Bionutrição: Estratégia Inovadora para Potencializar a Segunda Safra de Milho no Cerrado
A produção de milho no cerrado brasileiro enfrenta desafios significativos durante o plantio da segunda safra, que ocorre entre janeiro e março. Nesse período, a escassez de chuvas pode gerar estresse hídrico nas plantas, impactando diretamente o desenvolvimento e a produtividade da cultura. Diante desse cenário, a adoção de soluções baseadas em microrganismos tem se mostrado uma estratégia eficiente para fortalecer as plantas, aumentando sua resistência à baixa disponibilidade de água e promovendo um crescimento mais vigoroso.
A estimativa mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2024/25, divulgada em janeiro de 2025, aponta uma produção nacional de 94,63 milhões de toneladas de milho na segunda safra, um aumento de 4,8% em relação ao ciclo anterior. O uso de insumos biológicos na nutrição dessas lavouras não apenas reforça a sustentabilidade das práticas agrícolas, como também contribui para elevar a produtividade e a rentabilidade do produtor rural.
Microrganismos aliados da nutrição vegetal
O déficit hídrico afeta diferentes fases do desenvolvimento do milho, especialmente durante a floração e o enchimento dos grãos, momentos cruciais para a formação de carboidratos e biomassa. Segundo Eduardo Aires, agrônomo sênior da Mosaic Biosciences, a bionutrição pode mitigar esses impactos por meio da aplicação de produtos biológicos.
“Uma solução eficiente é o uso do MBio Hidro, que contém Bacillus licheniformis, microrganismo que melhora a tolerância das plantas ao estresse hídrico. Esse produto cria um ‘gel’ ao redor do sistema radicular, ajudando a manter a raiz hidratada por mais tempo”, explica Aires.
Outro microrganismo de destaque na bionutrição do milho é o Azospirillum brasilense, que desempenha um papel essencial no crescimento das plantas e na fixação biológica de nitrogênio. “O Azospirillum brasilense estimula o desenvolvimento das raízes e da parte aérea, permitindo maior absorção de água e nutrientes no solo, o que resulta em plantas mais vigorosas”, acrescenta o especialista.
Potencializando a fertilização do solo
Plantado após a colheita da soja, durante o outono e inverno, o milho de segunda safra aproveita as áreas cultivadas anteriormente, maximizando a produtividade. Segundo Aires, a associação do Azospirillum brasilense com a Pseudomonas fluorescens potencializa a eficiência dos nutrientes aplicados na cultura da soja.
“A Pseudomonas fluorescens tem a capacidade de solubilizar o fósforo presente no solo, tornando-o disponível para as plantas. Como grande parte do fósforo aplicado como fertilizante pode se tornar indisponível para a cultura, esse microrganismo contribui para melhorar sua absorção pelo milho”, destaca o agrônomo.
Além disso, soluções de bionutrição enriquecidas com aminoácidos essenciais desempenham um papel fundamental na promoção do crescimento equilibrado e saudável da planta, resultando em colheitas mais produtivas. Esses insumos são aplicados via foliar durante a fase vegetativa, momento em que a planta acumula reservas energéticas para serem utilizadas no período reprodutivo.
“O milho precisa armazenar energia no ciclo vegetativo para garantir um bom enchimento de grãos no ciclo reprodutivo. Com o uso de aminoácidos, conseguimos fortalecer esse processo, proporcionando um melhor desenvolvimento da cultura e garantindo qualidade na produção”, explica Aires.
Soluções inovadoras para soja e milho
A Mosaic Biosciences oferece aos agricultores uma linha de produtos voltados à bionutrição de culturas como soja e milho, incluindo MBio Stimulus, MBio Hidro, MBio Phos, MBio Brad e MBio Azo. Essas soluções biológicas contribuem para a sustentabilidade agrícola, aumentando a eficiência nutricional e a resiliência das lavouras diante dos desafios climáticos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Consumo de Café Cresce no Brasil e Alcança 40,4% da Safra Nacional
O consumo doméstico de café no Brasil manteve sua trajetória de crescimento em 2024, conforme revela a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Entre novembro de 2023 e outubro de 2024, houve um aumento de 1,11% em relação ao período anterior, totalizando 40,4% da safra nacional de café, que atingiu 54,21 milhões de sacas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No ciclo anterior, o volume consumido representava 39,4% da safra, que foi de 55,07 milhões de sacas.
A análise dos indicadores da ABIC demonstra uma tendência de crescimento sustentado no consumo da bebida. As indústrias associadas à entidade registraram uma expansão de 1,77%, enquanto as não-associadas apresentaram uma retração de 0,66%, sugerindo uma preferência crescente dos consumidores por cafés certificados.
Brasil Mantém Posição de Segundo Maior Consumidor Global
O Brasil segue como o segundo maior consumidor de café do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, cuja diferença de consumo é de 4,1 milhões de sacas. Em termos per capita, o consumo brasileiro é superior ao dos EUA, alcançando 6,26 kg/habitante/ano para café cru e 5,01 kg/habitante/ano para café torrado e moído. Apesar disso, houve uma leve redução de 2,22% no consumo per capita em comparação ao ano anterior, influenciada pelo crescimento da população, conforme dados do IBGE. Ainda assim, a média de consumo do brasileiro se manteve elevada, com aproximadamente 1.430 xícaras de café por ano.
Distribuição Regional do Consumo
A região Sudeste lidera o consumo de café no país, respondendo por 41,7% do total nacional, seguida pelo Nordeste (26,9%), Sul (14,6%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste (8,0%). As indústrias associadas à ABIC representam 71,7% da produção de café torrado em grão e moído, além de deterem 86,5% de participação no varejo supermercadista. Atualmente, a entidade certifica 2.132 produtos.
Crescimento no Faturamento da Indústria
Em 2024, o faturamento da indústria de café torrado alcançou R$ 36,82 bilhões, um crescimento expressivo de 60,85% em relação a 2023, impulsionado pelo aumento dos preços no varejo.
Variação dos Preços no Varejo
A ABIC monitora o comportamento dos preços por meio da análise de três milhões de notas fiscais mensais. Entre janeiro e dezembro de 2024, os preços dos diferentes segmentos de café tiveram aumento significativo:
- Cafés Especiais: +9,80%
- Cafés Gourmets: +16,17%
- Cafés Superiores: +34,38%
- Cafés Tradicionais e Extrafortes: +39,36%
- Cafés em cápsula: +2,07%
Nos últimos quatro anos, a matéria-prima registrou um aumento acumulado de 224%, enquanto o café no varejo subiu 110%. Em 2024, a variação anual de preços foi de 37,4%, superando a média da cesta básica, que ficou em 2,7%.
Ticket Médio de Consumo
O atacarejo seguiu como o segmento com maior ticket médio de compras de café. Em dezembro de 2024, houve um crescimento de 5,99 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Pequenos mercados também registraram aumento nos gastos com café, passando de R$ 18,80 para R$ 22,69, enquanto estabelecimentos maiores elevaram o ticket médio de R$ 17,63 para R$ 24,79.
Entre os diferentes tipos de café, os grãos registraram o maior crescimento no ticket médio, saltando de R$ 20,94 para R$ 48,48. Em termos regionais, o Sudeste permanece como a região com maior gasto médio em café. No recorte socioeconômico, as classes AB lideram o consumo, com um ticket médio de R$ 26,23, seguidas pela classe C (R$ 25,99) e classe DE (R$ 24,73).
Certificação e Perfil das Indústrias
A ABIC certifica atualmente 2.132 produtos, divididos em diferentes categorias: Tradicional (39%), Extraforte (20%), Superior (16%), Gourmet (24%), Especial (1%), Cápsula (3%) e Sustentável (4%). Quanto ao porte das empresas associadas, a maioria (51%) é de pequeno porte, seguida por microempresas (21%), médias (12%), nanoempresas (10%) e grandes indústrias (6%).
A busca por certificação tem crescido significativamente, impulsionada pela portaria SDA 570 e pelos esforços da ABIC em conscientizar a indústria cafeeira. Em 2024, foram certificadas 278 novas marcas, e outras 44 estão em processo de certificação. O crescimento por categoria em relação a 2023 foi de:
- Tradicional: +15%
- Extraforte: +16%
- Superior: +12%
- Gourmet: +17%
- Especial: +85%
Os dados reforçam a importância do café para o mercado brasileiro e apontam para um futuro promissor, com maior valorização da qualidade e aumento na demanda interna.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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