Estoque Mundial de Algodão Atinge Maior Nível desde a Pandemia

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O estoque mundial de algodão voltou a crescer e atingiu o maior nível desde a pandemia, conforme apontado no relatório Agro Mensal da Consultoria Agro do Itaú BBA. O levantamento, divulgado em fevereiro, destaca uma revisão para cima nas projeções de produção global de 2024/25 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que aumentou a estimativa em 200 mil toneladas, totalizando 26,2 milhões de toneladas. Esse ajuste é atribuído ao crescimento da produção na China, que passou de 6,5 milhões de toneladas em janeiro para 6,7 milhões de toneladas na última revisão.

Com o aumento da oferta global, aliado à demanda mais lenta, os preços do algodão em Nova Iorque continuam pressionados, o que tem impactado também o fluxo de negócios para a safra 2024/25 no Brasil. No estado do Mato Grosso, maior produtor nacional, a comercialização da pluma alcançou 49%, abaixo da média de 61% observada nos últimos cinco anos. Apesar da expectativa de uma colheita recorde neste ano, que pode superar o desempenho de 2024, esse cenário não favorece uma valorização dos preços.

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De acordo com o Itaú BBA, os preços internos devem seguir pressionados pelos baixos valores internacionais, o aumento da oferta global e o crescimento dos estoques domésticos. Contudo, a valorização do dólar em relação ao real pode oferecer um suporte, impulsionando a paridade de exportação e atenuando, em parte, a queda dos preços no mercado interno.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

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