Saúde

Colóquio reúne especialistas para debater avanços e desafios na vigilância e combate à covid-19

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O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, promoveu, na terça-feira (11), o Colóquio “Lições aprendidas na pandemia de Covid-19”. O evento aconteceu na data que marcou os cinco anos da declaração da pandemia pelo vírus SARS-CoV-2 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De forma virtual, o encontro contou com a presença de profissionais da saúde de estados e municípios, pesquisadores, e representantes de órgãos da saúde. O colóquio também apresentou os dados da doença no Brasil.

“A vigilância contínua e a capacitação são fundamentais no enfrentamento da covid-19 e das síndromes respiratórias. Por isso, estamos reforçando os protocolos, monitorando constantemente os indicadores de qualidade e analisando a situação epidemiológica. Além disso, realizamos treinamentos recorrentes para estados e municípios, garantindo uma vigilância cada vez mais eficiente da doença”, destacou Marcelo Gomes, coordenador de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios (CGCOVID).

Grandes avanços

O Ministério da Saúde segue ampliando esforços para proteger a população contra a covid-19 e outras doenças respiratórias. A criação da CGCOVID fortaleceu a prevenção, monitoramento e controle da doença em todo o país.

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Uma das grandes conquistas de 2024 foi a aquisição de aproximadamente 69 milhões de doses de vacina, garantindo imunização pelo SUS pelos próximos dois anos e gerando uma economia superior a R$ 1 bilhão. Com um modelo inovador de entrega parcelada e possibilidade de substituição por versões mais avançadas aprovadas pela Anvisa, o ministério assegura vacinas atualizadas para a população.

As vacinas covid-19 atualmente fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 6 meses a menores de 5 anos de idade, idosos e gestantes, estão recomendadas para pessoas a partir de 5 anos de idade que fazem parte do grupo especial, sendo eles: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; pessoas imunocomprometidas; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores de saúde; pessoas com deficiência permanente; Pessoas com comorbidades; Pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. Para a população geral com idade entre 5 e 59 anos, sem vacinação prévia, a recomendação é o recebimento de uma dose da vacina covid-19 disponível e recomendada para a faixa etária.

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O compromisso com a testagem também foi reforçado. Desde janeiro de 2024, cerca de 17 milhões de testes rápidos foram distribuídos pelo Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste), garantindo diagnósticos ágeis e precisos.

Guia

Para aprimorar a orientação dos profissionais de saúde e gestores, o ministério lançou o Guia de Vigilância Integrada da covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, um documento atualizado com diretrizes essenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças.

Em um avanço estratégico, as diretrizes nacionais para o enfrentamento da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios foram formalizadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O plano, baseado nas lições aprendidas ao longo da pandemia, vai reduzir hospitalizações, óbitos e a sobrecarga dos serviços de saúde, fortalecendo o atendimento à população.

Acesse o Guia de Vigilância Integrada da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios de Importância em Saúde Pública

Amanda Milan
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Unidade Básica de Saúde Indígena é reinaugurada em Altamira (PA)

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No dia 12 de março, a Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) da aldeia Mïratu, no Pará, voltou a funcionar e vai beneficiar cerca de 100 indígenas das aldeias Miratu, Pupekury, regiões ribeirinhas e outras comunidades. As ações na região são coordenadas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Altamira, órgão do Ministério da Saúde. A UBSI foi toda reformada por meio de uma ação de compensação ambiental de responsabilidade da empresa Norte Energia, articulada pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do ministério. “É uma ação extremamente importante que conseguimos destravar, pois as UBSIs tinham inadequações e passaram por um longo processo até conseguirmos finalmente adequá-las”, afirma o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba. 

Mais 30 UBSIs serão entregues na região 

Esta UBSI é a primeira de 31 unidades que foram recuperadas por meio do acordo de compensação ambiental. O acordo contempla a reforma e adequação de mais 30 unidades de saúde indígena e a construção da nova Casa de Saúde Indígena (Casai) no Médio Xingu. A ação beneficiará 9 povos indígenas da região. “Estamos muito felizes, pois lutamos há muito tempo por essa UBSI. Essa é a primeira a ser entregue e representa o avanço da saúde não só para nossa comunidade, mas para toda a população indígena”, afirma o cacique Gilearde Juruna, representante da aldeia Miratu. 

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A coordenação do DSEI afirma que a ação visa aprimorar a continuidade e a qualidade do atendimento à saúde indígena, integrando o serviço às políticas públicas de saúde direcionadas às comunidades tradicionais, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Estrutura 

A UBSI tem cerca de 140 m2, possui salas de curativo e suturas, salas de apoio para agentes indígenas de saúde e saneamento, depósitos, alojamento com dois dormitórios equipados com centrais de ar, banheiro adaptado para pessoas com deficiência, cozinha e área de serviço. A unidade está equipada com itens como detector de batimento fetal cardíaco portátil, otoscópios (instrumento médico que permite examinar o ouvido), medidores de pressão arterial adulto e infantil, estetoscópios, cadeira de rodas, além de utensílios como fogão e geladeira, dentre outros.

 “Agora as comunidades vão poder ter uma condição melhor de atendimento, com qualidade e eficiência, além de dignidade para a população assistida”, destaca o secretário Weibe. As 31 unidades básicas de saúde em terras indígenas foram revitalizadas seguindo o projeto do Ministério da Saúde. 

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“A entrega dessa unidade é um marco no licenciamento ambiental, na medida em que inaugura mais do que uma estrutura, mas também uma nova fase no relacionamento institucional entre a empresa e os órgãos de saúde indígena”, afirma Sabrina Miranda Brito, gerente socioambiental da concessionária de energia. 

Vanessa Rodrigues
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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