Aminoácidos: Inovação para Aumentar a Produtividade e Sustentabilidade no Campo

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Em um cenário agrícola cada vez mais desafiador, impulsionado pela crescente demanda por alimentos e pelas urgências ambientais, a busca por soluções que aliem produtividade e sustentabilidade se torna essencial. Segundo Thales Gil Barrionuevo, gerente de Agronegócios da Ajinomoto do Brasil, uma das estratégias mais inovadoras nesse contexto é o uso de aminoácidos na microbiologia do solo, recurso que vem ganhando destaque por seu impacto positivo na saúde das plantas e na eficiência dos cultivos.

A microbiologia do solo, composta por uma complexa rede de microrganismos que interagem com as plantas, é determinante para garantir produtividade de forma sustentável. Seu equilíbrio afeta diretamente a capacidade das plantas de absorver nutrientes, resistir a estresses climáticos e reduzir a dependência de insumos químicos.

Os aminoácidos desempenham um papel fundamental nesse processo. Quando aplicados ao solo, servem como fonte de energia e nutrientes para microrganismos benéficos, como fungos micorrízicos e rizobactérias, que auxiliam na absorção de minerais essenciais como fósforo, ferro, zinco e cálcio. Além disso, contribuem para o equilíbrio do pH do solo, criando um ambiente mais favorável ao crescimento das culturas.

Outro benefício relevante dos aminoácidos é o aumento da resistência das plantas a condições adversas, como seca e temperaturas elevadas. Compostos como prolina e glicina-betaína ajudam a manter o equilíbrio osmótico e protegem as células vegetais, permitindo maior resiliência e garantindo produtividade mesmo diante de desafios climáticos.

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Impacto econômico e sustentabilidade

Além dos benefícios agronômicos, o uso de aminoácidos também gera vantagens econômicas para os produtores. Um estudo realizado pela Ajinomoto do Brasil, em parceria com o pesquisador e professor de Fisiologia de Produção Evandro Fagan, demonstrou que a aplicação de fertilizante organomineral à base de aminoácidos em lavouras de soja resultou em um aumento de 5% na produtividade, correspondendo a um acréscimo de duas sacas por hectare em comparação com áreas sem o tratamento. Esse ganho não apenas impulsiona a rentabilidade, mas também reduz a necessidade de insumos tradicionais.

A incorporação dos aminoácidos no manejo da microbiota do solo ainda fortalece a sustentabilidade agrícola. O estímulo ao equilíbrio ecológico contribui para a preservação da fertilidade do solo a longo prazo, permitindo que os produtores adotem práticas mais alinhadas às diretrizes ambientais. Para empresas do setor agropecuário que priorizam critérios de ESG (ambiental, social e governança), essa estratégia representa uma oportunidade de aliar produtividade com responsabilidade ambiental.

O uso de aminoácidos também melhora as propriedades físicas do solo, otimizando sua estrutura e capacidade de retenção de água. Solos tratados com essa tecnologia tendem a ser mais equilibrados e resilientes, promovendo a sustentabilidade dos sistemas agrícolas no longo prazo.

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O futuro da agricultura sustentável

A adoção de aminoácidos na agricultura reforça a importância da reposição de nutrientes como prática essencial para a manutenção da fertilidade do solo. Assim como um banco financeiro requer reinvestimento para manter sua capitalização, a lavoura também precisa ser nutrida de forma contínua para garantir colheitas produtivas. Monitorar a saúde do solo e adotar estratégias de manejo adequadas são passos fundamentais para assegurar a sustentabilidade do agronegócio no futuro.

Em um mundo que exige inovação no campo, a aplicação de aminoácidos se apresenta como uma solução acessível e eficiente para transformar a gestão das lavouras. Quem compreende seu potencial e investe nessa tecnologia já está à frente na construção de uma agricultura mais produtiva e sustentável.

Compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A Ajinomoto do Brasil desenvolve iniciativas alinhadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), que visam construir um futuro mais sustentável e equitativo até 2030.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Fertirrigação impulsiona a pecuária no Sul do Brasil

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A pecuária na região Sul do Brasil enfrenta desafios cada vez maiores devido a estiagens prolongadas e eventos climáticos extremos. Além disso, a expansão da agricultura, especialmente do cultivo de soja, tem reduzido significativamente as áreas tradicionalmente destinadas à criação de gado. Diante desse cenário, a irrigação surge como uma alternativa estratégica para garantir a oferta contínua de alimento ao rebanho ao longo do ano.

A escassez hídrica compromete a capacidade das pastagens de fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento dos animais. Nesse contexto, a irrigação por aspersão tem se destacado por otimizar a absorção de água e nutrientes, promovendo um desempenho superior das forrageiras. Apesar de ainda pouco difundida, essa tecnologia apresenta um vasto potencial de crescimento na região.

Potencial da irrigação para pastagens

“As pastagens possuem raízes fasciculadas, que se concentram entre 3 e 15 centímetros de profundidade. A irrigação por aspersão cria um bulbo molhado ideal, permitindo que as plantas absorvam melhor os nutrientes e a água, o que impulsiona seu desenvolvimento”, explica Geferson Reis, especialista da Netafim. Ele destaca que o mercado de irrigação para pastagens no Sul do Brasil tem um potencial gigantesco, com grande margem para expansão.

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Rentabilidade e eficiência na produção

Além da redução dos impactos climáticos, o investimento em irrigação tem sido favorecido pelo bom momento do mercado pecuário, impulsionado pela alta nos preços da carne e pela demanda crescente. Propriedades que adotaram a técnica já registram ganhos diários de peso do gado superiores à média, compensando a diminuição das áreas de pastagem e elevando a eficiência produtiva.

Com tecnologia e manejo adequados, a irrigação se consolida como uma ferramenta essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade da pecuária na região Sul, permitindo maior previsibilidade e segurança na produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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