STOXX 600 avança com otimismo sobre reforma fiscal na Alemanha e alta no setor de energia

O principal índice acionário da Europa iniciou a semana em alta, impulsionado pelo avanço das ações dos setores de energia e saúde, enquanto investidores acompanham os desdobramentos da reforma fiscal na Alemanha. A maior economia europeia busca ampliar os gastos públicos e fomentar o crescimento econômico.
No início desta segunda-feira, o índice STOXX 600 registrava alta de 0,42%, atingindo 548,92 pontos. O avanço ocorre após a valorização de 1,1% na sexta-feira, motivada pelo acordo histórico entre partidos alemães para expandir os empréstimos estatais, visando investimentos em defesa e infraestrutura.
O índice alemão DAX tem superado seus pares regionais, acumulando uma valorização de 15,5% no ano. Esse desempenho reflete as expectativas em torno das amplas reformas fiscais planejadas pelo governo, que incluem a criação de um fundo de 500 bilhões de euros para infraestrutura e mudanças nas regras de endividamento.
“Em momentos de crise, surgem soluções e melhorias, e é isso que o DAX tem antecipado há algum tempo”, afirmou Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell.
No domingo, o comitê parlamentar de orçamento da Alemanha aprovou o projeto de lei, que deve ser ratificado pela câmara baixa do Parlamento na terça-feira e pela câmara alta na sexta-feira.
O setor de saúde registrava um crescimento de 0,7%, com a Novo Nordisk avançando 3,2%. Já o segmento de petróleo e gás liderava os ganhos do dia, subindo cerca de 1%, impulsionado pelo aumento nos preços do petróleo bruto. A valorização reflete as tensões geopolíticas, especialmente após os Estados Unidos prometerem manter ataques contra os houthis do Iêmen até que o grupo, aliado do Irã, cesse seus ataques a embarcações comerciais.
Por outro lado, as ações do setor de luxo limitaram os ganhos gerais do índice. A L’Oreal registrava queda de 2,1%, enquanto a Kering e a Burberry recuavam 2,3% e 2,2%, respectivamente.
Na última sexta-feira, o STOXX 600 encerrou a semana em queda, pressionado pelas incertezas geradas pelas constantes mudanças de posicionamento do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação às tarifas comerciais. As declarações de Trump aumentaram os receios de uma possível desaceleração econômica na maior economia global.
Os investidores também direcionam suas atenções para as decisões dos bancos centrais nesta semana. O Federal Reserve (Fed) e o Banco da Inglaterra devem anunciar suas diretrizes, com expectativas de que ambos mantenham as taxas de juros inalteradas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Avanço da Colheita de Soja em Minas Gerais é Impedido pela Estiagem

O 6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), revela que, em Minas Gerais, a colheita da soja alcançou 23% da área semeada, uma marca inferior à registrada no mesmo período do ciclo anterior, quando 34% da produção já havia sido colhida. Esse atraso é atribuído, em grande parte, à demora no início da semeadura, ocasionada pela escassez de chuvas, e à baixa luminosidade observada em dezembro, resultado das precipitações acima da média, que prolongaram o ciclo da cultura. “Boa parte dos períodos diurnos teve o sol encoberto por nuvens”, afirma o levantamento.
Em fevereiro, o clima quente e seco favoreceu o avanço da colheita. “As áreas aptas para a colheita, com atividades de dessecação, estavam se desenvolvendo bem”, destaca o relatório. No entanto, a falta de chuvas provocou problemas logísticos. Em diversas localidades, a limitação na capacidade de armazenagem gerou filas nos pontos de descarregamento, atrasando o retorno dos caminhões para a colheita.
Quanto à produtividade, o ciclo anterior sofreu os efeitos de ondas de calor, que reduziram a produtividade, exigiram replantios em maior escala e prejudicaram o enchimento de grãos. “Nas regiões de menor altitude, a produtividade média foi próxima de 3.000 kg/hectare”, aponta o levantamento. No entanto, neste ciclo, as primeiras áreas colhidas mostram uma produtividade superior, com médias acima de 3.600 kg/hectare.
Apesar dessa melhoria, a estiagem continua sendo uma preocupação em algumas regiões do estado. No Noroeste e no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, há registros de até 20 dias consecutivos sem chuvas, o que afeta principalmente as lavouras de ciclo médio e tardio, ainda na fase de enchimento de grãos. Mesmo diante dessa adversidade, a estimativa de produtividade foi ajustada para 3.904 kg/hectare.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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