Empresas que Buscam a Descarbonização Aposta no Plantio de Árvores para Combater os Efeitos Climáticos
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Os Gases de Efeito Estufa (GEE), frequentemente apontados como os principais vilões do meio ambiente, têm como origem, em grande parte, o processo industrial. O impacto dessas emissões no clima global é evidente, como aponta a Organização das Nações Unidas (ONU), que afirmou que o ano de 2024 foi o mais quente já registrado, com uma temperatura média global da superfície de 1,55°C, superando o limite de 1,5°C estipulado pelo Acordo de Paris.
Em resposta a essa realidade, empresas brasileiras têm implementado práticas sustentáveis, alinhadas aos princípios ESG (Environmental, Social, and Governance), com o objetivo de mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Dentre essas ações, destaca-se o plantio de árvores, com o intuito de restaurar áreas florestais e reduzir a emissão de GEE.
Projetos Sustentáveis e Compromisso com a Natureza
Um exemplo notável dessa iniciativa é o projeto Cashback Ambiental, desenvolvido na Fazenda Categeró, localizada em Teodoro Sampaio, São Paulo. Neste projeto, a empresa Colchões Castor, do setor moveleiro, tem contribuído com a criação de corredores ecológicos e a preservação do mico-leão-preto, além de outros biomas nativos. Hélio Silva, CEO da empresa, afirma: “Participamos desse projeto com o objetivo de contribuir para a neutralização de carbono”.
No Brasil, de acordo com a Indústria Brasileira de Árvores, há atualmente 9 milhões de hectares de florestas plantadas e mais de 6 milhões de hectares de áreas preservadas por produtores. Apesar de números expressivos, dados do MapBiomas revelam que o Brasil perdeu 33% de sua vegetação nativa até 2023, o que posiciona as empresas que implementam projetos sustentáveis em uma posição inovadora e relevante no cenário atual.
Certificação e Transparência nas Práticas ESG
A identificação das empresas que adotam práticas ESG pode ser feita por meio das certificações que elas conquistam. Um exemplo importante é o selo Carbon Free, que atesta o compromisso de uma empresa em medir, reduzir e compensar suas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para um futuro mais sustentável. Hélio Silva, CEO da Colchões Castor, comemora: “Agora, em 2025, conquistamos o selo Carbon Free, uma certificação que valida nosso empenho em ações ambientais.”
Para obter esse selo, as empresas devem adotar uma série de medidas rigorosas, incluindo o monitoramento das emissões em plataformas especializadas, além de investir em créditos de carbono de alta qualidade e impacto socioambiental. Essas ações garantem não apenas a conformidade com as normas internacionais, mas também o compromisso com a preservação do meio ambiente.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Agronegócio
Consumo de Café Cresce no Brasil e Alcança 40,4% da Safra Nacional
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O consumo doméstico de café no Brasil manteve sua trajetória de crescimento em 2024, conforme revela a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Entre novembro de 2023 e outubro de 2024, houve um aumento de 1,11% em relação ao período anterior, totalizando 40,4% da safra nacional de café, que atingiu 54,21 milhões de sacas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No ciclo anterior, o volume consumido representava 39,4% da safra, que foi de 55,07 milhões de sacas.
A análise dos indicadores da ABIC demonstra uma tendência de crescimento sustentado no consumo da bebida. As indústrias associadas à entidade registraram uma expansão de 1,77%, enquanto as não-associadas apresentaram uma retração de 0,66%, sugerindo uma preferência crescente dos consumidores por cafés certificados.
Brasil Mantém Posição de Segundo Maior Consumidor Global
O Brasil segue como o segundo maior consumidor de café do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, cuja diferença de consumo é de 4,1 milhões de sacas. Em termos per capita, o consumo brasileiro é superior ao dos EUA, alcançando 6,26 kg/habitante/ano para café cru e 5,01 kg/habitante/ano para café torrado e moído. Apesar disso, houve uma leve redução de 2,22% no consumo per capita em comparação ao ano anterior, influenciada pelo crescimento da população, conforme dados do IBGE. Ainda assim, a média de consumo do brasileiro se manteve elevada, com aproximadamente 1.430 xícaras de café por ano.
Distribuição Regional do Consumo
A região Sudeste lidera o consumo de café no país, respondendo por 41,7% do total nacional, seguida pelo Nordeste (26,9%), Sul (14,6%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste (8,0%). As indústrias associadas à ABIC representam 71,7% da produção de café torrado em grão e moído, além de deterem 86,5% de participação no varejo supermercadista. Atualmente, a entidade certifica 2.132 produtos.
Crescimento no Faturamento da Indústria
Em 2024, o faturamento da indústria de café torrado alcançou R$ 36,82 bilhões, um crescimento expressivo de 60,85% em relação a 2023, impulsionado pelo aumento dos preços no varejo.
Variação dos Preços no Varejo
A ABIC monitora o comportamento dos preços por meio da análise de três milhões de notas fiscais mensais. Entre janeiro e dezembro de 2024, os preços dos diferentes segmentos de café tiveram aumento significativo:
- Cafés Especiais: +9,80%
- Cafés Gourmets: +16,17%
- Cafés Superiores: +34,38%
- Cafés Tradicionais e Extrafortes: +39,36%
- Cafés em cápsula: +2,07%
Nos últimos quatro anos, a matéria-prima registrou um aumento acumulado de 224%, enquanto o café no varejo subiu 110%. Em 2024, a variação anual de preços foi de 37,4%, superando a média da cesta básica, que ficou em 2,7%.
Ticket Médio de Consumo
O atacarejo seguiu como o segmento com maior ticket médio de compras de café. Em dezembro de 2024, houve um crescimento de 5,99 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Pequenos mercados também registraram aumento nos gastos com café, passando de R$ 18,80 para R$ 22,69, enquanto estabelecimentos maiores elevaram o ticket médio de R$ 17,63 para R$ 24,79.
Entre os diferentes tipos de café, os grãos registraram o maior crescimento no ticket médio, saltando de R$ 20,94 para R$ 48,48. Em termos regionais, o Sudeste permanece como a região com maior gasto médio em café. No recorte socioeconômico, as classes AB lideram o consumo, com um ticket médio de R$ 26,23, seguidas pela classe C (R$ 25,99) e classe DE (R$ 24,73).
Certificação e Perfil das Indústrias
A ABIC certifica atualmente 2.132 produtos, divididos em diferentes categorias: Tradicional (39%), Extraforte (20%), Superior (16%), Gourmet (24%), Especial (1%), Cápsula (3%) e Sustentável (4%). Quanto ao porte das empresas associadas, a maioria (51%) é de pequeno porte, seguida por microempresas (21%), médias (12%), nanoempresas (10%) e grandes indústrias (6%).
A busca por certificação tem crescido significativamente, impulsionada pela portaria SDA 570 e pelos esforços da ABIC em conscientizar a indústria cafeeira. Em 2024, foram certificadas 278 novas marcas, e outras 44 estão em processo de certificação. O crescimento por categoria em relação a 2023 foi de:
- Tradicional: +15%
- Extraforte: +16%
- Superior: +12%
- Gourmet: +17%
- Especial: +85%
Os dados reforçam a importância do café para o mercado brasileiro e apontam para um futuro promissor, com maior valorização da qualidade e aumento na demanda interna.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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