Santa Catarina inicia colheita da pitaia com evento em Jacinto Machado

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A colheita da pitaia em Santa Catarina será oficialmente iniciada nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, com um evento em Jacinto Machado. O Dia de Campo ocorrerá no campo Demonstrativo Cooperja, às 10h30, e é aberto a todos os interessados, sem necessidade de inscrição prévia.

Para esta safra, a Epagri/Cepa projeta que a produção do fruto atinja 6,5 mil toneladas, gerando um impacto financeiro aproximado de R$ 14 milhões. Na safra anterior, o estado colheu cerca de 5 mil toneladas. Segundo Diego Adílio da Silva, extensionista rural e líder do projeto Fruticultura da Epagri no Sul Catarinense, o cultivo da pitaia está presente em 300 hectares na região, com plantas de diversas idades. A região Sul se destaca como a maior produtora, especialmente nos municípios de São João do Sul, Santa Rosa do Sul e Sombrio.

Diego acrescenta que, à medida que os pomares atingem a maturidade, a produção pode chegar a 6 a 9 mil toneladas, com um valor bruto de produção que pode alcançar até R$ 15 milhões. Atualmente, cerca de 340 famílias estão envolvidas no cultivo da pitaia, muitas delas buscando na cultura uma alternativa para diversificar a produção e substituir o cultivo do fumo.

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O evento é uma realização da Epagri, Cooperja e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, e simboliza o crescimento da produção de pitaia e sua importância para a economia local e estadual, destacando a fruticultura como um setor fundamental no desenvolvimento agrícola de Santa Catarina.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Fertilizantes em Alta: Custos Crescentes Preocupam Produtores

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O início de 2025 tem sido marcado por uma expressiva alta nos preços dos fertilizantes, elevando os custos para os produtores rurais brasileiros. De acordo com o mais recente relatório do Itaú BBA, a ureia foi um dos insumos que mais se valorizou em janeiro, com um aumento de 14,5%, atingindo US$ 417 por tonelada nos portos brasileiros. Esse encarecimento resulta, principalmente, da menor oferta global, influenciada pela redução da produção iraniana e pelo aumento do custo do gás natural.

O mercado internacional também tem exercido forte influência sobre os preços. O leilão de compra de fertilizantes realizado pela Índia no final de janeiro registrou valores acima de US$ 420 por tonelada, intensificando a pressão sobre as cotações globais. Além disso, a reposição de estoques por parte dos Estados Unidos e da Europa deve sustentar a tendência de alta dos fertilizantes nitrogenados nos próximos meses.

No segmento de fertilizantes potássicos, o cloreto de potássio (KCl) registrou alta de 3,4% no mês, alcançando US$ 305 por tonelada. O movimento reflete um ajuste entre oferta e demanda após um período de excedente no mercado europeu. Por outro lado, os fertilizantes fosfatados, como o fosfato monoamônico (MAP), permaneceram estáveis em US$ 635 por tonelada, mas a restrição na oferta tem levado os produtores a buscar alternativas mais acessíveis.

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Outro fator que influencia a dinâmica do mercado de fertilizantes é a valorização do milho nos Estados Unidos. Com preços mais elevados do grão, há uma expectativa de aumento na área plantada, o que pode elevar a demanda por nitrogenados e intensificar ainda mais a pressão sobre os preços internacionais.

No Brasil, a relação de troca entre fertilizantes e grãos segue próxima às médias históricas, mas a recente desvalorização da soja no mercado internacional tem reduzido a competitividade da cultura frente ao MAP. Para o milho, os indicadores de troca permanecem elevados, superando a média dos últimos cinco anos, conforme apontam os dados do Itaú BBA.

A taxa de câmbio também tem desempenhado um papel relevante nesse cenário. Em janeiro, o real registrou uma valorização de 6%, fechando o mês cotado a R$ 5,80 por dólar. Apesar do impacto positivo do câmbio, os custos dos insumos seguem pressionados, exigindo dos produtores um planejamento financeiro rigoroso para garantir a viabilidade da safra.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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