Mercado Aeroagrícola Global: Projeção de Crescimento Significativo com Drones de Pulverização

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O mercado global de aviação agrícola está avaliado em US$ 6 bilhões, com destaque para os Estados Unidos, que concentram metade desse valor, segundo um estudo recente da revista britânica Aerospace Testing International. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), esse crescimento é impulsionado principalmente pelo avanço das tecnologias de drones de grande porte, utilizados para pulverização agrícola no combate a pragas e doenças, fatores cruciais para garantir a segurança alimentar, especialmente com a crescente projeção populacional mundial.

Drones no Combate a Pragas e Aumento de Eficiência

Um dos modelos inovadores que chama atenção é o Pelican, desenvolvido pela empresa americana Pyka, que acaba de realizar suas primeiras vendas no Brasil. A comercialização foi anunciada em um evento realizado recentemente em São Paulo, com a presença de representantes do Sindag. Além disso, o Sprayhawk, considerado o maior drone de pulverização agrícola, baseado no helicóptero Robinson 44, também se destaca no mercado. Lançado durante a Ag Aviation Expo em Fort Worth, Texas, em um evento que atraiu a atenção de especialistas do setor aeroagrícola brasileiro, o modelo promete otimizar a aplicação de insumos.

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Perspectivas para o Setor Aeroagrícola

Com a crescente adoção dessas aeronaves não tripuladas, especialistas apontam para uma transformação significativa no setor agrícola nos próximos anos. A implementação de drones no campo pode ampliar a eficiência das operações, reduzir custos e impactos ambientais, além de contribuir para a sustentabilidade das práticas agrícolas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Uso de Plantas de Cobertura Cresce entre Produtores Rurais, Aponta Estudo

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Um estudo conduzido pela Embrapa Cerrados revelou que 74% dos produtores rurais já utilizam plantas de cobertura em suas lavouras. Entre os 26% que ainda não adotaram a técnica, a maioria demonstrou interesse em implementá-la futuramente. A pesquisa, baseada em 709 questionários respondidos, analisou detalhadamente as respostas de 300 participantes, incluindo produtores rurais (38%) e gerentes agrícolas (4%), além de acadêmicos, consultores técnicos e profissionais do setor agropecuário.

O pesquisador Marcelo Ayres, coordenador do estudo, destacou a importância dos dados coletados para compreender os fatores que impulsionam ou dificultam a adoção dessa prática. “Esse levantamento nos permite direcionar melhor nossas ações, identificando desafios e oportunidades para expandir o uso de plantas de cobertura no Brasil”, explicou Ayres.

Seguindo o modelo norte-americano, onde esse tipo de análise já ocorre há mais de uma década por meio de uma parceria entre o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a Universidade da Flórida, a Embrapa pretende realizar a pesquisa periodicamente para acompanhar a evolução do uso dessa tecnologia.

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Principais Resultados da Pesquisa

O estudo revelou que metade dos produtores que adotam plantas de cobertura utilizam essa prática há mais de cinco anos, enquanto 30% já a empregam há mais de uma década. As espécies mais utilizadas incluem braquiária ruziziensis (57%), milheto (54%) e nabo-forrageiro (37%).

Além disso, aproximadamente 50% das propriedades destinam até 40% da área agrícola para a técnica, sendo as culturas de milho e soja as mais beneficiadas. A principal dificuldade apontada para a ampliação do uso das plantas de cobertura é a disponibilidade de sementes comerciais em quantidade e qualidade adequadas. Atualmente, 70% dos produtores adquirem sementes no mercado, enquanto 34% produzem suas próprias, evidenciando um setor em crescimento.

Outro dado relevante é que 40% dos produtores utilizam áreas com plantas de cobertura para pastejo, enquanto 7% destinam parte da produção para silagem e 2% para feno.

Minas Gerais foi o estado com maior participação na pesquisa, seguido por Paraná, São Paulo e Goiás. “Foi surpreendente notar a alta adesão de produtores desses estados, já que esperávamos mais respostas do Centro-Oeste”, observou Ayres.

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Em relação ao suporte técnico, a maioria dos produtores busca orientação junto a consultores privados e técnicos de empresas de insumos. No entanto, 21% dos entrevistados afirmaram não contar com nenhum tipo de assistência técnica, o que evidencia uma oportunidade para ampliar o suporte especializado no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

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