprofissional. 

No total, para o país, foram aprovados 511 programas em 94 especialidades, áreas de atuação, anos adicionais e áreas de concentração, contemplados com 1.813 novas bolsas em 24 estados brasileiros.  Do total de bolsas, 1044 são para Residência Médica e 769 para Residência em Área Profissional da Saúde: Uniprofissional e Multiprofissional.   

Além disso, entre as bolsas concedidas, 185 serão voltadas para a Amazônia Legal, sendo: 

  • Residência Médica – 52 bolsas;
  • Residência em Área Profissional da Saúde – 133 bolsas. 

“Este é realmente um número histórico. E isto ocorre porque o Governo Federal tem dado muita ênfase para a educação e a formação no Sistema Único de Saúde (SUS). A residência médica é um dos pilares para o sucesso do Mais Acesso a Especialistas que vem permitindo o acesso do paciente a consultas e exames especializados em menor tempo e com mais qualidade”, destaca a ministra Nísia Trindade 

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A ação também representa o compromisso do governo federal na priorização da Amazônia Legal, uma das áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) a nível nacional e conforme as necessidades de força de trabalho especializada em saúde nos territórios do país. 

Confira os resultados:

O Ministério da Saúde, enquanto principal financiador de bolsas de residência no Brasil, incentiva as residências em saúde, modelo de referência para a formação especializada, que são essenciais para o fortalecimento das redes de atenção à saúde e gestão do SUS, nos territórios que mais precisam de especialistas, contribuindo com a qualificação de profissionais de saúde para uma prática interprofissional, equânime, além de promotora da cidadania, do cuidado e da educação permanente em saúde. 

O que são essas especializações? 

A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviços. A regulação e supervisão dos programas de Residência se dá por meio da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). 

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Já a Residência em Área Profissional da Saúde é uma especialização que oferece formação prática e teórica em determinadas áreas da saúde, com carga horária de 60 horas semanais, duração mínima de 2 anos e em regime de dedicação exclusiva. Esta modalidade contempla as seguintes áreas de graduação: 

  • Biomedicina;
  • Ciências Biológicas;
  • Educação Física;
  • Enfermagem;
  • Farmácia;
  • Física Médica;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Odontologia;
  • Psicologia;
  • Saúde Coletiva;
  • Serviço Social;
  • Terapia Ocupacional. 

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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