RAMAX-Group Impulsiona Pequenos e Médios Produtores Brasileiros ao Mercado Global de Carne

Publicados

O Brasil está entre os maiores produtores de proteína animal do mundo e desempenha um papel fundamental no abastecimento alimentar global, especialmente no segmento de carne bovina. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Brasil, Estados Unidos e China lideram o ranking mundial de produção, respondendo juntos por mais da metade do volume total produzido.

Atualmente, o Brasil produz 11,9 milhões de toneladas de carne bovina, representando aproximadamente 19,5% do total global. Além disso, é o maior exportador dessa proteína, posição consolidada graças à colaboração entre produtores e agroindústrias, que investem em processos, tecnologia e sustentabilidade para garantir produtos de alta qualidade.

Expansão e Internacionalização

Entre as empresas que impulsionam esse avanço está a RAMAX-Group, multinacional com sede no Brasil e operações em mercados estratégicos como China, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Líbano. A companhia se destaca por transformar pequenos e médios produtores em fornecedores globais, facilitando o acesso aos mercados mais exigentes do mundo.

A atuação da RAMAX-Group está organizada em duas divisões principais: Global e Ramax. A divisão Global inclui os segmentos de Import & Export (exportação para diversos países, exceto China e EUA), Unifood (exportação exclusiva para a China via a plataforma LinkinFresh) e Ramax Foods USA (exportação e distribuição exclusiva nos EUA). Já a divisão Ramax engloba a Ramax Feedlot (operação de confinamento no Mato Grosso), Ramax Slaughterhouse (unidades frigoríficas em MT e outros estados) e Ramax Brasil (produção para o mercado interno e abastecimento externo).

Leia Também:  Trigo: Mercado segue estável, mas com margens reduzidas

“Com nossa expertise, criamos oportunidades para todos os elos da cadeia produtiva. Por meio de parcerias, auxiliamos pequenos produtores e frigoríficos a alcançarem o mercado internacional”, afirma Magno Alexandre Gaia, CEO da RAMAX-Group.

Suporte Completo para Exportação

A RAMAX-Group oferece suporte integral aos seus parceiros, com consultoria rigorosa para adequação aos padrões internacionais, gestão burocrática, importação e compra de insumos, logística, documentação aduaneira, estocagem, soluções financeiras, marketing e gestão de confinamento. “Garantimos segurança tanto no pagamento quanto na entrega do produto ao destino final”, destaca Gaia.

Crescimento e Projeções

Em 2024, a empresa confinou 35 mil cabeças de gado, com previsão de engordar 45 mil bois em 2025. Seu faturamento também cresceu, passando de R$ 1,2 bilhão em 2023 para R$ 1,4 bilhão em 2024, com meta de superar R$ 2 bilhões em 2025. “Nosso foco é executar cada processo com excelência para alcançar resultados sustentáveis”, reforça o CEO.

Com sede em Alphaville (SP), a RAMAX-Group possui parcerias com o frigorífico Bon-Mart em Presidente Prudente (SP) e filiais em cidades estratégicas do Mato Grosso, como Guarantã do Norte, Xinguara e Juara. “Nosso plano é abrir mais quatro unidades nos próximos três anos, incluindo novas operações no Mato Grosso e no Pará”, adianta Gaia.

A unidade de Juara é um destaque do grupo, sendo projetada para ser referência nacional em sanidade, rastreabilidade, processos e gestão. “Criamos um modelo estruturado que pode ser replicado em outras unidades”, explica o executivo.

Leia Também:  Frio vai embora e Sul começa a colher trigo com expectativa de boa safra
Compromisso com a Transparência e Ética

A transparência é um dos pilares da RAMAX-Group, que segue rigorosamente suas obrigações contratuais e legais. Recentemente, a empresa obteve uma vitória jurídica significativa após dois anos de litígio. A Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial – Brasil (CAMARB) decidiu em favor da RAMAX-Group no procedimento arbitral nº A-457/24, em disputa com o FTS – Frigorífico Tavares da Silva Ltda., atualmente em recuperação judicial.

O Tribunal Arbitral reconheceu sua competência exclusiva para deliberar sobre as questões contratuais entre as empresas, reforçando a validade da cláusula compromissória do contrato, mesmo diante do estado de recuperação judicial da FTS. “A RAMAX sempre atuou com transparência e responsabilidade, assegurando o cumprimento de suas obrigações contratuais”, afirma Gaia.

Para William Martinez, advogado do escritório Martinez & Associados, que representa a RAMAX-Group, a tentativa da FTS de transferir a disputa para a justiça comum causou prejuízos significativos, pois envolveu decisões judiciais questionáveis. “A decisão do tribunal arbitral foi uma conquista importante após dois anos de intensos trabalhos jurídicos”, conclui Martinez.

Com um modelo de negócios sólido e compromisso com a excelência, a RAMAX-Group segue ampliando sua atuação no mercado global, impulsionando a pecuária nacional e gerando oportunidades para produtores brasileiros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Consumo de Café Cresce no Brasil e Alcança 40,4% da Safra Nacional

Publicados

em

O consumo doméstico de café no Brasil manteve sua trajetória de crescimento em 2024, conforme revela a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Entre novembro de 2023 e outubro de 2024, houve um aumento de 1,11% em relação ao período anterior, totalizando 40,4% da safra nacional de café, que atingiu 54,21 milhões de sacas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No ciclo anterior, o volume consumido representava 39,4% da safra, que foi de 55,07 milhões de sacas.

A análise dos indicadores da ABIC demonstra uma tendência de crescimento sustentado no consumo da bebida. As indústrias associadas à entidade registraram uma expansão de 1,77%, enquanto as não-associadas apresentaram uma retração de 0,66%, sugerindo uma preferência crescente dos consumidores por cafés certificados.

Brasil Mantém Posição de Segundo Maior Consumidor Global

O Brasil segue como o segundo maior consumidor de café do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, cuja diferença de consumo é de 4,1 milhões de sacas. Em termos per capita, o consumo brasileiro é superior ao dos EUA, alcançando 6,26 kg/habitante/ano para café cru e 5,01 kg/habitante/ano para café torrado e moído. Apesar disso, houve uma leve redução de 2,22% no consumo per capita em comparação ao ano anterior, influenciada pelo crescimento da população, conforme dados do IBGE. Ainda assim, a média de consumo do brasileiro se manteve elevada, com aproximadamente 1.430 xícaras de café por ano.

Leia Também:  Balança comercial tem superávit de R$ 8,7 bilhões até maio
Distribuição Regional do Consumo

A região Sudeste lidera o consumo de café no país, respondendo por 41,7% do total nacional, seguida pelo Nordeste (26,9%), Sul (14,6%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste (8,0%). As indústrias associadas à ABIC representam 71,7% da produção de café torrado em grão e moído, além de deterem 86,5% de participação no varejo supermercadista. Atualmente, a entidade certifica 2.132 produtos.

Crescimento no Faturamento da Indústria

Em 2024, o faturamento da indústria de café torrado alcançou R$ 36,82 bilhões, um crescimento expressivo de 60,85% em relação a 2023, impulsionado pelo aumento dos preços no varejo.

Variação dos Preços no Varejo

A ABIC monitora o comportamento dos preços por meio da análise de três milhões de notas fiscais mensais. Entre janeiro e dezembro de 2024, os preços dos diferentes segmentos de café tiveram aumento significativo:

  • Cafés Especiais: +9,80%
  • Cafés Gourmets: +16,17%
  • Cafés Superiores: +34,38%
  • Cafés Tradicionais e Extrafortes: +39,36%
  • Cafés em cápsula: +2,07%

Nos últimos quatro anos, a matéria-prima registrou um aumento acumulado de 224%, enquanto o café no varejo subiu 110%. Em 2024, a variação anual de preços foi de 37,4%, superando a média da cesta básica, que ficou em 2,7%.

Ticket Médio de Consumo

O atacarejo seguiu como o segmento com maior ticket médio de compras de café. Em dezembro de 2024, houve um crescimento de 5,99 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Pequenos mercados também registraram aumento nos gastos com café, passando de R$ 18,80 para R$ 22,69, enquanto estabelecimentos maiores elevaram o ticket médio de R$ 17,63 para R$ 24,79.

Leia Também:  Trigo: Mercado segue estável, mas com margens reduzidas

Entre os diferentes tipos de café, os grãos registraram o maior crescimento no ticket médio, saltando de R$ 20,94 para R$ 48,48. Em termos regionais, o Sudeste permanece como a região com maior gasto médio em café. No recorte socioeconômico, as classes AB lideram o consumo, com um ticket médio de R$ 26,23, seguidas pela classe C (R$ 25,99) e classe DE (R$ 24,73).

Certificação e Perfil das Indústrias

A ABIC certifica atualmente 2.132 produtos, divididos em diferentes categorias: Tradicional (39%), Extraforte (20%), Superior (16%), Gourmet (24%), Especial (1%), Cápsula (3%) e Sustentável (4%). Quanto ao porte das empresas associadas, a maioria (51%) é de pequeno porte, seguida por microempresas (21%), médias (12%), nanoempresas (10%) e grandes indústrias (6%).

A busca por certificação tem crescido significativamente, impulsionada pela portaria SDA 570 e pelos esforços da ABIC em conscientizar a indústria cafeeira. Em 2024, foram certificadas 278 novas marcas, e outras 44 estão em processo de certificação. O crescimento por categoria em relação a 2023 foi de:

  • Tradicional: +15%
  • Extraforte: +16%
  • Superior: +12%
  • Gourmet: +17%
  • Especial: +85%

Os dados reforçam a importância do café para o mercado brasileiro e apontam para um futuro promissor, com maior valorização da qualidade e aumento na demanda interna.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA