Opinião

Abril e as nossas comemorações!

A partir daquele momento, começou uma disputa, sangrenta, intensa e vitoriosa entre Brasil e Portugal com a participação de muita gente que deu a vida por essa parte do universo, dentre elas um militar, de patente, Alferes, chamado de Joaquim José da Silva Xavier, que ficou conhecido como o primeiro mártir brasileiro por ter dado a vida pela nossa independência da coroa portuguesa. Nasceu e 1746 e foi o líder da Inconfidência mineira. Teve várias atividades para ganhar a vida, tendo sido militar, e aprendeu o ofício de tirar dentes, donde veio o título de Tiradentes. As suas manifestações libertárias o levaram à morte da forma mais desumana possível, sendo esquartejado e seus membros expostos em praça pública, como sabemos!

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O mês de abril é especial na nossa história porque nos contempla com três datas especialmente significativas, que são: O descobrimento do Brasil; o glorioso Tiradentes e o aniversário da capital, Brasília!

Não podemos falar em “descobrimento do Brasil” sem falar também no Tratado de Tordesilhas que foi um acordo feito entre os reinos de Portugal e Espanha, em 7 de junho de 1494, que definiu os limites das áreas de exploração entre ambos, na América do Sul. A divisão se daria a partir de um meridiano estabelecido a 370 léguas de Cabo Verde. Nessa partição, as terras descobertas a oeste da linha imaginária pertenceriam aos espanhóis e as terras a leste pertenceriam aos portugueses.

Portanto, partindo desse dado histórico, se tinha noção, já naquela época, da existência da América do Sul, mas não da divisão dos países tal como conhecemos hoje!

Assim o navegador português, Pedro Álvares Cabral, em viagem à Índia, partiu de Portugal com 3 caravelas a Santa Maria a Pinta e a Nina, vinha com uma tripulação de aproximadamente 1500 homens. Enfrentaram tempestades, calmarias e doenças na viagem!

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Como é natural, primeiro avistaram as terras em 21 de abril, porém, pisar em solo nacional mesmo só ocorreu no dia seguinte, na praia onde hoje é uma conhecida como Porto Seguro e foi recebido pela tribo dos índios Pataxós, dando início a nossa odisseia pela história com tudo o que conhecemos hoje!

A partir daquele momento, começou uma disputa, sangrenta, intensa e vitoriosa entre Brasil e Portugal com a participação de muita gente que deu a vida por essa parte do universo, dentre elas um militar, de patente, Alferes, chamado de Joaquim José da Silva Xavier, que ficou conhecido como o primeiro mártir brasileiro por ter dado a vida pela nossa independência da coroa portuguesa. Nasceu e 1746 e foi o líder da Inconfidência mineira. Teve várias atividades para ganhar a vida, tendo sido militar, e aprendeu o ofício de tirar dentes, donde veio o título de Tiradentes. As suas manifestações libertárias o levaram à morte da forma mais desumana possível, sendo esquartejado e seus membros expostos em praça pública, como sabemos!

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O tempo passou, o Brasil chegou a onde estamos graças ao esforço invisível de muita gente. Com a necessidade de tirar a capital da proximidade do mar, essa foi para o interior do país, e foi construída a Brasília que temos hoje como o centro administrativo do país.

Cícero Carlos Maia é professor

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ARTIGO

Linhas gerais sobre o seguro rural em sua modalidade de produção

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

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Dra. Kellen Bombonato é advogada.

O seguro agrícola é um contrato por meio do qual o produtor rural se compromete a fazer o pagamento de um prêmio à Seguradora em troca da garantia de receber uma indenização em caso de perda na sua produção.

É sabido que muitos fatores podem comprometer a produtividade das lavouras, implicando em perdas na produção e, consequentemente, diminuição da renda. Eventos climáticos adversos (como secas, geadas, excesso de chuvas, granizo), pragas e doenças (como infestação de insetos, fungos, vírus que podem atingir as plantas), além de outros riscos (como incêndios e inundações por exemplo), podem comprometer as lavouras.

O seguro agrícola existe justamente para minimizar esses riscos e oferecer uma proteção financeira a quem produz, ou seja, esse tipo de seguro funciona como uma “rede de segurança”, garantindo que, em caso de perdas em sua plantação, o produtor possa recuperar parte de seus investimentos.

Assim, o seguro agrícola funciona como verdadeiro mecanismo de proteção financeira destinado a produtores rurais que objetiva mitigar os impactos negativos causados por eventos adversos que possam comprometer a produção agrícola.

Normalmente, funciona como uma apólice de seguro tradicional, mas é especificamente adaptado para cobrir as perdas no agronegócio e oferece diversas opções de cobertura, permitindo que os produtores escolham a proteção que melhor atende às suas necessidades específicas.

A modalidade mais comum contratada pelo produtor é o seguro de produção, que é aquele que cobre os custos diretos de produção, que envolvem os insumos (sementes, adubos, fertilizantes, defensivos) e a mão de obra, em caso de perda total ou parcial da colheita, garantindo que os produtores possam recuperar os investimentos feitos na produção, mesmo quando a colheita resta comprometida.

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Para contratar o seguro de produção é preciso seguir algumas etapas: 1) em primeiro lugar há todo o processo de contratação, quando o produtor pesquisa e escolhe uma seguradora séria e experiente, que lhe ofereça produtos de seguro agrícola; 2) o produtor deve comparar diferentes opções para encontrar a melhor cobertura e as melhores condições e a Seguradora, por sua vez, realiza uma avaliação dos riscos associados à propriedade rural e às culturas, o que pode incluir visitas técnicas, a análise de histórico de produção, das condições climáticas da região, e outros fatores relevantes; 3) com base nessa avaliação, a Seguradora e o produtor definem as coberturas desejadas, os limites de indenização, e o valor do prêmio do seguro (o custo da apólice) e o contrato é então formalizado.

O “prêmio” é o valor que o produtor paga à Seguradora pela cobertura do seguro. Ele é calculado com base em diversos fatores, incluindo o tipo de cultura, área plantada, histórico de produção, e os riscos específicos da região. O pagamento pode ser feito de forma única ou parcelada, dependendo dos termos acordados com a Seguradora e constantes na apólice.

A apólice de seguro agrícola possui um período de vigência dentro do qual as coberturas são válidas e que geralmente coincide com o ciclo de produção da cultura segurada, desde o plantio até a colheita.

No caso da superveniência de um evento adverso que cause perdas na produção, o produtor deve comunicar imediatamente o sinistro à Seguradora, registrando essa comunicação. Se a comunicação for feita via contato telefônico, o produtor deve anotar o número do protocolo desse atendimento para comprovar que comunicou o sinistro no primeiro momento em que teve conhecimento do mesmo. Se a comunicação for feita por e-mail, já ficará registrada e servirá como prova. O importante é que a comunicação seja feita dentro do prazo estipulado na apólice e que seja registrada pelo produtor.

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A Seguradora enviará seus peritos a campo para avaliar os danos causados, verificando in loco a extensão das perdas e se estas estão cobertas pela apólice. Todo esse procedimento pode incluir a inspeção da área afetada e a análise de documentos e evidências fornecidas pelo produtor.

Com base na avaliação completa dos danos, a Seguradora calcula o valor da indenização de acordo com os termos da apólice, sendo este o valor destinado a compensar as perdas sofridas pelo produtor, até o limite da cobertura contratada.

Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada.

Destarte, ao seguir as etapas descritas, o produtor estará mais bem preparado para escolher a cobertura ideal, contratar o seguro agrícola com tranquilidade e ficar protegido contra os imprevistos que podem prejudicar o seu trabalho no campo, garantindo a segurança da sua produção e da sua renda.

Dra. Kellen Bombonato é advogada

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