Opinião
A força do negacionismo!
Quem acompanha o universo da vida no Brasil, vê que os descontentes não param de se sacrificar criando expressões que possam derrubar o moral dos brasileiros como se nós não fossemos um povo, aguerrido, lutador e presente na vida apesar de todas as adversidades que nos foram impostas por meio da corrupção e da impunidade!
Negacionismo é uma dessas novas expressões que passou a fazer parte frequente, no nosso linguajar diário, para justificar o injustificável, no caso do uso de um medicamento, sobre alguns aspectos que podem apresentar qualquer resultado positivo perante a força da destruidora pandemia que assola o mundo todo e não menos o Brasil. Todos sabem que a efetividade de um medicamento na vida de um enfermo depende, em muito, do momento em que o mesmo chega para desfazer o estrago da doença. Infelizmente, a positividade dos resultados de um medicamento em um paciente depende de uma série de fatores que não só os da doença em si, na estrutura do acamado!
Há muitos negacionismos, neste momento, circulando no país! Considero o mais grave e o mais destruidor de todos é negar a capacidade de respostas do sistema de saúde brasileiro no enfrentamento da pandemia. Do universo total de infectados, por aqui, aproximadamente 90% estão recuperados, outra parte está em tratamento e, infelizmente, outros foram a óbito. Quantos países, mundo afora, estão com esses percentuais de resposta apresentados pelo Brasil?
Outro negacionismo, verdadeiramente, macabro é o de considerar que o nosso processo de vacinação, num país de dimensões continentais, não merece elogios. Em apenas 4 meses temos mais de sessenta milhões de pessoas protegidas contra a doença, por meio da vacinação! Isso não é bom?
Considerando o descaso e indiferença com que o sistema de saúde, nacional, foi tratado nos últimos anos, é outra forma de negacionismo que deve ser evidenciado uma vez que muitos óbitos poderiam ter sido evitados se os hospitais tivessem sido melhor considerados. Melhorado as motivações de trabalho há profissionais de saúde. Enfim, pelo menos no plano da saúde a pandemia foi muito boa para mostrar qual é a nossa realidade hospitalar.
Curiosamente, se nega o que interessa, inclusive penas de bandidos condenados, a fim de que possa voltar ao cenário político eleitoral.
Não vamos negar os nossos valores, temos tudo para voltar a ser uma Nação próspera com pessoas felizes.
Professor Cícero Maia – artigosbsb@gmail.com
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ARTIGO
Milho safrinha deve sofrer pressão de insetos no outono
O principal inimigo da cultura é a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Além de se alimentar da planta, transmite micro-organismos causadores do enfezamento, podendo reduzir em 70% a produção de milho, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A incidência da cigarrinha é preocupante: aumentou 177% em 2 anos, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu em 1,8 milhão de toneladas a projeção para a colheita do milho de segunda safra em 2024, a chamada safrinha, passando para 85,6 milhões de toneladas. Motivo: problemas climáticos no Centro-Oeste e no Sul do país.
Em seu relatório, a Conab pontua que, especialmente no Mato Grosso do Sul e no Paraná, a redução do ciclo de chuvas causou estresse hídrico sobre as plantações – reduzindo o seu potencial produtivo. Para o restante do outono, contudo, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de temperaturas acima da média histórica e chuvas ligeiramente mais intensas do que é normalmente registrado no período em ambos os estados.
Com nível satisfatório de umidade do solo, esse cenário climático pode favorecer a safrinha até a conclusão do ciclo agrícola. Contudo, há desafios fitossanitários a enfrentar no período, em especial os insetos, uma vez que altas temperaturas combinadas com umidade criam condições ideais para a proliferação de pragas, aumentando o risco de infestações nas lavouras.
O principal inimigo da cultura é a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). Além de se alimentar da planta, transmite micro-organismos causadores do enfezamento, podendo reduzir em 70% a produção de milho, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A incidência da cigarrinha é preocupante: aumentou 177% em 2 anos, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg).
Como líder em inseticidas para o milho (conforme atestado por pesquisa da Kynetec referente à safra 2022/2023), a UPL tem se empenhado em desenvolver soluções eficazes para apoiar os agricultores no enfrentamento desses inimigos, que comprometem a produtividade. Sempre com base científica, estamos combinando moléculas e testando novas opções de alta performance.
Um exemplo é o inseticida Feroce, que possui tecnologia exclusiva (batizada de Blast) criada nos laboratórios da UPL. Nossas equipes selecionaram dois ingredientes ativos contra insetos sugadores e criaram um produto único e de alta qualidade, com choque extremo e diferencial de performance nunca antes visto no mercado. São ações como essa que efetivamente fazem a diferença no campo e contribuem para a rentabilidade do agricultor, bem como para uma produção de alimentos cada vez melhor e mais pujante para a população, em que pese os desafios – sejam climáticos ou fitossanitários.
Leandro Valerim é engenheiro agrônomo, mestre em fitotecnia pela Universidade de São Paulo (USP) e gerente de inseticidas.
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