Apreendidas 7 toneladas de embalagens trituradas de agrotóxicos

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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e o Batalhão Ambiental da Polícia Militar de Goiás apreenderam sete toneladas de embalagens de agrotóxicos já trituradas, quase seis mil unidades vazias e 37 embalagens com resíduos de defensivos agrícolas. O material estava em um estabelecimento no distrito de Planalmira, no município de Abadiânia.

Durante a operação, na quinta-feira (06/02), fiscais estaduais agropecuários e policiais militares verificaram que o estabelecimento recolhia e processava o material, sem registro como Unidade de Recebimento de Embalagens Vazias (UREV) ou credenciamento junto ao Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV).

Além da operação irregular, foi constatado que as embalagens eram armazenadas ainda com produto químico, o que representa um risco ambiental significativo.

Embalagens de agrotóxicos

Todo o material foi apreendido e deverá ser encaminhado a uma UREV cadastrada e autorizada pela Agrodefesa. Além da apreensão, os responsáveis foram autuados – multa pode chegar a R$ 50 mil -, uma vez que a infração é considerada gravíssima. Os responsáveis foram conduzidos à delegacia para responsabilização criminal.

“A operação desta quinta-feira é mais um exemplo do trabalho da Agrodefesa em fiscalizar e assegurar a devolução e destinação adequada das embalagens vazias de agrotóxicos, que quando descartadas de forma irregular, podem representar uma ameaça aos nossos recursos naturais e também qualidade de vida da população. A fiscalização visa não apenas punir, mas também conscientizar a todos sobre a importância do cumprimento da legislação”, reforça o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

“A fiscalização tem caráter preventivo, e é importante que as empresas e os estabelecimentos do setor agrícola estejam cientes das suas responsabilidades. Os fiscais estão atentos para garantir que todos cumpram as regulamentações e que o meio ambiente e a saúde pública não sejam prejudicados por práticas irregulares”, explica o coordenador da Unidade Regional Rio das Antas da Agrodefesa, Marcelo Sales Guimarães.

Processo

Os produtores que utilizam agrotóxicos, ao concluírem a aplicação, devem realizar a tríplice lavagem, armazenamento adequado e a devolução das embalagens vazias, as tampas e eventuais resíduos pós-consumo dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas.

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O prazo de devolução é de até um ano, contado da data de compra, ou da data de vencimento, podendo ainda ser intermediada por postos ou centrais de recebimento, bem como por ações de recebimento itinerantes, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente, nesse caso em Goiás, pela Agrodefesa, com a gestão sob responsabilidade do inpEV junto às suas associações de revendas credenciadas.

Fonte: Governo de Goiás

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Vila Cultural recebe nova temporada do Cineclube da Luluzinha

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A nova temporada do Cineclube da Luluzinha volta a movimentar a agenda cultural de Goiânia, com exibições quinzenais às segundas-feiras, na Vila Cultural Cora Coralina. A segunda temporada começa nesta segunda-feira (10/2), às 19h, na sala multimeios João Bennio, com a exibição do longa-metragem goiano “Diaspóricas 2”, seguido por um debate com membros da equipe do filme. A entrada é gratuita e sujeita à lotação do espaço.

A edição de 2025 dará destaque ao cinema goiano produzido por mulheres. A iniciativa conta com apoio da Política Nacional de Apoio à Cultura Aldir Blanc (Pnab), operacionalizada pelo Governo de Goiás por meio da Secretaria da Cultura (Secult).

O filme “Diaspóricas 2” aborda a resistência de mulheres negras na recuperação da ancestralidade e projeção de um futuro de protagonismo através da Música Preta Brasileira. A sessão contará com a presença da equipe de realizadoras, proporcionando uma troca rica de experiências e impressões após a exibição.

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Produtora da série Diaspóricas

Jordana Barbosa é produtora e coordenadora de comunicação da série “Diaspóricas”. É jornalista e antropóloga que carrega vivências com movimentos sociais, religiões de matriz africana e quilombo.

Doutoranda em Antropologia pela Unicamp, mestra em Antropologia e graduada em Jornalismo pela UFG. É idealizadora do Clube das Pretas, clube de leitura de autoras negras em Goiânia. Assinou roteiro/direção do filme “Tereza Bicuda” (2011).

Produziu vídeos-poemas sobre ser mulher negra; foi produtora na Tupi Filmes; assinou o roteiro/produção do videodança “Do Ayé ao Òrum” (2022), e da série documental “Malunga conta sua história” (2023).

Oficinas

Uma novidade desta edição são as quatro oficinas on-line, incluindo a análise de “A Bruxa no Cinema” e o tradicional “Teste de Bechdel” para os filmes indicados ao Oscar. Será que “Ainda Estou Aqui” passará no teste?

Cineclube Luluzinha

Nesta temporada, o Cineclube da Luluzinha apresentará 12 encontros quinzenais, sempre às segundas-feiras, às 19h.

Ana Cláudia, coordenadora do cineclube, ressalta a importância de formar plateias que valorizem narrativas femininas: “Com a atenção voltada para o audiovisual brasileiro, é crucial fomentar o mercado e promover filmes comandados por mulheres, contribuindo para combater o machismo e a violência de gênero.”

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Serviço:
Cineclube da Luluzinha
Data: segunda – feira (10/2), às 19h
Local: Vila Cultural Cora Coralina (atrás do Teatro Goiânia)
Entrada gratuita
Programação completa: @cineclubedaluluzinha no Instagram](https://instagram.com/cineclubedaluluzinha

Fonte: Governo de Goiás

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