OIA eleva projeção de déficit global de açúcar para 2024/25

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A Organização Internacional do Açúcar (OIA) revisou para cima sua estimativa de déficit global de açúcar para a safra 2024/25, impulsionada, em grande parte, por uma produção abaixo do esperado na Índia.

Em sua atualização trimestral divulgada nesta quinta-feira, o órgão intergovernamental projetou um déficit de 4,88 milhões de toneladas para a temporada 2024/25 (outubro a setembro), praticamente dobrando a estimativa anterior, que apontava para um déficit de 2,51 milhões de toneladas.

Queda na produção indiana pressiona oferta global

A produção da Índia, um dos principais produtores mundiais de açúcar, foi revisada para 27,27 milhões de toneladas, ficando abaixo da previsão anterior de 29,31 milhões e significativamente inferior às 32,20 milhões registradas na safra passada.

Uma pesquisa conduzida pela Reuters com traders e analistas no início desta semana indicou uma estimativa mediana de 27,55 milhões de toneladas para a produção indiana e um déficit global de 2 milhões de toneladas.

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Revisões na oferta mundial

A OIA também reduziu sua projeção para a produção global de açúcar em 2024/25, agora estimada em 175,54 milhões de toneladas, contra os 179,07 milhões previstos anteriormente. Essa redução, no entanto, foi parcialmente compensada por uma leve queda na estimativa de consumo mundial, que passou de 181,58 milhões para 180,42 milhões de toneladas.

Além da Índia, outros importantes produtores também tiveram suas projeções revisadas para baixo. No Paquistão, a estimativa caiu de 6,75 milhões para 6,16 milhões de toneladas, enquanto na Tailândia a produção foi ajustada de 11 milhões para 10,45 milhões de toneladas, reforçando o cenário de menor oferta global da commodity.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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