É um dia histórico, diz ministra da Saúde ao reabrir emergência do Hospital de Bonsucesso
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, classificou como ‘histórico para o Rio de Janeiro’ a reabertura do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB). Nesta quinta-feira (6), a unidade, administrada pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) desde outubro de 2024, reinaugurou o setor. A medida faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro. A cerimônia de entrega da nova emergência contou com a presença do presidente Lula e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
“É um dia histórico para o Rio de Janeiro. Esse hospital renasce hoje, sendo um hospital de excelência e totalmente integrado ao SUS. A saúde é um dos bens mais preciosos para a nossa população. Não é só a abertura da emergência, mas a entrega de um hospital de atendimento especializado e de qualidade. Estamos entregando 423 leitos operantes, o setor de transplante renal, de cardiologia e de imagem. A unidade está aberta, de pé e inteiramente aberta para a nossa população”, enfatizou Nísia.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou as melhorias que os hospitais federais estão passando. “Ficou fácil para a população comparar o que foi feito. Nas gestões do presidente Lula, os hospitais federais foram valorizados. Anteriormente, as emergências foram fechadas, os hospitais ficaram sucateados”, lembrou.
Nova emergência
A nova emergência é especializada no atendimento de casos graves e com capacidade para atender 700 pessoas por mês. Além do setor, o hospital retomou o Centro de Diagnóstico por Imagem com a disponibilização de exames de ultrassonografia e um novo equipamento de raio-X de alta precisão.
Desde outubro do ano passado, o Governo Federal está fortalecendo a gestão do Hospital de Bonsucesso, com garantia de investimentos. Neste período, 218 leitos foram reabertos e a capacidade total de assistência da unidade foi retomada, com a ampliação de 412 para 423 leitos no total. São leitos cirúrgicos, clínicos, obstétricos e pediátricos – 373 hospitalares e 50 de emergência, que agora estão disponíveis à população para o cuidado integral da saúde.
“O compromisso era em 90 dias devolver o hospital para a população carioca. Fizemos compras de equipamentos, abastecemos o hospital, abrimos leitos para população e entregamos a emergência. Estamos cuidando de gente, do povo”, frisou o diretor do GHC, Gilberto Barichello.
A emergência referenciada, ou seja, que segue a regulação do SUS, tem equipes trabalhando 24 horas por dia. São 48 enfermeiros, 130 técnicos de enfermagem, 20 cirurgiões e 5 pediatras, por turno.
Também foram adquiridas novas camas para os leitos da emergência – 32 adultos e 18 pediátricos, poltronas para garantir conforto na hora do paciente receber medicação, aparelhos de ecocardiograma e eletrocardiograma, monitores multiparamétricos, insumos e medicamentos.
“As entregas de hoje coroam um trabalho que foi feito a muitas mãos e ‘corações’. Coragem de propor algo diferente, de fazer mais e melhor”, observou a superintendente do hospital, Elaine López. “A abertura da emergência coloca de vez o Bonsucesso no Sistema Único Saúde (SUS). O hospital está voltando a ser grande”.
Reestruturação
Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Além da unidade de Bonsucesso, os hospitais federais do Andaraí (HFA), Cardoso Fontes (HFCF) e dos Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo.
O HFA e o HFCF tiveram a gestão descentralizada em dezembro de 2024 em ato assinado pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, no Palácio do Planalto, em Brasília. A meta é dobrar o número de atendimentos. O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC (atendimento de média e alta complexidade) para a cidade do Rio de Janeiro.
O HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.
No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) com o hospital. A unidade de Ipanema passa por ações de construção para modernização e melhorias nos próximos meses.
Garantia aos servidores
A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção deles por outros locais de trabalho.
O Ministério da Saúde criou um canal de atendimento para tirar dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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SAÚDE
Plano de Reestruturação: Hospital de Bonsucesso reativa serviços e amplia atendimentos à população
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A ministra Nísia Trindade apresentou um balanço das melhorias executadas no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) após o início do Plano de Reestruturação. Entre as principais medidas estão a reativação da emergência e a ampliação de leitos, que agora somam 423 no total. “A saúde é um dos bens mais preciosos para a nossa população. Não é só a abertura da emergência, mas a entrega de um hospital de atendimento especializado e de qualidade. Estamos entregando leitos operantes, o setor de transplante, de cardiologia e de imagem. Essa entrega é para a nossa população. O Plano de Reestruturação já deu certo”, ponderou a ministra da Saúde.
A declaração foi dada nesta quinta-feira (6), durante a solenidade de reabertura da emergência da unidade de Bonsucesso, após cinco anos fechada. A ministra estava acompanhada do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu o plano. Juntos, eles realizaram uma visita técnica em setores do hospital, onde conversaram com pacientes e profissionais da saúde.
Ao todo, o Ministério da Saúde vai investir R$ 263,7 milhões no Hospital de Bonsucesso, sendo R$ 45,5 milhões em 2024 e mais R$ 218,29 milhões em 2025. Os recursos garantem avanços na gestão e melhoria da infraestrutura da unidade. “Garantimos a compra de equipamentos, abastecemos o hospital, abrimos leitos e reabrimos a emergência. Estamos cuidando de gente, estamos cuidando do povo”, reforçou o diretor-presidente do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Gilberto Barichello.
Conheça algumas das melhorias executadas no Hospital de Bonsucesso:
- Reativação da emergência
- Reabertura de 218 leitos com ampliação de vagas para 423
- Reabertura do centro de imagem com instalação de um novo raio-X
- Reabertura de sala do centro cirúrgico
- Compra de cinco mesas cirúrgicas
- Compra de 11 novos aparelhos de anestesia
- Reforma dos telhados dos prédios
- Compra de uniformes e enxovais
- Contratação de 2,5 mil funcionários
- Revitalização do tanque de oxigênio
“As entregas coroam um trabalho que foi feito a muitas mãos e corações. Coragem de propor algo diferente, de fazer mais e melhor”, ponderou a superintendente do hospital, Elaine López.
Plano de Reestruturação dos Hospitais de Federais do Rio de Janeiro
Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Além da unidade de Bonsucesso, os hospitais federais do Andaraí (HFA), Cardoso Fontes (HFCF) e dos Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo.
O HFA e o HFCF tiveram a gestão descentralizada em dezembro de 2024 em ato assinado pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, no Palácio do Planalto, em Brasília. A meta é dobrar o número de atendimentos. O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC (atendimento de média e alta complexidade) para a cidade do Rio de Janeiro.
O HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.
No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) com o hospital. A unidade de Ipanema passa por ações de construção para modernização e melhorias nos próximos meses.
Garantia dos direitos dos servidores
A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção deles por outros locais de trabalho.
O Ministério da Saúde criou um canal de atendimento para tirar dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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