Agronegócio fortalece estratégias de RH para reter talentos

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Contar com um departamento de Recursos Humanos (RH) estruturado, que valorize e invista no desenvolvimento dos colaboradores, tem se tornado um diferencial competitivo para empresas de todos os segmentos. No agronegócio, essa realidade se intensifica à medida que o setor busca não apenas atrair, mas também reter talentos, reduzindo a rotatividade e promovendo um ambiente de trabalho mais estruturado.

“Historicamente, o agronegócio brasileiro contou com uma presença expressiva de trabalhadores atuando sem registro formal. No entanto, com as novas exigências do mercado, esse cenário vem se transformando. Pequenas e médias empresas do setor passaram a investir em políticas de RH que antes eram privilégio das grandes corporações”, explica Marcelo Ciccone, sócio-fundador e diretor-geral da TudoNoBolso.

Apesar dos avanços, Ciccone ressalta a importância de adaptar as estratégias às especificidades do agronegócio, identificando o que realmente impacta a satisfação e a produtividade dos profissionais. Um exemplo disso é a prática de feedback, ainda pouco explorada, mas essencial para otimizar processos e melhorar o desempenho das equipes. “Revisar a forma como a comunicação ocorre dentro dessas empresas é um passo fundamental. Para isso, é indispensável capacitar gestores, garantindo que tenham uma abordagem clara e eficaz ao orientar seus times”, pontua.

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Outro desafio enfrentado pelo setor é a dificuldade de encontrar mão de obra especializada. Apesar da forte tradição rural do Brasil, a crescente demanda por profissionais qualificados tem tornado a contratação um processo cada vez mais complexo. Diante desse cenário, as empresas têm apostado em parcerias com programas de capacitação e treinamento, além de oferecer planos de carreira estruturados para atrair talentos comprometidos com o crescimento profissional.

A oferta de benefícios também desponta como um fator determinante na retenção de colaboradores. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Robert Half, mais de 50% dos entrevistados manifestaram interesse em que seus empregadores proporcionassem descontos e parcerias com outras empresas. Nesse contexto, algumas companhias do setor têm recorrido a fornecedores especializados, como a TudoNoBolso, que disponibiliza um amplo portfólio de benefícios e soluções de crédito aos colaboradores de seus parceiros.

O modelo de negócio da fintech contempla descontos em mais de 150 estabelecimentos, incluindo farmácias, varejo, turismo e gastronomia, além da oferta de crédito consignado privado, modalidade com taxas de juros mais atrativas. A implementação é gratuita para as empresas, e a plataforma, de fácil acesso, permite que os colaboradores gerenciem seus benefícios diretamente pelo aplicativo, sem burocracia. Para o RH, a ferramenta proporciona uma visão ampla da equipe e auxilia na gestão de pessoas de forma mais eficiente.

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“O agronegócio está em constante evolução, e a gestão de pessoas precisa acompanhar esse dinamismo. O RH deixou de ser apenas um setor administrativo para se tornar um parceiro estratégico essencial ao crescimento dos negócios. Sua atuação impacta diretamente a reputação da empresa, bem como sua capacidade de atrair e reter talentos”, conclui Ciccone.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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