Mercados agrícolas enfrentam pressões políticas e climáticas no início da semana

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Nesta segunda-feira, os mercados agrícolas apresentam movimentos mistos, com destaque para a soja, milho e trigo, que enfrentam desafios relacionados a fatores políticos e climáticos.

A TF Agroeconômica reportou que a soja está sendo negociada com leves quedas nesta manhã em Chicago, com o contrato para março cotado a US$ 1.047,75, uma redução de 1,75 pontos. O cenário é impactado pela escalada tarifária proposta pelo governo dos Estados Unidos, que decidiu impor uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, gerando incertezas no mercado global. Além disso, a entrada da safra brasileira também exerce pressão sobre os preços. No Brasil, o indicador Cepea para a soja recuou para R$ 131,41, uma queda de 0,48% no dia, mas uma alta de 1,88% no mês. O calor intenso nas áreas agrícolas da Argentina contribui para sustentar os preços, pois os riscos para as lavouras permanecem elevados.

“Além da incerteza gerada pela escalada tarifária proposta pela Casa Branca, o mercado opera pressionado pela entrada da safra brasileira. Uma nova onda de calor nas áreas agrícolas da Argentina está sustentando os preços devido aos danos que pode causar às lavouras”, comentou um especialista da TF Agroeconômica.

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No mercado do milho, o recuo foi observado com o contrato de março no CBOT cotado a US$ 485,75, uma queda de 1,75 pontos. A tensão tarifária gerada pela política de Trump coloca o México, principal comprador de milho dos EUA, em destaque, dado seu papel também como fornecedor de aço para o mercado norte-americano. No Brasil, no entanto, os preços continuam firmes: o contrato para março na B3 subiu para R$ 78,31, uma variação positiva de 0,12%, enquanto o indicador Cepea avançou para R$ 77,24, com alta de 1,07% no dia e 3,00% no mês.

“O limite para o declínio é dado pelo atraso na semeadura da safrinha no Brasil e pela possibilidade de que a nova onda de calor esperada para as regiões agrícolas da Argentina comprometa novamente o estado das lavouras”, acrescentou o analista.

O trigo, por sua vez, registrou quedas após acumular ganhos superiores a 4% na semana anterior. O contrato de março no CBOT caiu para US$ 578,25, uma redução de 4,50 pontos, pressionado por vendas especulativas em meio às incertezas políticas nos EUA. No Brasil, os preços apresentaram comportamentos distintos: no Paraná, o indicador Cepea recuou para R$ 1.423,49, uma queda de 0,07% no dia e de 0,19% no mês, enquanto no Rio Grande do Sul, o valor subiu para R$ 1.321,55, com alta de 0,37% no dia e 0,98% no mês.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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