Cotações do milho iniciam sexta-feira com leve alta na B3

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Os contratos futuros do milho abriram a sexta-feira (28) em alta na Bolsa Brasileira (B3), mantendo um viés positivo nas negociações matinais. Por volta das 10h14 (horário de Brasília), as principais cotações variavam entre R$ 74,41 e R$ 87,07.

O contrato para março/25 registrava R$ 87,07, com avanço de 0,37%, enquanto o vencimento maio/25 era negociado a R$ 83,04, apresentando valorização de 0,47%. Já o contrato para julho/25 subia 0,34%, sendo cotado a R$ 71,41.

Mercado internacional

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do milho apresentavam variações mistas, operando próximos à estabilidade por volta das 10h00 (horário de Brasília).

O contrato com vencimento em março/25 era cotado a US$ 4,65, com alta de 1,00 ponto, enquanto o maio/25 registrava US$ 4,81, avançando 0,50 pontos. Já o vencimento julho/25 subia 0,25 pontos, sendo negociado a US$ 4,87, enquanto o setembro/25 recuava 1,00 ponto, a US$ 4,58.

O mercado internacional busca recuperação após as fortes quedas do pregão anterior, quando as cotações foram pressionadas pela estimativa de uma safra recorde nos Estados Unidos para 2025, conforme projeções divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Mercado do boi gordo mantém tendência de alta com demanda aquecida

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O mercado físico do boi gordo apresentou firmeza nos preços ao longo da última semana, refletindo o bom desempenho do escoamento da carne no atacado. Estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram encurtamento das escalas de abate, o que favoreceu a valorização da arroba. A demanda consistente, tanto no mercado interno quanto no externo, tem sido o principal fator de sustentação dos preços.

As exportações seguem aquecidas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne bovina. O fluxo positivo dos embarques mantém o setor em uma posição estratégica, especialmente diante das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que podem gerar novas oportunidades para a carne brasileira. O cenário internacional reforça a competitividade do produto nacional, impulsionando a valorização da arroba no mercado interno.

No dia 13 de março, as cotações da arroba do boi gordo refletiram essa tendência de valorização. Em São Paulo, o valor manteve-se estável em R$ 310,00. Já em Goiás e Mato Grosso do Sul, houve alta de 1,72%, com a arroba negociada a R$ 295,00. Em Minas Gerais, o mercado registrou queda de 3,91%, fixando o preço em R$ 295,00. Mato Grosso permaneceu com preços inalterados em R$ 300,00, enquanto em Rondônia a arroba seguiu estável em R$ 265,00.

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No mercado atacadista, a elevação nos preços reflete o desempenho positivo do consumo na primeira quinzena de março. O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, apresentando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro registrou valorização de 2,72%, sendo negociado a R$ 18,50 o quilo. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de uma possível desaceleração no consumo, em razão da menor circulação de renda entre os consumidores.

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mantêm um ritmo expressivo de crescimento. Em março, nos primeiros três dias úteis do mês, os embarques totalizaram US$ 295,515 milhões, com uma média diária de US$ 98,405 milhões. O volume exportado atingiu 60,545 mil toneladas, com um preço médio de US$ 4.876,00 por tonelada. Na comparação com março do ano anterior, o valor médio diário das exportações cresceu 161,3%, enquanto a quantidade exportada avançou 142,7%.

A manutenção desse cenário dependerá de fatores como a continuidade da demanda externa aquecida e o comportamento do consumo doméstico. Além disso, desafios logísticos e tributários seguem impactando a cadeia produtiva, tornando essencial o planejamento estratégico do setor para garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado global.

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Fonte: Pensar Agro

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