Focus revisa projeções e reduz estimativa de inflação para 2025, mas eleva para 2026

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As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) no relatório Focus revisaram suas projeções para a inflação e o crescimento econômico nos próximos anos. Para 2025, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi reduzida de 5,68% para 5,66%, enquanto a meta oficial para a inflação no período permanece em 3,00%.

Por outro lado, a previsão de inflação dos preços administrados — que são regulados por contrato ou pelo poder público — subiu de 4,99% para 5,05%. Já a expectativa para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se estável em 5,62%.

Para 2026, a estimativa de inflação medida pelo IPCA avançou de 4,40% para 4,48%, mantendo-se acima da meta de 3,00% para o período. A projeção para os preços administrados também subiu, de 4,19% para 4,21%, enquanto o IGP-M teve um leve acréscimo, passando de 4,54% para 4,55%.

O mercado também revisou para baixo as expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão para 2025 foi reduzida de 2,01% para 1,99%, enquanto a projeção para 2026 caiu de 1,70% para 1,60%.

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Em relação à taxa básica de juros (Selic), as projeções permaneceram inalteradas. Para o final de 2025, a estimativa segue em 15,00%, representando um aumento de 1,75 ponto percentual em relação ao patamar atual de 13,25%. Já para 2026, a previsão da Selic foi mantida em 12,50%.

No câmbio, houve uma leve revisão para 2025, com a projeção passando de R$ 5,99 para R$ 5,98 por dólar. Para 2026, a estimativa foi mantida em R$ 6,00 por dólar, repetindo a previsão de quatro semanas atrás.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Avanço da Colheita de Soja em Minas Gerais é Impedido pela Estiagem

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O 6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), revela que, em Minas Gerais, a colheita da soja alcançou 23% da área semeada, uma marca inferior à registrada no mesmo período do ciclo anterior, quando 34% da produção já havia sido colhida. Esse atraso é atribuído, em grande parte, à demora no início da semeadura, ocasionada pela escassez de chuvas, e à baixa luminosidade observada em dezembro, resultado das precipitações acima da média, que prolongaram o ciclo da cultura. “Boa parte dos períodos diurnos teve o sol encoberto por nuvens”, afirma o levantamento.

Em fevereiro, o clima quente e seco favoreceu o avanço da colheita. “As áreas aptas para a colheita, com atividades de dessecação, estavam se desenvolvendo bem”, destaca o relatório. No entanto, a falta de chuvas provocou problemas logísticos. Em diversas localidades, a limitação na capacidade de armazenagem gerou filas nos pontos de descarregamento, atrasando o retorno dos caminhões para a colheita.

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Quanto à produtividade, o ciclo anterior sofreu os efeitos de ondas de calor, que reduziram a produtividade, exigiram replantios em maior escala e prejudicaram o enchimento de grãos. “Nas regiões de menor altitude, a produtividade média foi próxima de 3.000 kg/hectare”, aponta o levantamento. No entanto, neste ciclo, as primeiras áreas colhidas mostram uma produtividade superior, com médias acima de 3.600 kg/hectare.

Apesar dessa melhoria, a estiagem continua sendo uma preocupação em algumas regiões do estado. No Noroeste e no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, há registros de até 20 dias consecutivos sem chuvas, o que afeta principalmente as lavouras de ciclo médio e tardio, ainda na fase de enchimento de grãos. Mesmo diante dessa adversidade, a estimativa de produtividade foi ajustada para 3.904 kg/hectare.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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