Opinião

A “Justa Raiva” e a necessidade de cursar uma Pós-Graduação

A educação de nível superior muitas vezes expõe os estudantes a diferentes culturas, pontos de vista e realidades. Podendo ajudar a promover a empatia e a compreensão entre as pessoas, fundamentais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa.

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Maurício Lopes da Cunha é contador

A importância de cursar uma pós-graduação está relacionada a uma série de fatores que contribuem para o desenvolvimento pessoal, profissional e para a promoção de uma sociedade mais justa.

Tal importância pode ser associada ao conceito de “justa raiva” de Paulo Freire, pois, a busca por uma educação de qualidade, aprimoramento profissional e a consciência crítica são elementos essenciais para a promoção da justiça social.

Neste sentido, uma pós-graduação pode oferecer oportunidades aos alunos em termos de desenvolvimento profissional, ao adquirir conhecimentos mais avançados e especializados em uma determinada área. Capacitando os indivíduos a desempenharem papéis mais eficazes em suas profissões, o que, por sua vez, contribui para o desenvolvimento da sociedade como um todo.

A educação de nível superior, como uma pós-graduação, pode abrir portas para oportunidades de carreira mais elevadas e mais bem remuneradas. Isso ajuda a reduzir desigualdades econômicas, permitindo que indivíduos tenham acesso a empregos de maior qualidade e maior estabilidade financeira.

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Uma pós-graduação geralmente envolve um aprofundamento no pensamento crítico e na pesquisa. Incentivando os estudantes a questionar, analisar e avaliar informações de maneira mais profunda. A capacidade de pensar criticamente é essencial para a promoção da justiça social, uma vez que permite identificar e enfrentar injustiças e desigualdades.

A “justa raiva” de Paulo Freire sugere uma indignação construtiva diante das injustiças. Uma educação avançada, como a obtida em uma pós-graduação, pode capacitar indivíduos a se tornarem agentes de mudança e a liderar esforços em prol da justiça social. Profissionais que venham a desempenhar papéis de liderança em organizações, movimentos sociais e governos, podem advogar por políticas e práticas mais justas.

A pesquisa e a inovação que frequentemente surgem de programas de pós-graduação podem levar a avanços em diversas áreas, como finanças, medicina, tecnologia, educação e meio ambiente. Esses avanços podem melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas e contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.

A educação de nível superior muitas vezes expõe os estudantes a diferentes culturas, pontos de vista e realidades. Podendo ajudar a promover a empatia e a compreensão entre as pessoas, fundamentais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa.

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Sendo assim, uma pós-graduação pode desempenhar um papel significativo na promoção da justiça social, uma vez que contribui para o desenvolvimento profissional, o pensamento crítico, a consciência social, o engajamento cívico e a capacidade de contribuir para a resolução de problemas sociais.

Essa busca por conhecimento e ação é compatível com o espírito da “justa raiva” de Paulo Freire, que defendia a educação como uma ferramenta para a transformação social e a superação das injustiças.

Maurício Lopes da Cunha é contador

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ARTIGO

Linhas gerais sobre o seguro rural em sua modalidade de produção

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

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Dra. Kellen Bombonato é advogada.

O seguro agrícola é um contrato por meio do qual o produtor rural se compromete a fazer o pagamento de um prêmio à Seguradora em troca da garantia de receber uma indenização em caso de perda na sua produção.

É sabido que muitos fatores podem comprometer a produtividade das lavouras, implicando em perdas na produção e, consequentemente, diminuição da renda. Eventos climáticos adversos (como secas, geadas, excesso de chuvas, granizo), pragas e doenças (como infestação de insetos, fungos, vírus que podem atingir as plantas), além de outros riscos (como incêndios e inundações por exemplo), podem comprometer as lavouras.

O seguro agrícola existe justamente para minimizar esses riscos e oferecer uma proteção financeira a quem produz, ou seja, esse tipo de seguro funciona como uma “rede de segurança”, garantindo que, em caso de perdas em sua plantação, o produtor possa recuperar parte de seus investimentos.

Assim, o seguro agrícola funciona como verdadeiro mecanismo de proteção financeira destinado a produtores rurais que objetiva mitigar os impactos negativos causados por eventos adversos que possam comprometer a produção agrícola.

Normalmente, funciona como uma apólice de seguro tradicional, mas é especificamente adaptado para cobrir as perdas no agronegócio e oferece diversas opções de cobertura, permitindo que os produtores escolham a proteção que melhor atende às suas necessidades específicas.

A modalidade mais comum contratada pelo produtor é o seguro de produção, que é aquele que cobre os custos diretos de produção, que envolvem os insumos (sementes, adubos, fertilizantes, defensivos) e a mão de obra, em caso de perda total ou parcial da colheita, garantindo que os produtores possam recuperar os investimentos feitos na produção, mesmo quando a colheita resta comprometida.

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Para contratar o seguro de produção é preciso seguir algumas etapas: 1) em primeiro lugar há todo o processo de contratação, quando o produtor pesquisa e escolhe uma seguradora séria e experiente, que lhe ofereça produtos de seguro agrícola; 2) o produtor deve comparar diferentes opções para encontrar a melhor cobertura e as melhores condições e a Seguradora, por sua vez, realiza uma avaliação dos riscos associados à propriedade rural e às culturas, o que pode incluir visitas técnicas, a análise de histórico de produção, das condições climáticas da região, e outros fatores relevantes; 3) com base nessa avaliação, a Seguradora e o produtor definem as coberturas desejadas, os limites de indenização, e o valor do prêmio do seguro (o custo da apólice) e o contrato é então formalizado.

O “prêmio” é o valor que o produtor paga à Seguradora pela cobertura do seguro. Ele é calculado com base em diversos fatores, incluindo o tipo de cultura, área plantada, histórico de produção, e os riscos específicos da região. O pagamento pode ser feito de forma única ou parcelada, dependendo dos termos acordados com a Seguradora e constantes na apólice.

A apólice de seguro agrícola possui um período de vigência dentro do qual as coberturas são válidas e que geralmente coincide com o ciclo de produção da cultura segurada, desde o plantio até a colheita.

No caso da superveniência de um evento adverso que cause perdas na produção, o produtor deve comunicar imediatamente o sinistro à Seguradora, registrando essa comunicação. Se a comunicação for feita via contato telefônico, o produtor deve anotar o número do protocolo desse atendimento para comprovar que comunicou o sinistro no primeiro momento em que teve conhecimento do mesmo. Se a comunicação for feita por e-mail, já ficará registrada e servirá como prova. O importante é que a comunicação seja feita dentro do prazo estipulado na apólice e que seja registrada pelo produtor.

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A Seguradora enviará seus peritos a campo para avaliar os danos causados, verificando in loco a extensão das perdas e se estas estão cobertas pela apólice. Todo esse procedimento pode incluir a inspeção da área afetada e a análise de documentos e evidências fornecidas pelo produtor.

Com base na avaliação completa dos danos, a Seguradora calcula o valor da indenização de acordo com os termos da apólice, sendo este o valor destinado a compensar as perdas sofridas pelo produtor, até o limite da cobertura contratada.

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

Destarte, ao seguir as etapas descritas, o produtor estará mais bem preparado para escolher a cobertura ideal, contratar o seguro agrícola com tranquilidade e ficar protegido contra os imprevistos que podem prejudicar o seu trabalho no campo, garantindo a segurança da sua produção e da sua renda.

Dra. Kellen Bombonato é advogada

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