Secretaria de Saúde indígena participa de treinamento on-line para monitoramento da qualidade da água em 6 DSEIs

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A Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) participou, nessa quarta-feira (5), de um treinamento prático on-line sobre monitoramento da qualidade da água para consumo humano em locais remotos. A ação faz parte das estratégias da secretaria para melhorias da saúde nos territórios indígenas através do saneamento e contou com o apoio do Programa de Água, Saneamento e Higiene, Mudanças Climáticas e Desastres (WASH/CEED, da sigla em inglês) da Unicef, que doou maletas com equipamentos portáteis para o monitoramento da água. 

O treinamento foi realizado pela equipe do Unicef e facilitado pela Coordenação de Saúde Ambiental do Departamento de Projetos e Determinantes Ambientais da Saúde Indígena (Deamb), com a participação de pontos focais que são supervisores de saúde ambiental, técnicos e apoiadores do Serviço de Edificações e Saneamento Ambiental Indígena (Sesani) dos Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEIs) Alto Rio Negro, Alto Rio Solimões, Vale do Javari e Médio Rio Solimões e Afluentes. O objetivo foi orientar os responsáveis pela realização das análises em campo e aqueles profissionais que serão multiplicadores dos procedimentos necessários para o uso adequado da maleta. 

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Durante duas horas os participantes foram instruídos sobre os procedimentos para análises de turbidez, pH, cloro residual e presença de microrganismos na água (grupos de coliformes totais e coliformes termotolerantes). Além dos equipamentos, insumos adicionais, e treinamento, o Unicef forneceu um manual traduzido dos equipamentos. 

A organização informou que o treinamento foi gravado para consultas posteriores e que futuras oficinas deverão ser realizadas para compartilhamento das experiências e encaminhamento de dúvidas que possam surgir com o uso do material. 

Sílvia Alves
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Mobilização nacional conscientiza contra assédio e violência contra mulheres no carnaval

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou, nesta sexta-feira (7), do lançamento da mobilização nacional pelo Feminicídio Zero no Carnaval do Rio de Janeiro. A ação foi promovida na Cidade do Samba, em parceria dos ministérios das Mulheres e da Saúde, juntamente com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa).

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou que a luta contra o feminicídio deve ser de toda a sociedade.

“Esse é um problema de todos nós. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem papel primordial na prevenção da violência. No Carnaval, que é uma festa popular, vamos marcar o nosso compromisso de combater o feminicídio”, salientou.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defendeu a criação de secretarias da Mulher em todos os estados e municípios do país.

“Somente assim, teremos uma política de ponta a ponta nesse país. Não é possível tolerar a violência contra as mulheres. Nossa campanha visa trazer mais segurança, mais respeito e vamos continuar nossa luta. Nós não podemos ser violentadas, agredidas, estupradas, mortas ou maltratadas”, comentou.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou que as mulheres negras são as principais vítimas de violência. “Precisamos reafirmar a nossa luta para que toda e qualquer mulher nesse país seja livre da maneira que ela se entenda. Vamos continuar lutando enquanto estiver correndo sangue em nossas veias”, disse.
 
Peças da campanha

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“Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” foram expostas no Sambódromo da Sapucaí. As mensagens lembram que o Carnaval é um momento de festejar, livre de assédio, e que enfrentar e interromper a violência contra a mulher é papel também dos homens.
 
Outro destaque da campanha é reforçar a divulgação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, disponível também no WhastApp (61) 9610-0180.
 
Esta é uma mobilização nacional permanente do Ministério das Mulheres, que envolve diversos setores, a partir de comunicação ampla e popular, implementação de políticas públicas e engajamento de influenciadores.
 
Para o restante do ano de 2025, a ideia é implementar uma agenda conjunta entre os ministérios, voltada para o Feminicídio Zero.

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Foto: Walterson Rosa/MS

A importância do samba

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Gabriel David, ressaltou a importância das agremiações no plano de combate à violência contra a mulher.

“Hoje temos um marco na história do Carnaval, que muitas vezes é visto como propício para violência contra mulher, hoje estamos combatendo. As escolas de samba tem um potencial grande de comunicar e fazer a diferença para a sociedade. Essa mensagem não é só para o Carnaval, mas para todos os dias do ano e para o resto das nossas vidas”, destacou.

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A secretária municipal de Políticas e Promoção da Mulher do Rio de Janeiro, Joyce Trindade, frisou que levar o debate para ambientes de Carnaval amplia os resultados positivos.

“Iremos chegar em mais lugares com a nossa atuação para justamente levar o enfrentamento a violência contra as mulheres na Sapucaí, na Intendente Magalhães e nos blocos da cidade, garantindo que uma cidade que cuida de quem brilha é uma cidade segura para todas as pessoas”, ponderou.
 
Sala Lilás

A Lei 14.847/24, promulgada em abril do ano passado, determinou que mulheres vítimas de qualquer tipo de violência sejam acolhidas e atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS), em um ambiente que garanta privacidade e restrição do acesso, em especial do agressor ofensor.
 
Para orientar gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal a implantar e operacionalizar as chamadas Salas Lilás, o Ministério da Saúde lançou, recentemente, uma nota técnica.
 
Entre as principais características que a construção e a operacionalização que esses espaços devem ter está a determinação de um ambiente reservado e com sinalização discreta. Também há previsão de investimento nesses espaços por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento(PAC): previsão de mais 16 maternidades e 22 Centros de Parto Normal com Salas Lilás.
 
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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