Fertirrigação impulsiona a pecuária no Sul do Brasil

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A pecuária na região Sul do Brasil enfrenta desafios cada vez maiores devido a estiagens prolongadas e eventos climáticos extremos. Além disso, a expansão da agricultura, especialmente do cultivo de soja, tem reduzido significativamente as áreas tradicionalmente destinadas à criação de gado. Diante desse cenário, a irrigação surge como uma alternativa estratégica para garantir a oferta contínua de alimento ao rebanho ao longo do ano.

A escassez hídrica compromete a capacidade das pastagens de fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento dos animais. Nesse contexto, a irrigação por aspersão tem se destacado por otimizar a absorção de água e nutrientes, promovendo um desempenho superior das forrageiras. Apesar de ainda pouco difundida, essa tecnologia apresenta um vasto potencial de crescimento na região.

Potencial da irrigação para pastagens

“As pastagens possuem raízes fasciculadas, que se concentram entre 3 e 15 centímetros de profundidade. A irrigação por aspersão cria um bulbo molhado ideal, permitindo que as plantas absorvam melhor os nutrientes e a água, o que impulsiona seu desenvolvimento”, explica Geferson Reis, especialista da Netafim. Ele destaca que o mercado de irrigação para pastagens no Sul do Brasil tem um potencial gigantesco, com grande margem para expansão.

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Rentabilidade e eficiência na produção

Além da redução dos impactos climáticos, o investimento em irrigação tem sido favorecido pelo bom momento do mercado pecuário, impulsionado pela alta nos preços da carne e pela demanda crescente. Propriedades que adotaram a técnica já registram ganhos diários de peso do gado superiores à média, compensando a diminuição das áreas de pastagem e elevando a eficiência produtiva.

Com tecnologia e manejo adequados, a irrigação se consolida como uma ferramenta essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade da pecuária na região Sul, permitindo maior previsibilidade e segurança na produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Produção agropecuária de Minas Gerais deve crescer mais que a nacional em 2025

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O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária de Minas Gerais tem estimativa de alcançar R$ 167,5 bilhões em 2025, o que representa um crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior. Esse aumento supera a previsão nacional, que deverá registrar um acréscimo de 11%, totalizando R$ 1,4 trilhão.

O VBP é uma estimativa da geração de renda no setor agropecuário, realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP).

O bom desempenho de Minas Gerais é impulsionado, principalmente, pelas lavouras, que devem somar R$ 113,3 bilhões no ano, representando um aumento de 17%. Este setor sozinho responde por 68% do faturamento do agronegócio no estado. O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, explica que a alta no rendimento de algumas culturas, especialmente o café, que registrou aumento de 45%, é um dos principais fatores para esse crescimento. Além do café, também estão em alta culturas como laranja (46%), arroz (45%), algodão (16%), milho (15%), soja (9%), trigo (4%), cana-de-açúcar (1%) e uva (1%). Juntas, essas culturas representam 92,1% do faturamento total das lavouras em Minas Gerais.

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Já no segmento pecuário, o VBP deve alcançar R$ 54,2 bilhões, o que corresponde a 32% da receita total do setor agropecuário, com um crescimento de 7,3%. O desempenho é impulsionado principalmente pela produção de bovinos, que deve atingir R$ 19,2 bilhões, com um aumento de 21,8% em relação ao ano anterior. O setor de frangos deve registrar R$ 8,5 bilhões, com crescimento de 6,5%, enquanto o leite deve somar R$ 17,7 bilhões, com um acréscimo de 0,3%. Por outro lado, os segmentos de suínos e ovos apresentam retrações, com quedas de 3,2% e 6,3%, alcançando R$ 6,7 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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