Opinião

A tristeza do sete de setembro!

As forças armadas que sempre foram o pilar da nação, o nosso porto seguro, pelo menos era assim que eram encaradas, este ano não mereceram os parabéns e a reverencia que o momento sempre se fez exigir.

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Cícero Carlos Maia é professor

O Sete de Setembro sempre foi uma data muito marcante, alegre e festiva, por todo o país, nas nossas vidas cívicas de brasileiro. Este ano, NÂO! Tivemos esse dia com cara de quem tem que rir para não chorar! Como sempre, tivemos as movimentações e manifestações cívicas costumeiras, porém, desta feita, com cara de palhaço triste que precisa inventar a alegria para continuar a dar luz ao espetáculo, ao circo, mesmo depois de uma tragédia como a que tivemos. As urnas disseram o que os eleitores não fizeram! E isso causou muita tristeza e indignação em pessoas que passaram a procurar, silenciosamente, a se posicionar em frente às unidades militares na busca de que eles, defensores da Pátria, apontasse uma saída para o impasse causado pelos resultados vindo das urnas.

Mas eles silenciaram, mesmo sabendo que o resultado vindo das máquinas eletrônicas não casava com a realidade fática do verdadeiro desejo dos eleitores, aptos a escolherem o mandatário supremo da nação.

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O silêncio deles foi intrigante o tempo todo! O General Ministro da Defesa de então chegou a dar um prazo de dez dias para que o TSE entregasse os códigos fonte dos computadores daquele tribunal a ele! A solicitação não foi atendida e nada aconteceu! Não aconteceu por quê? Medo, cumplicidade ou conivência?

As forças armadas que sempre foram o pilar da nação, o nosso porto seguro, pelo menos era assim que eram encaradas, este ano não mereceram os parabéns e a reverencia que o momento sempre se fez exigir.

Sempre foi confiado às Organizações militares a Segurança Nacional, o cuidado com os detalhes mais ínfimos da vida nacional, a eles cabem a defesa do país porque eles sabem de tudo o que acontece nas entrelinhas da vida cívica do país.

Curiosamente, muitos dos vândalos que mostraram a cara sem máscara óculos ou qualquer outro adereço que escondessem as suas identidades faciais, ainda não foram recolhidos ao cárcere em represália pelos danos causados ao patrimônio público e muito menos deram explicações de o porquê de terem feito o que fizeram! Explicar o que os motivou a participar de tudo aquilo!

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Uma senhora bastante idosa que, democraticamente apresentava o seu protesto de forma pacífica e civilizada foi presa pela polícia e disse: “O exército nos entregou para a polícia”!

O Sete de Setembro chegou sem festa, em silêncio e com muitas perguntas, uma delas é a de para que servem mesmo as forças armadas?

Cícero Carlos Maia é professor

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ARTIGO

Como promover a retenção de talentos na sua empresa?

É claro que uma empresa que investe em retenção de talentos não está sendo ‘boazinha’, pois também está pensando nos próprios benefícios de ter uma pessoa competente em sua equipe. Afinal, em períodos de demissões em massa e cortes de gastos, é preciso saber como manter os melhores profissionais na empresa e não perdê-los para a concorrência. No entanto, é preciso estratégias para isso.

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Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão

Recentemente tenho notado uma preocupação maior das empresas com a retenção de colaboradores, o que é um ótimo sinal, pois a partir do momento em que a organização percebe os talentos que têm e começa um processo para retê-los, todos os envolvidos são favorecidos. Por outro lado, muitos gestores não sabem como fazer isso da maneira certa, o que acaba afastando ainda mais a pessoa da empresa.

Segundo uma pesquisa realizada pela Glassdoor, aplicativo de emprego gratuito, quando o processo de recepção e integração de novos colaboradores – conhecido como onboarding –  é bem feito, torna-se possível ampliar a retenção de talentos em até 82% a longo prazo, o que também acaba elevando em até 70% as taxas de produtividade, pois se sentirão mais motivados e irão se engajar em suas tarefas.

Ou seja, podemos perceber que o processo para reter um talento começa desde o primeiro momento pós-contratação, nos primeiros dias de trabalho. Este contato inicial é importante para reforçar a cultura organizacional da empresa, fazer com que aquele colaborador se sinta bem-vindo e principalmente, perceba que tem um lugar seguro para compartilhar ideias, tirar dúvidas e exercer suas funções com segurança.

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É claro que uma empresa que investe em retenção de talentos não está sendo ‘boazinha’, pois também está pensando nos próprios benefícios de ter uma pessoa competente em sua equipe. Afinal, em períodos de demissões em massa e cortes de gastos, é preciso saber como manter os melhores profissionais na empresa e não perdê-los para a concorrência. No entanto, é preciso estratégias para isso.

Neste sentido, os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) – podem ajudar a gestão a ser mais próxima dos colaboradores, já que a ferramenta propõe uma participação maior do time, onde todos conhecem as funções e sabem da importância do trabalho de cada um para a empresa de forma geral, fazendo assim com que se sintam mais valorizados.

E valorização pode ser um dos segredos para a retenção de talentos. Muitos colaboradores tendem a procurar novos empregos quando passam a achar que não estão tendo o devido reconhecimento por suas ações e que suas habilidades estão sendo desperdiçadas. Isso pode acabar resultando na demissão de um bom profissional, o que é algo negativo para a sua empresa.

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Por essa razão, é importante que os colaboradores sejam ouvidos constantemente, para que seja possível promover um ambiente de trabalho agradável e assim extrair o máximo do potencial de cada um. Utilizar os OKRs para realizar esses ajustes frequentes pode ser vantajoso, com o objetivo de consertar o que não está funcionando e fortalecer a relação entre gestão e equipe.

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão

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