Opinião

Ainda dá tempo de salvar o ano?

A partir disso, todos podem pensar no que ainda dá para resolver esse ano, não arrastando tantos problemas para 2025. Assim, a ferramenta te ajuda a trazer clareza e foco, o que vai auxiliar nesse processo de escolha do que deve ser olhado primeiro e também como podem ser feitos os ajustes, que em uma gestão por OKRs, podem ser realizados de forma constante com base em resultados, o que permite recalcular a rota de forma mais rápida.

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Pedro Signorelli é especialista em gestão

Falta um mês para o final do ano e, enquanto líder, é provável que você esteja pensando que tudo que já tinha que ser feito, provavelmente já foi feito. E que por estarmos próximos do fim, não dá mais tempo de reverter alguma situação complexa que tenha acontecido ou algum erro que ocorreu durante o caminho e que não foi possível revertê-lo. Porém, será que não dá para fazer nada mesmo?

É normal estarmos cansados, pois quando chega essa época do ano, queremos mesmo é que acabe, para que possamos começar tudo de novo, de uma nova forma, como se fosse uma página em branco. Mas não é tão simples quanto parece, ainda mais quando existem processos que já foram abertos e que precisam de uma conclusão, para que você possa seguir com outros.

A verdade é que a partir do momento em que acreditamos que não podemos fazer mais nada, acabamos ficando estagnados e empurramos com a barriga algumas questões para o ano que vem, o que não é bom. Se você não resolver esse problema hoje, será como um fantasma, pois não vai desaparecer no próximo ano num passe de mágica. Pior, pode ter até aumentado de tamanho e sua resolução ter se tornando ainda mais difícil.

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Você pode estar pensando, como eu endereço? Os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, podem ser úteis, afinal, uma de suas premissas é trazer o time para ajudar, para que seja feito um trabalho em equipe que, muito provavelmente, vai ser melhor para endereçar o tema. O gestor pode sentar com seus colaboradores e  começar a fatiar o boi para comê-lo em bifes, fazendo uma lista das dores e definindo assim o grau de prioridade.

A partir disso, todos podem pensar no que ainda dá para resolver esse ano, não arrastando tantos problemas para 2025. Assim, a ferramenta te ajuda a trazer clareza e foco, o que vai auxiliar nesse processo de escolha do que deve ser olhado primeiro e também como podem ser feitos os ajustes, que em uma gestão por OKRs, podem ser realizados de forma constante com base em resultados, o que permite recalcular a rota de forma mais rápida.

No entanto, é muito importante ter em mente que não é viável arrumar todos os pontos nos 45 minutos do segundo tempo. Para que dê certo, o time precisa estar bem dimensionado para endereçar o que é possível arrumar agora, e criar um backlog das outras demandas que vão levar mais tempo ou não merecem ser atacadas agora. Não adianta se desesperar querendo mexer em tudo, para depois ter o dobro de trabalho e arrumar de novo. Vai acabar sendo pior e dando mais dor de cabeça.

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Por essa razão, é essencial que o gestor utilize as ferramentas que estão disponíveis a seu favor e conte com o apoio dos colaboradores, para que assim consiga fechar 2024 com um saldo positivo e sem muitas pendências. Ainda dá tempo de salvar o ano, você só precisa se organizar melhor, estabelecendo metas de longo, médio e principalmente curto prazo, nunca esquecendo de trabalhar por resultados. Isso faz toda a diferença!

Pedro Signorelli é especialista em gestão

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Nova meta climática brasileira acelera economia verde e convida jovens à liderança dessa transformação

Essa nova meta climática também reforça a necessidade de adaptar o sistema educacional às demandas de um mercado que valoriza práticas sustentáveis. É preciso criar um ambiente em que os novos talentos possam se desenvolver e inovar, garantindo um equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental. Ainda que haja incertezas sobre como ou se o Brasil alcançará a meta estabelecida, uma coisa é certa: investir em educação e formação técnico-profissional será decisivo para construir um futuro mais sustentável, em que jovens talentos liderem a transição para uma economia equilibrada e resiliente.

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Vinicius Tondolo é Diretor Executivo de Educação da Demà

Durante a COP29, o Brasil anunciou sua nova meta climática: reduzir em 67% as emissões de gases de efeito estufa até 2035. Esse compromisso, embora significativo, ainda está aquém de metas mais ambiciosas, como a do Reino Unido, que projeta uma redução de 81%. No entanto, essa decisão marca um passo importante em direção a um desenvolvimento econômico mais sustentável e resiliente. Trata-se de uma transição urgente e transformadora que impactará não apenas o meio ambiente, mas também o mercado de trabalho, ao impulsionar a criação de uma economia forte, baseada em sustentabilidade, inovação e equilíbrio ambiental.

Essa transição promoverá o crescimento de empregos verdes em setores estratégicos para nossa economia, como energias renováveis, tecnologias limpas e eficiência energética. Além disso, exigirá um nível mais elevado de consciência ambiental em toda a cadeia produtiva global. Vamos aprender técnicas que aliam geração de renda à conservação ambiental, ao equilíbrio ecológico e a uma visão de neutralização, ainda que não eliminemos completamente o uso de combustíveis fósseis. Contudo, para que essa transformação seja justa e inclusiva, é indispensável investir em educação e formação técnica.

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Na Demà, por exemplo, a capacitação de jovens é uma prioridade inegociável. A organização, com mais de três décadas de atuação, transforma realidades por meio da educação e do trabalho, preparando jovens pelo Brasil para que sejam protagonistas no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, alinhada às demandas do futuro. Além disso, trabalhamos com iniciativas de capacitação comprometidas com justiça social e empoderamento econômico, que oferecem ferramentas para que os jovens possam não apenas se adaptar, mas liderar a transição para uma economia verdadeiramente verde e inclusiva.

Essa nova meta climática também reforça a necessidade de adaptar o sistema educacional às demandas de um mercado que valoriza práticas sustentáveis. É preciso criar um ambiente em que os novos talentos possam se desenvolver e inovar, garantindo um equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental. Ainda que haja incertezas sobre como ou se o Brasil alcançará a meta estabelecida, uma coisa é certa: investir em educação e formação técnico-profissional será decisivo para construir um futuro mais sustentável, em que jovens talentos liderem a transição para uma economia equilibrada e resiliente.

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Vinicius Tondolo é Diretor Executivo de Educação da Demà

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