Ministério da Saúde cria Laboratório de Inovação em Auditoria para fortalecer o SUS

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Um espaço voltado à criação de soluções inovadoras para fortalecer o controle e a auditoria no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se do Laboratório de Inovação em Auditoria (L.I.A.), lançado pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 6.552, de 22 de janeiro de 2025. A iniciativa marca um avanço estratégico na modernização das auditorias do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS), promovendo mais eficiência na gestão dos recursos públicos.

Segundo a Portaria, o L.I.A. atuará na experimentação de novas práticas de auditoria visando desenvolver soluções mais eficazes para a averiguação e o monitoramento dos serviços de saúde. “O L.I.A. representa um salto qualitativo na auditoria do SUS, trazendo inovação para fortalecer a integridade e a eficiência dos serviços prestados à população”, destaca o diretor do DenaSUS, Alexandre Rodrigues.

O diretor explica que o laboratório surge como um ambiente colaborativo para troca de conhecimento, criação e testes de novas abordagens, com o objetivo de aprimorar os processos de auditoria no SUS: “A proposta inclui a aplicação de métodos ágeis, uso de inteligência artificial, desenvolvimento de projetos-piloto e realização de capacitações, promovendo uma cultura de inovação e aprendizado contínuo dentro do DenaSUS”.

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Cultura de inovação

O L.I.A. será conduzido pela Coordenação-Geral de Informação e Inovação em Auditoria (CGINOVA) do DenaSUS, responsável por acompanhar suas atividades e garantir o registro do conhecimento, de forma a assegurar a continuidade dos trabalhos e fortalecer a cultura de inovação na auditoria do SUS. Além disso, contará com a colaboração das demais coordenações do DenaSUS, serviços de auditoria (Seauds) e servidores interessados em desenvolver ações inovadoras.

“A criação do L.I.A. reforça o compromisso do DenaSUS com a modernização das auditorias e a melhoria da gestão pública, garantindo que os recursos da saúde sejam aplicados de forma mais eficiente”, afirma a coordenadora-geral da CGINOVA, Deize Moreira.

Impacto para os usuários do SUS

Para os usuários do SUS, a iniciativa representa um avanço significativo, complementa Deize Moreira. “A melhoria nos processos de auditoria impacta diretamente a qualidade e a disponibilidade dos serviços de saúde. A utilização de novas tecnologias e metodologias ágeis permite um acompanhamento mais preciso da execução dos recursos, fortalecendo o acesso universal e a equidade no atendimento à população”, conclui.

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Tania Mello
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

No Rio de Janeiro, presidente Lula defende plano de reestruturação dos hospitais federais

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o Plano de Reestruturação dos Hospitais de Federais do Rio de Janeiro, elaborado pelo Ministério da Saúde, destacando que o projeto está devolvendo dignidade para a população fluminense ao melhorar a qualidade da assistência. “Hoje é o dia da recuperação da decência para as pessoas do Rio de Janeiro. Os hospitais federais devem ser hospitais de referência. Esse hospital estava abandonado. Não queriam que fizéssemos mudanças nos hospitais, mas todo mundo tem direito de ser tratado com decência”, enfatizou o presidente.

A declaração foi dada nesta quinta-feira (6), durante o anúncio de reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, após cinco anos fechada. Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, visitaram setores do hospital e conversaram pacientes e funcionários. “Os hospitais federais do Rio de Janeiro serão motivo de orgulho para a população fluminense e para o Brasil. Aqui as pessoas serão atendidas”, frisou o presidente Lula.

A ministra Nísia ressaltou que os hospitais estão totalmente revitalizados e ampliando serviços para a população. Destacou, ainda, que as unidades continuam sendo 100% SUS. “Temos que celebrar esse conjunto de ações nos hospitais federais. São entregas para a nossa população. O Plano de Reestruturação já deu certo. O hospital estava nas piores páginas da CPI da Covid-19. Pegamos um hospital completamente abandonado”, ponderou Nísia.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reforçou que o sistema de saúde da cidade está sendo fortalecido e agradeceu o apoio do governo federal. “A emergência estava fechada desde 2020. Hoje estamos comemorando a abertura de três emergências no Rio de Janeiro. O presidente Lula e a ministra Nísia estão fazendo o que deveria ter sido feito há muito tempo. É o fim de tantos anos de descaso e desrespeito aos moradores do Rio de Janeiro”, comentou Paes.

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Foto: Walterson Rosa/MS

Plano de Reestruturação dos Hospitais de Federais do Rio de Janeiro

Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Além da unidade de Bonsucesso, os hospitais federais do Andaraí (HFA)Cardoso Fontes (HFCF) e dos Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo.

O HFA e o HFCF tiveram a gestão descentralizada em dezembro de 2024 em ato assinado pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, no Palácio do Planalto, em Brasília. A meta é dobrar o número de atendimentos. O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC (atendimento de média e alta complexidade) para a cidade do Rio de Janeiro.

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O HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.

No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) com o hospital. A unidade de Ipanema passa por ações de construção para modernização e melhorias nos próximos meses.

Garantia dos direitos dos servidores

A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção deles por outros locais de trabalho.

O Ministério da Saúde criou um canal de atendimento para tirar dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.

Otávio Augusto
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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