Projeto cria política agrícola para incentivar produção de lúpulo no país

O Projeto de Lei 4275/24 cria a Política Nacional de Incentivo à Produção de Lúpulo de Qualidade. O intuito da proposta é elevar a qualidade e a oferta nacional do produto, essencial para a produção de cerveja. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.
Atualmente, quase todo o lúpulo consumido pela indústria cervejeira brasileira é importado. O Brasil é o terceiro maior produtor da bebida no mundo, atrás apenas da China e Estados Unidos.
A proposta prevê as diretrizes e instrumentos da nova política. Entre eles:
- o desenvolvimento de inovações tecnológicas relacionadas à produção, processamento e armazenamento do lúpulo;
- a coordenação e a integração das atividades dos diversos elos da cadeia produtiva;
- a agregação de valor ao produto in natura e a rastreabilidade da produção;
- a oferta de crédito rural para a pré e pós-colheita, com ênfase em agricultores familiares e pequenos produtores; e
- assistência técnica extensão rural.
Pelo texto, o governo deverá definir em regulamento as características do lúpulo de qualidade.
Oportunidade
O projeto é da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT-GO). Ela afirma que a medida visa estabelecer uma estrutura institucional que incentive a produção nacional de lúpulo de qualidade, beneficiando principalmente a agricultura familiar e a indústria cervejeira artesanal.
“O lúpulo tem alto custo de produção e requer pesquisa para adaptação às condições climáticas locais. Atualmente, é majoritariamente importado, criando uma oportunidade para expandir sua produção no Brasil”, afirma Accorsi.
Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados


POLÍTICA NACIONAL
Congresso fica iluminado de roxo pelo Dia Mundial da Obesidade

O Congresso Nacional recebe iluminação especial na cor roxa nesta quarta-feira (12) pelo Dia Mundial da Obesidade (4 de março). O objetivo da data, instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é disseminar conhecimentos e conscientizar a população a respeito da doença, melhorar políticas de prevenção e promover o debate entre agentes e organizações especializadas para facilitar o acesso ao tratamento.
Outro objetivo é combater o estigma social a respeito do problema. A data coincide com a Semana de Cuidados com a Obesidade, que ocorre de 1º a 7 de março.
A iluminação especial atende a pedido do deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO) e da Primeira-Secretaria do Senado Federal.
A obesidade, de acordo com a OMS, é o excesso de gordura corporal em quantidades que constituem risco à saúde. A doença é um dos principais problemas de saúde do mundo, atingindo mais de 1 bilhão de pessoas, e uma das principais causas de outros problemas como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 4 indivíduos maiores de 18 anos tem obesidade, o que corresponde a aproximadamente 41,2 milhões de pessoas. E mais da metade – 96 milhões – têm excesso de peso (sobrepeso e obesidade).
Entre as causas da obesidade estão fatores biológicos, históricos, ecológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos. Dados mostram que a doença se tornou crônica e atinge um número crescente de pessoas. Pesquisas comprovam que o problema está associado a significativa alteração do padrão alimentar, com a redução do consumo de alimentos in natura ou minimamente processados e maior participação de alimentos ultraprocessados.
Além disso, hábitos não saudáveis, que incluem o excesso de tempo gasto em comportamentos sedentários, impulsionados pelo uso excessivo de telas, atrelado a pouca ou nenhuma prática de atividade física, são cada vez mais recorrentes.
O tratamento da obesidade é feito com reeducação alimentar e atividade física, podendo ter o auxílio de remédios quando necessário.
Da Assessoria de Imprensa – RL
Fonte: Câmara dos Deputados
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